terça-feira, 30 de abril de 2013

DILMA, MAIS CANDIDATA QUE PRESIDENTE

Foto: Luiz Wolf

Enquanto País enfrenta caos logístico, Dilma faz campanha para 2014

A ausência de um projeto de nação e a falta de planejamento estratégico causa embaraços e perdas para o País, como no caso dos portos, que leva o Brasil a deixar de receber pelo menos US$ 83 bilhões apenas com o custo logístico.

Mas apesar de os problemas estruturais exigirem a imporem à chefe de Estado atenção e dedicação redobradas, a presidente da República assumiu a condição de candidata, e prematuramente passou a direcionar a sua agenda à consolidação de sua candidatura para 2014.

Esta crítica sobre a inadequada postura da presidente Dilma diante dos desafios que se impõem ao crescimento da economia brasileira foi feita na sessão plenária desta segunda-feira, pelo senador Alvaro Dias.

O senador citou o editorial do jornal “Estado de S.Paulo”, que afirma ser difícil de dizer “onde termina a presidente e onde começa a candidata, embora tenha um país a administrar”.

Segundo afirmou Alvaro Dias, “as ações e deslocamentos da presidente são minuciosamente calculados à luz das próximas eleições. Entretanto, não é possível reverter o atual cenário de adversidades generalizadas priorizando o marketing e o palanque próximo.

As deficiências de nossa infraestrutura logística se agravam a cada dia. Os sistemas rodoviários e ferroviários estão esgotados. O sistema portuário brasileiro é um dos mais lentos do mundo. Mas lamentavelmente, vemos que, diante dos problemas, o governo privilegia o curto prazo em detrimento do amanhã”, afirmou o senador do PSDB do Paraná. 
(Postado por Eduardo Mota – assessoria de imprensa do senador Álvaro Dias)

O PT AVANÇA USANDO GRUPOS OU INSTITUIÇÕES COMO MASSA DE MANOBRA OU OS ELIMINANDO... COM MÉTODO


Marco Maia é a evidência que encabrestar o Supremo segue sendo pauta prioritária do PT, bem como censurar a imprensa e impedir a alternância no poder. É método!

Reinaldo Azevedo
(...) Essa história de que se faz muito barulho por nada quando se apontam os arreganhos autoritários do PT é coisa de quem prefere ignorar os fatos em nome ou da boa convivência com as fontes — há jornalista que ainda acha que marca um golaço se recebe em primeira mão a informação de qual setor da economia vai ganhar um presentinho de Guido Mantega — ou em razão de adernamento ideológico mesmo. 
O clichê é outro: não é loucura, é método. 
(...)
Lula herdou um país com as instituições funcionando. Não havia crise nenhuma. Havia dificuldades episódicas, sim, mas a realidade era bem outra. O país vinha de uma grande conquista: domar a inflação. O Real havia tirado alguns milhões da miséria. As promessas de Lula seduziram, mas havia um patamar que ninguém estava disposto a negociar. E aí? Ora, a agenda continuava e continua a mesma. A questão é saber como fazer.
Tentativas de controlar a imprensa foram muitas e ainda estão em curso; tentativas de controlar o Supremo, também, por meio da indicação de nomes ideologicamente alinhados com a teses gerais do partido. O problema é que a receita não deu muito certo. Alguns dos escolhidos, embora comungassem daquela metafísica, preferiram o direito à subserviência — há subservientes também, mas ainda não conseguem fazer a maioria. O partido se dedica agora a tentar emplacar uma reforma política que dificulte ao máximo a alternância de poder: o pilar desse projeto é o financiamento público de campanha; no longo prazo, eles têm claro, é a melhor forma de enfraquecer o PMDB, que pode ser um aliado episódico, mas que, é evidente, é um adversário de longo prazo para a realização plena do projeto hegemônico.
E há, sim, um STF no meio do caminho. 
Todas aquela corja bolivariana (e associados) conseguiu enfrentar os juízes e botar o guizo no pescoço dos togados. Por que não aqui? João Paulo Cunha, o deputado condenado por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e peculato; o deputado que, a despeito disso, integra a CCJ da Câmara e vota a favor de um projeto que cassa prerrogativas do Supremo; esse João Paulo Cunha já expressou seu inconformismo, por exemplo, com Joaquim Barbosa: “[Barbosa] Chegou [ao Supremo] porque era compromisso nosso, do PT e do Lula, de reparar um pedaço da injustiça histórica com os negros”. O sentido das palavras é claro: queria lá um ministro que se comportasse como devedor do partido. E há, efetivamente, os que são devedores do partido, não é?, que sabem que não ocupam seus respectivos lugares por notório saber jurídico, por notória experiência jurídica, por qualquer notoriedade, em suma, oriunda de seu trabalho na esfera do direito.
O partido tem algumas urgências; não pode esperar. É preciso acuar o Supremo e logo! Numa evidência, então, de que a PEC bolivariana do deputado Nazareno Fonteles não era só uma chicana individual, veio a público o deputado Marco Maia (RS). Ele promete, agora, apresentar outra PEC, que, segundo anuncia, busca impedir que uma liminar concedida por um ministro paralise a tramitação de um projeto de lei. E saiu soltando os cachorros no Supremo.
Marco Maia é uma figura típica de um petismo hipertrofiado. Quando o partido era pequeno ou médio e estava na oposição, seus parlamentares costumavam ser experimentados líderes sindicais ou conhecidos, vamos dizer, políticos de opinião… Maia já representou a chegada do baixo clero ao topo. Como presidente da Câmara, imaginem!, era o segundo homem na linha sucessória, presidente da República à parte. Depois de ter chegado a tal cargo, pode não ter se transformado num cardeal do PT — isso, ele nunca será —, mas já não é mais um frei dos pés descalços. 
Ao anunciar que continua empenhado em quebrar a espinha do Supremo, evidencia, uma vez mais, que se trata de um projeto do partido, em consonância com que se vem fazendo na América Latina.
Em certo sentido, é um vexame para o PT ser o maior partido de esquerda do subcontinente (exceção feita ao cubano, mas esse não conta porque é proibido haver outras legendas no país), liderar o governo há quase 11 anos na maior economia da região, e tudo isso com um Judiciário que ainda pode ser considerado independente.
Não vão desistir, não, de encabrestar o Supremo. Como não desistiram de controlar a imprensa. Como não desistiram de impedir a alternância de poder. E por que fazem tudo isso? Porque não conseguiriam se eleger dentro das regras da democracia??? Claro que conseguiriam! Tanto é assim que conseguiram.
O problema é que sua natureza autoritária é mais forte do que qualquer parâmetro racional que explique a realidade. É um caso de ódio à democracia, que tem história. Eles são os herdeiros de um pensamento que vislumbra a superação da contradição por meio da eliminação do contraditório. A oposição, até agora, não conseguiu dar combate. Em certo sentido, o petismo heavy metal tem razão ao identificar a verdadeira oposição em áreas do Supremo (não em todo ele) e da imprensa (não em toda ela). Com efeito, é nesses nichos que ainda se cultivam os valores democráticos plenos. São, sim, oposição: oposição ao autoritarismo e ao método de usar mecanismos da democracia para solapar o próprio regime democrático.

