sábado, 30 de março de 2013
VINDE À LUZ!
O livro mais vendido do mundo e que narra a história da humanidade desde os primórdios da civilização, a Bíblia Sagrada, conta que o Senhor falou a Moisés dizendo:
«Vai, desce, porque o teu povo, aquele que tiraste do Egito, está pervertido.»
Relendo as escrituras, verificamos que Deus escolheu um povo a quem confiar as Suas promessas.
A história da salvação de antemão anunciada, narrada e explicada pelos autores reconhecidos como profetas, encontra-se nos livros do Antigo Testamento. E os que creem aceitam esses testemunhos como a inspiração da verdadeira palavra de Deus, o que faz com que esses livros conservem um valor perene, por mais que, ao longo dos séculos, forças que veem nos dogmas religiosos obstáculos às suas "Novas Ordens" de controle da sociedade tentem, insistentemente, desmoralizar seus seguidores para substituir a crença na Palavra pela obediência às suas determinações.
O Senhor alertou: "E o povo será oprimido; um será contra o outro, e cada um contra o seu próximo; o menino se atreverá contra o ancião, e o vil contra o nobre."
Isaías 3:5
Os opressores do meu povo são crianças, e mulheres dominam sobre ele; ah, povo meu! Os que te guiam te enganam, e destroem o caminho das tuas veredas.
Isaías 3:12
Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!
Isaías 5:20
É perceptível a dor de um Pai diante da maldade de seus filhos. Nem por isso desiste ou abandona, simplesmente aponta caminhos e convoca alguns de seus filhos para que nos conduza nessa jornada. Vai quem quer, cada qual no seu tempo, mas ninguém pode alegar ignorância porque o anúncio antecede à Sua vinda. Está tudo lá, no Velho Testamento.
Tais livros, apesar de conterem imperfeições, revelam a sabedoria humana desde o início de tudo, o que caracteriza a existência de uma orientação pedagógica desde que surgiu a primeira forma de vida racional. Não há, portanto, como negar que há um Criador que nos transmite, de alguma maneira, os princípios necessários à boa convivência, os mesmos que os intolerantes a essa ideia tentam subverter. Não me refiro aos ateus ou aos seguidores de religiões não cristãs, mas aos que não respeitam, pior, atacam e tentam aniquilar qualquer forma de ligação do homem com o divino.
Insisto na observação de que tanto a leitura quanto a interpretação da história devem sempre considerar as circunstâncias culturais e a época em que ocorreram os fatos. Servem, sobretudo, como lição para que momentos obscuros não se repitam.
Mas a força da fé resiste e os devotos perseveram. Por isso, os fieis recebem tais ensinamentos como admiráveis tesouros, nos quais confiam e buscam praticar no seu dia-a-dia, como também no caminho para a salvação.
Assim fala o Senhor, ainda na leitura de Isaías: «Eu respondi-te no tempo da graça, e socorri-te no dia da salvação. Defendi-te e designei-te como aliança do povo, para restaurares o país e repartires as heranças devastadas, para dizeres aos prisioneiros: ‘Saí da prisão!’ E aos que estão nas trevas:‘Vinde à luz!’ Ao longo dos caminhos encontrarão que comer, e em todas as dunas arranjarão alimento...»
A pregação do Novo Testamento manifesta a plena significação à nova Aliança que, para os cristãos, está alicerçada no sangue de Cristo.
Os Evangelhos iluminam e explicam Seus passos entre nós, os quais vivenciamos nas cerimônias religiosas e, no dia da Ressurreição, enfim exultamos de alegria.
"FELIZ PÁSCOA!"
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