UM EXEMPLO DE HONRA E DE SABEDORIA

Índios dizimam PT em Roraima. Um belo exemplo para o Brasil.

No Coturno

Antes de Raposa Serra do Sol, o PT dava banho em Roraima. Depois de Raposa Serra do Sol, não há um só deputado estadual, federal ou vereador em Boa Vista do partido naquele estado destroçado. O governador é tucano. Dilma levou uma esfrega do Serra em 2010, assim como Lula já havia sido derrotado por Alckmin em 2006.

Este é o exemplo a ser seguido pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Bahia, onde a FUNAI, sob a vista grossa da Dilma, está expropriando legítimas propriedades rurais, como fez em Roraima. Leia aqui o post do Questão Indígena.

E assista esta declaração de amor à Dilma, feita por um pequeno produtor rural, expulso da sua terra pelo PT do Gilberto Carvalho e do Paulo Maldos.

O RISCO BOLIVARIANO

Com petistas, todo cuidado é pouco. O país assistiu, nos últimos dias, a uma tentativa escancarada de ataque à democracia. Enquanto artistas da esquerda caviar protestavam contra o pastor Feliciano, dando beijos uns nos outros, os "mensaleiros" da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) tentavam usurpar o poder do STF à surdina. Montesquieu ficaria horrorizado com tanto descaso à divisão entre os poderes.

A autoria da proposta de emenda constitucional aprovada é de Nazareno Fonteles, deputado petista pelo Piauí. Não é sua primeira proposta absurda. Em 2004, ele apresentou um projeto de lei complementar que estabeleceria uma "poupança fraterna". Puro eufemismo: tratava-se de uma medida avançada rumo ao socialismo.

O artigo primeiro dizia: "Fica criado o Limite Máximo de Consumo, valor máximo que cada pessoa física residente no País poderá utilizar, mensalmente, para custear sua vida e as de seus dependentes." Acima desse valor arbitrário definido pelo governo, a renda seria confiscada para essa poupança compulsória coletiva. Uma bizarrice que nos remete ao modelo cubano.

É realmente espantoso que, em pleno século 21, ainda tenhamos que combater uma ideologia tão nefasta quanto o socialismo, que deixou um rastro de escravidão, morte e miséria por onde passou. Mas uma ala petista, com outros partidos da esquerda radical, ainda sonha com essa utopia assassina. Tanto que chegaram a assinar carta de apoio ao ditador coreano!

São os nossos "bolivarianos", que se inspiram no falecido Hugo Chávez, cujo "socialismo do século 21"é exatamente igual ao do século 20. Vide a militarização crescente imposta por Maduro, o herdeiro do caudilho venezuelano, assim como a inflação fora de controle e o aumento da violência. Socialismo sempre estará associado ao caos social e à opressão.

Países que já sofreram na pele com esse regime não querem mais saber de partidos ostentando tal ideologia. A Hungria, seguindo outros países do Leste Europeu, acaba de vetar símbolos nazistas e comunistas. Não há por que proibir a suástica e permitir a foice com o martelo. Ambos representam regimes assassinos, totalitários, antidemocráticos.

Se o socialismo é o mesmo de sempre, a tática para chegar a ele mudou. Hoje, os socialistas tentam destruir a democracia de dentro, ruindo seus pilares, mas mantendo as aparências. Eles aparelham toda a máquina estatal, infiltram-se em todos os lugares, e partem para uma verdadeira revolução cultural, sustentada pelo relativismo moral exacerbado.

Não existem mais valores objetivos, ninguém pode julgar nada, vale tudo, e quem discorda sofre de preconceito e é moralista. Com essa agenda politicamente correta, os socialistas modernos vão impondo uma mentalidade fascista que, em nome da "tolerância" e da "diversidade", não tolera divergência alguma.

Triste é ver que alguns homossexuais aderem a esse movimento, ignorando que o socialismo sempre perseguiu os gays. Chega a ser cômico ver o deputado Jean Wyllys usando boina no estilo Che Guevara, um facínora que achava que os gays tinham de ser "curados" em campo de trabalho forçado.

Como não temos uma oposição política organizada que valha o nome, resta como obstáculo a esse golpe bolivariano basicamente a força de quatro instituições: família, igreja, imprensa e Judiciário. Não por acaso são esses os principais alvos dos golpistas. Eles sempre menosprezam o núcleo familiar tradicional, atacam ou se infiltram nas igrejas (vide a Teologia da Libertação ou a própria CNBB), insistem no "controle social" da imprensa, e desejam diluir o poder do Ministério Público e do STF.

Há até mesmo uns dois ali que mais parecem petistas disfarçados de ministros. Não é exclusividade latino-americana tentar ir por esse caminho. Roosevelt tentou expandir a quantidade de ministros da Suprema Corte para diluir a oposição ao seu "New Deal", claramente inconstitucional. Mas as instituições americanas são mais resistentes e suportaram o golpe. Na América Latina, infelizmente, há terreno mais fértil para populistas autoritários.

Nesse ambiente, os defensores da liberdade e da democracia não podem cochilar jamais. É preciso tomar cuidado com as cortinas de fumaça criadas para esconder o jogo sujo dos bastidores. Foi marcante, por exemplo, a discrepância entre a reação histérica ao pastor Feliciano, e a postura negligente com os "mensaleiros" na CCJ. Estranhas prioridades.

Nossa liberdade corre sério perigo, e seus principais inimigos são os jacobinos disfarçados de democratas. Acorda, Brasil!

Artigo intitulado " O risco bolivariano", de Rodrigo Constantino, publicado hoje, em O Globo

O SALÁRIO DO BRASILEIRO "Ó"!



O cidadão que busca o mínimo de informação sabe que a realidade, no Brasil, é o oposto do tom ufanista apresentado na propaganda do governo. As bravatas são repetidas bovinamente por analistas de televisão e isso serve para enganar ainda mais o povo brasileiro. Os números, porém, desmentem as estatísticas forjadas por marqueteiros.

A verdade é que temos índices medíocres quando se trata de serviços de saúde, qualidade de educação, níveis de segurança, infraestrutura e, como não poderia deixar de ser, nossos salários estão entre os mais baixos do planeta. 

Revejam informação que envergonharia o Brasil se tivéssemos um choque de realidade, já postada aqui e publicada no blog do jornalista Cláudio Humberto:

O crescimento da CLASSE MÉDIA brasileira foi notícia na Noruega, na liderança do bem-estar mundial. Doeu ler que aqui a renda mensal varia de US$ 143 (R$ 291) a US$ 502. Em dólar é ainda mais espantoso.

Lula e Dilma tripudiam da crise financeira nos países ricos, mas omitem que a pobreza americana, por exemplo, corresponde a uma renda anual de até US$ 22.314, o que é considerado padrão de classe alta por aqui. Fazendo-se a conversão para reais, essa renda corresponde à renda de boa parte de nossa atual classe B, que vai de R$ 1.200 a R$ 5.174 por mês, depois que resolveram mudar a METODOLOGIA (esse é o truque).


O salário mínimo dos países em crise, como o britânico, por exemplo, é aproximadamente quatro vezes superior ao nosso. Editorial de O Globo mostra que a renda per capita brasileira é de apenas US$ 12.916, enquanto a inglesa está em quase US$ 40 mil.

Outros dados que deveriam fazer o brasileiro cair na real AQUI.
Para completar esse quadro, leiam o que informa Lucianne Carneiro, em O Globo:

O custo da hora do trabalhador brasileiro é baixo, mas a produtividade também, o que afeta o custo total do trabalho no país. O valor da hora que a indústria paga por aqui é quase o dobro do México, mas cerca de um terço do que se vê nos Estados Unidos e em países europeus.

MÉTODO PETISTA DA DESQUALIFICAÇÃO

Apesar do aparente clima de tranquilidade de ontem, o ex-presidente da Câmara Marco Maia (PT-RS) começou a recolher assinaturas para mais um projeto que deve alimentar o clima de crise entre Legislativo e Judiciário. Ele quer apresentar proposta que impede ministros do STF de suspender, de forma isolada, projeto aprovado pelo Congresso. "Parece que um ministro tomou partido em relação a um debate que está sendo feita na Câmara e no Senado", justificou.

Vários integrantes do PT foram à tribuna da Câmara ontem para criticar Mendes e defender a proposta que reduz os poderes do Supremo. O ex-líder do PT na Casa Fernando Ferro (PT-PE) chamou o ministro de "capitão do mato". Autor da proposta de submeter decisões do Supremo ao Congresso, o deputado federal Nazareno Fonteles (PT-PI) chamou o STF de "cortezinha" que faz "politicagem".

(Folha Poder)

A MERECIDA VAIA DO BRASIL QUE PENSA

Cada frase de Dilma Rousseff no discurso em Campo Grande mereceria uma vaia do Brasil que pensa

CELSO ARNALDO ARAÚJO
Pouco antes do ataque em dilmês-desabafo, disparado por sua bateria antivaias, Dilma Rousseff teve outro rompante, dirigido a um sujeito na plateia que, de repente, se transmutou numa senhorinha que simplesmente repetia seu nome:
“Eu vou voltar ao meu início. Tem um companheiro ali que gosta de falar o meu nome, vocês notaram? Oi. Você fala Dilma, eu falo oi para você. É uma senhora, por sinal. Outro. Agora parou, gente, peralá, deixa eu falar o fim. Tá”.
Por sorte, parou. Porque seria um interminável diálogo de loucos e moucos:
– Dilma
– Oi
– Dilma
– Oi
Peralá: o fato é que madame está muito mal acostumada — há três anos diz as maiores barbaridades, na forma e no conteúdo, um escandaloso tratado de mentiras insinceras que não interessam, e ouve “Dilmá, Dilmá, Dilmá” da plateia amestrada. Quando alguém, de outro tipo de plateia, diz seu nome sem o afetuoso acento agudo na última sílaba, a coisa fica grave.
Aliás, esse discurso de Campo Grande já nasce histórico, não só pelas primícias das vaias como por ter sido, até o momento, a mais longa manifestação em dilmês já registrada: 49min36s.
O Portal acaba de colocar no ar sua espantosa transcrição literal — e, como de costume, cada frase mereceria uma vaia do Brasil que pensa, a começar da primeira:
“Eu saúdo todos os estudantes, todas as crianças do nosso país que têm e que carregam consigo o nosso futuro”.
Nesse discurso, a cabeça aérea que prometera 800 aeroportos agora voa ainda mais alto para o território do nunca, a bordo de aeronaves que rasgarão essas pistas-fantasmas:
“Vamos subsidiar assentos nos aviões, para que eles se tornem competitivos, ou seja, nós pagamos a diferença entre a passagem de ônibus e o preço médio da passagem de aviação, para aviões regionais nós vamos bancar”.
E só faltava essa: Dilma Rousseff, tentando fazer embaixadinhas com a Copa do Mundo, ainda teve a audácia de citar Nelson Rodrigues, em dilmês. Foi exatamente assim, segundo o Portal do Planalto:
“E ele dizia uma coisa, e eu queria dizer isso para vocês. Ele dizia que se uma equipe entra… eu não vou citar literalmente, não, mas se uma equipe entra para jogar com o nome Brasil, se ela entra para jogar com o fundo musical do Hino Nacional, então ela é a pátria de chuteiras”.
Dilma faz Nelson Rodrigues soar muito pior que José Sarney em seus piores momentos. Justo Nelson Rodrigues, o genial escritor que colocou a vaia em seu devido lugar. Se Dilma soubesse ler, e lesse Nelson Rodrigues sem citá-lo de orelhada como se fosse uma pessoa ainda na fase da pré-aquisição da linguagem, ela talvez entendesse as vaias que recebeu em Campo Grande e com elas se consolasse, sem rodar a havaiana.
Além de decretar que a vaia é o aplauso dos descontentes, escreveu Nelson:
“A grande vaia é mil vezes mais forte, mais poderosa, mais nobre do que a grande apoteose. Os admiradores corrompem”.
Leia-se: o lulopetismo corrompe.

PAUTA ERRADA NO LUGAR ERRADO

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira (29) que o governo irá subsidiar passagens em voos regionais para torná-los mais competitivos. "Vamos subsidiar assentos dos aviões para que se tornem competitivos", afirmou Dilma, durante cerimônia de entrega de ônibus escolares a prefeitos em Campo Grande (MS).

"Nós pagamos a diferença entre a passagem de ônibus e o preço médio da passagem de aviação. Para aviões regionais nós vamos bancar." A presidente disse também que serão investidos R$ 201 milhões em oito aeroportos regionais no Mato Grosso do Sul.

A presidente foi vaiada diversas vezes no evento por produtores rurais que protestavam contra o sistema atual de demarcação de terras indígenas. Dilma chegou a interromper o discurso para falar com os manifestantes. "Eu acho bom vocês gritarem. Democracia é isso. Só deixem eu concluir", afirmou.

A petista também cometeu uma gafe e trocou Mato Grosso por Mato Grosso do Sul. Ao ser vaiada, pediu desculpas e se corrigiu. "Vocês me desculpem. Mato Grosso do Sul sempre vai me lembrar de Bonito", prosseguiu. Ela já havia feito a mesma confusão em 2005, quando era ministra de Minas e Energia, em Sidrolândia (MS).

(Folha Poder)

A imagem acima mostra as condições das rodovias em Mato Grosso do Sul, o que penaliza quem produz e quem transporta mercadorias. Mas Dilma acha mais importante bancar passeio de avião.

DILMA CONVOCA GILBERTO CARVALHO PARA SER VAIADO EM SEU LUGAR

Dilma se esconde no Dia do Trabalhador. Onde foi parar aquela enorme popularidade?

No Coturno

Presidenciáveis usarão as comemorações do 1º de Maio, amanhã, para fazer críticas à pauta trabalhista do governo. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) e a ex-senadora Marina Silva já confirmaram presença em evento da Força Sindical, em São Paulo.

Convidada para comemoração da CUT, também na capital paulista, a presidente Dilma Rousseff não irá - sindicalistas já disseram que a petista seria alvo de manifestantes.

Ontem, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou que o governo tem "muito o que comemorar" no 1º de Maio. Ele representará Dilma nos eventos da CUT e da Força Sindical.

HADDAD PROPÕE MENOS DE 1% DE AUMENTO

Estadão

Profissionais de educação da rede municipal de São Paulo decidiram entrar em greve na próxima sexta-feira, 3 de maio. Os servidores, ligados ao Sindicato dos Profissionais em Educação Municipal (Sinpeem), fizeram nesta segunda à tarde manifestação em frente à Prefeitura, no centro, e chegaram a fechar a Rua Líbero Badaró e o Viaduto do Chá.

Entre as reivindicações, reajustes de 6,55% retroativo a maio de 2011, 4,61% relativo a maio de 2012 e mais 5,6% neste ano. O governo propôs reajuste de 0,82%, além de 11,46% a partir de 2014 – dividido em cinco parcelas. A categoria não aceitou a proposta.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

SERÁ QUE OS PAIS CONHECEM O MATERIAL ESCOLAR DISTRIBUÍDO PELO GOVERNO DO PT?

Confesso que estou chocada e acredito que qualquer pessoa minimamente preocupada com o futuro de nossas crianças também ficaria se soubesse o que está acontecendo nas escolas.

O que está em curso em nosso país realmente é estarrecedor, mas o que me deixa revoltada é o silêncio da maioria das Igrejas, tanto é que certos fatos escandalosos não repercutem porque não são tratados como deveriam. Fico horrorizada com a conivência de religiosos que fazem parte da base ajoelhada, como também com aqueles que não participam diretamente da política, mas apoiam um desgoverno sem escrúpulos, com os que são responsáveis por publicações  sempre favoráveis ao poder nessa última década, com quem lança MANIFESTOS para as campanhas do PT e faz até vigília para orar pela vitória do partido.

Antes de assistir ao vídeo abaixo, recomendo a leitura de trecho da Bíblia (Evangelho segundo João) e o comentário feito por Joseph Ratzinger (Bento XVI, Papa de 2005 a 2013), mesmo para os que não creem na Palavra de Cristo ou em religião alguma.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quem recebe os meus mandamentos e os observa esse é que Me tem amor; e quem Me tiver amor será amado por meu Pai, e Eu o amarei e hei-de manifestar-Me a ele.» 
Perguntou-lhe Judas, não o Iscariotes: «Porque te hás-de manifestar a nós e não te manifestarás ao mundo?» 
Respondeu-lhe Jesus: «Se alguém me tem amor, há-de guardar a minha palavra; e o meu Pai o amará, e Nós viremos a ele e nele faremos morada. 
Quem não me tem amor não guarda as minhas palavras; e a palavra que ouvis não é minha, mas é do Pai, que me enviou». 

Judas Tadeu pergunta: «Senhor, porque é que Te manifestas a nós e não ao mundo?» 
A resposta de Jesus parece passar ao lado desta pergunta: «Se alguém Me ama, viverá segundo a Minha palavra, Nós viremos a ele e faremos nele a Nossa morada». 

Na verdade é a resposta exata à pergunta do discípulo e à nossa pergunta sobre o Espírito. Não se pode expor o Espirito de Deus como uma mercadoria. Só O pode ver aquele que O traz em si. Ver e vir, ver e permanecer, andam aqui juntos e são indissociáveis. 

O Espírito Santo permanece na palavra de Jesus e não se obtém a Palavra com discursos, mas através da constância, através da vida.
*
Pergunto: Cadê a constância e os exemplos de vida e de coragem, salvo raras exceções, como é o caso da pastora do vídeo abaixo?



AQUI, AQUI e AQUI mais algumas informações sobre a desastrada condução da Educação na Era PT.

CORRUPÇÃO GALOPANTE DESMASCARA MARKETING DA "FAXINA"



Dos 45 mil alertas registrados pela CGU em 2012, 78% se relacionavam a compras do governo. O restante se dividiu em terceirização (13%) e cartões corporativos (9%).  Não há por parte do governo, contudo, um acompanhamento centralizado dos alertas, enviado aos gestores de cada área afetada.

O sinal amarelo da corrupção dentro do governo acendeu 45 mil vezes só no ano passado, segundo o relatório de gestão concluído em março pela CGU (Controladoria-Geral da União), principal órgão de controle federal. A marca é 21,6% maior que os 37 mil alertas de transações atípicas contabilizados em 2010 pela CGU ao monitorar licitações públicas, gastos com cartões, diárias e passagens, além de terceirização na esfera federal.

Para o secretário-executivo da CGU, Carlos Higino Ribeiro de Alencar, o aumento está mais relacionado os novos mecanismos de controle. "Estamos cada vez mais cruzando dados e informações", disse, comparando o trabalho feito com o das operadoras de cartão de crédito, capazes de identificar padrões e desvios de gastos.

Os alertas das despesas do governo federal se enquadram em 40 tipos de possíveis casos de fraudes e irregularidades com recursos públicos que, para a CGU, merecem ser averiguados. Entre elas, estão vínculo societário entre licitantes, pregões nos quais a melhor proposta não venceu, gastos acima de R$ 200 com combustível ou de R$ 1.500 com cartão e servidor demitido que vira terceirizado. Alencar afirma que, dependendo da "trilha", é possível identificar facilmente fraudes como pagamento de pensões e aposentadorias a pessoas mortas ou casos de má gestão como compras de passagens mais caras feitas às vésperas de uma viagem.

O uso de cartões corporativos nos fins de semana também podem se confirmar como ato irregular. Um dos alertas da CGU foi o da compra de um equipamento para uma nova rede de computadores de uma agência de regulação. A empresa vencedora ofereceu R$ 17,9 mil, desbancando propostas de R$ 9.700, R$ 9.800 e R$ 11,1 mil. As três foram desclassificadas por não atenderem a todos os requisitos da licitação. Segundo Higino, é comum empresas não qualificadas oferecerem preços mais baixos para desestimular concorrentes e garantir a vitória de uma associada. 

(Folha de São Paulo)

MEDIDAS ECONÔMICAS DE DILMA SÃO INEFICAZES


Economistas ouvidos neste fim de semana pela Agência Brasil, o portal de notícias oficial do governo federal, duvidam da eficácia das ações tomadas até agora pelo Palácio do Planalto, voltadas para a redução de impostos para determinados setores da economia e o aumento dos gastos públicos. 

Para Carlos Eduardo Freitas, ex-diretor do Banco Central, o foco das medidas econômicas está errado. Segundo ele, o Brasil não está crescendo pouco por causa da falta de demanda, mas da baixa taxa de investimento. 

“Estimular o consumo, como o governo está querendo fazer, só pressiona a inflação, enquanto o real problema está do lado da oferta“, diz. 

Para ele, o baixo crescimento se deve à mudança de política econômica do governo, que provocou temor nos empresários em relação ao futuro do país e restringiu os investimentos. 

O professor titular da UFRJ, Reinaldo Gonçalves, também acredita que as medidas estão no rumo errado, mas por diferentes motivos. Para ele, é necessário estimular a demanda em tempo de crise, mas as medidas devem beneficiar toda a economia, não apenas determinados setores com poder de barganha escolhidos pelo governo

“O empresário só investe se tiver certeza de que terá demanda para seus produtos. O governo só tem reduzido tributos para determinados segmentos da economia, o que transformou a política econômica em um balcão de negócios.”, disse. 

MINISTRO DEVE SE EXPLICAR SOBRE COBRANÇA DE PROPINAS

Minha Casa: Comissão também pode convocar ministro das Cidades

O Globo

O deputado Otavio Leite (PSDB-RJ), presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) da Câmara dos Deputados, vai apresentar nesta segunda-feira requerimento de convocação do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (foto abaixo), de técnicos do ministério e empresários para deporem sobre as denúncias de cobrança de propinas a pequenos construtores que participam do programa Minha Casa Minha Vida, reveladas pelo GLOBO.

— Neste momento será valioso ouvir o ministro, a burocracia pública e denunciantes na Comissão, que tem legitimidade para convocá-los - disse neste domingo Otávio Leite, que pretende convocar técnicos do Ministério responsáveis pelo programa e representantes das empresas de assessoria e construtoras envolvidas no esquema.


MUITAS TENTATIVAS DE GOLPE, A QUALQUER MOMENTO ALGUM PODE DAR CERTO

Golpes pendentes, por Ricardo Noblat

Perguntaram na semana passada a José Guimarães, líder do PT na Câmara, o que ele achara da aprovação pela Comissão de Constituição e Justiça da emenda à Constituição que confere ao Congresso a última palavra sobre certas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF).

Irmão do mensaleiro José Genoino, Guimarães chefiava, em 2005, o cidadão preso com dólares dentro da cueca, episódio memorável da história recente do PT.

Primeiro Guimarães respondeu que seu partido nada tinha a ver com o assunto.

Segundo, que por isso mesmo o assunto não fora discutido pelos deputados do PT.

Terceiro, que nem mesmo ele sabia que a emenda seria logo votada no plenário da Câmara.

Por último, que a repercussão alcançada pela aprovação da emenda na Comissão não passava de um desprezível "factóide".


Guimarães mentiu.

O PT tinha e tem a ver com o assunto, sim, porque petista é o autor da emenda apresentada em 2011, e petista o presidente da Comissão que resolveu agora pô-la em votação.

De resto, votos petistas, como os dos mensaleiros Genoino e José Paulo Cunha, ambos condenados pelo STF, ajudaram a aprovar a emenda.

O PT estava prontinho para aprovar a emenda no plenário, mas aí...

Aí a repercussão do fato fora do Congresso foi de tal monta que o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), achou recomendável por o pé no freio.

Cabe ao STF interpretar a Constituição e cuidar para que ela seja respeitada. Aos demais poderes da República, cabe acatar as decisões do STF. Se algumas delas lhes parecerem absurdas, é ao STF a que devem recorrer à espera de que sejam revistas.

O PT e seus aliados servis ignoraram a Constituição e conspiraram contra o Estado de Direito no país. Isso é golpe. No caso, tentativa de golpe abortada pelo efeito da repercussão que Guimarães preferiu chamar de "factóide'.

Se a emenda prosperasse, deputados e senadores decidiriam, em última instância, se valeria ou não o que eles próprios aprovassem. O STF poderia ser fechado e a chave jogada fora. Não faria mais falta.

O extraordinário nisso tudo foi que somente um membro do governo protestou contra o que estava em curso: Michel Temer, o vice-presidente.

Nada impedia que mesmo em viagem ao exterior, Dilma se pronunciasse a respeito - mas não o fez.

O ministro da Justiça recolheu-se ao silêncio. Assim como os demais ministros.

Omissos, todos! Para não chamá-los de coniventes com o golpe frustrado.

Não foi o único que se tentou aplicar na semana passada.

Aprovado na Câmara, estava para ser aprovado no Senado o projeto de lei que praticamente aniquila a possibilidade de criação de novos partidos, impedidos de dispor de tempo de propaganda eleitoral e de recursos do Fundo Partidário.

De resto, o projeto aumenta o tempo de propaganda do candidato que dispuser de maiores apoios - leia-se: Dilma.

O STF concedeu liminar sustando a votação do projeto. Ele foi concebido sob medida para evitar que a ex-senadora Marina Silva monte seu partido e com ele concorra à sucessão de Dilma.

No ano passado, Gilberto Kassab, ex-prefeito de São Paulo, fundou o PSD, a quem o STF assegurou o direito de usar o tempo de propaganda eleitoral e a fatia dos recursos do Fundo Partidário correspondentes ao número de parlamentares que a ele aderiram.

Perguntas que insistem em ser feitas: por que o STF negaria a novos partidos o que garantiu ao PSD, que apoiará Dilma?

A pouco mais de um ano das próximas eleições é razoável alterar regras que as disciplinam?

A ex-faxineira ética não se envergonha do que anda patrocinando?

Para se manter no poder qualquer forma de fazer política vale a pena?

O QUE ESPERAR DE UM PAÍS CUJOS GOVERNANTES CLAMAM A INOCÊNCIA DOS MAUS?

Tenho lido alguns comentários sobre a questão da violência, cada vez mais incontrolável nesses tempos em que há uma pauta que condena a vítima enquanto se relativiza o crime onde reina a impunidade. 

Deixo o link de alguns textos que tratam do assunto exatamente nesses termos, pois não me conformo com a falta de reação dos brasileiros com as constantes manifestações de apreço das autoridades do governo ao bandido, os mesmos que nunca se solidarizam com quem sofre a agressão ou com os familiares dos que são brutalmente assassinados.

Leiam algo sobre isso AQUI, AQUI e AQUI

Percebam a necessidade de um intenso debate sobre o tema da violência para que sejam colocados os pingos no "is" antes que mais pessoas passem a considerar que o devido encarceramento de delinquentes, ao menos para evitar que continuem livremente cometendo crimes, é um ato de vingança, como querem nos fazer crer, enquanto se justifica seus crimes, o que realmente é um ato de vingança contra a sociedade. Mas nesse caso, só falta seus defensores dizerem que os bandidos têm o direito de roubar, matar, sequestrar e até de "isqueirar".

Não esqueço do caso Eloá, quando certa ministra acusou a mãe por ter permitido o namoro da filha, mas nenhuma palavra de indignação contra o criminoso. Isso vem se repetindo ao longo dos anos e o efeito desse tipo de abordagem tende a banalizar a vida e busca criar um clima de comoção não em relação à vítima, pois logo tratam de ridicularizar quem faz isso, mas com os "coitadinhos" que cometem atos bárbaros porque são tratados por essa gente como "pobres e frágeis vítimas" de uma sociedade cruel, como os das imagens abaixo:



O que mostra a cara é Vitor Miguel dos Santos da Silva. O outro é um “menor”. É o “F”. Não pode ter nem nome nem imagem divulgados. São dois dos assassinos da dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza. Eles jogaram álcool em seu corpo e atearam fogo. 

Vejam de novo: não são mesmo a cara da subnutrição, da pobreza, da esqualidez, do desamparo, da carência de vitaminas, proteínas e sais minerais? 

Para preservar a lucidez de quem ainda se comove com a vítima, completo a postagem com mais um brilhante texto de Reinaldo Azevedo:

Seu Viriato é pobre. Seu Viriato contribuiu 38 anos com o INSS. Seu Viriato usa camisa e sapato que os assassinos de sua filha não usariam. Seu Viriato não cheira cocaína. Seu Viriato agora procura um emprego aos 70 anos. Ninguém chama seu Viriato para escrever artigo

Vejam esta imagem, publicada no Estadão, em foto de Nilton Fukuda.
São os pais da dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, devastados pela dor. Olhem as roupas. É gente de remediada para pobre, que luta para sobreviver. Nenhum daqueles vagabundos que mataram Cinthya aceitaria usar os sapatos gastos de seu Viriato Gomes de Souza, que tem 70 anos e contribuiu 38 anos para a Previdência Social.
Nenhum daqueles vagabundos aceitaria sair à rua com uma camisa modesta como a de seu Viriato, que ele pagou com o seu trabalho.
Seu Viriato não tem Audi.
Seu Viriato não cheira cocaína, a exemplo do “menor” que matou a sua filha.
OS BACANAS QUEREM DESCRIMINAR A COCAÍNA. O deputado petista Paulo Teixeira (SP) quer que seja permitido aos brasileiros portar cocaína para até 10 dias de consumo sem que isso seja considerado crime. Os que redigiram a nova proposta de Código Penal acham que é muita coisa. Eles acham que tem de ser apenas para cinco dias. Seu Viriato e sua mulher terão agora de achar um jeito de sobreviver, enquanto pensadores pendurados nas tetas do Estado querem descriminar as drogas.
Seu Viriato tem uma filha deficiente. A irmã dentista era o esteio da casa. Agora ela está morta porque o menor, o que estava cheirado, ficou irritado com o fato de ela só ter R$ 30 na conta bancária. Ele precisava cheirar mais, ora essa!, e a dentista não tinha dinheiro suficiente para alimentar o seu gosto. Os bacanas acham que seu Viriato deve ajudar a pagar o tratamento do “doente” que matou a sua filha. Mas também acham que se deve descriminar o porte de cocaína para até 10 dias de consumo, cinco quem sabe…
Mesmo transtornado pela dor, seu Viriato deu uma entrevista ao Estadão desta segunda. Vai reproduzido um trecho. Volto em seguida.
Voltei
Seu Viriato é um homem de bem.

Seu Viriato é um homem sensato.
Seu Viriato contribuiu 38 anos com o INSS
Seu Viriato tem 70 anos.
Seu Viriato procura um emprego.
Seu Viriato tem uma filha deficiente
Cinthya, a filha dentista de seu Viriato, cuidava da filha deficiente de seu Viriato.
Sabem o que a Maria do Rosário falou para seu Viriato? Nada!
Sabem o que o Gilberto Carvalho falou para seu Viriato? Nada!
Sabem o que José Eduardo Cardozo falou para seu Viriato? Nada!
Ou melhor: todos eles falaram. Eles falaram o seguinte para o seu Viriato: “Queremos o assassino de sua filha na rua daqui a, no máximo, três anos”.

domingo, 28 de abril de 2013

NA CONTRAMÃO DA PROPAGANDA UFANISTA

Endividadas, indústrias de etanol fecham as portas

Ronaldo D'Ercole, O Globo

Festejada como potência mundial, a indústria brasileira do etanol vive tempos difíceis. Nos últimos quatro anos, das 330 usinas do Centro-Sul do país, 40 fecharam as portas e outras dez devem parar de moer cana de açúcar neste ano.

Endividada e sem novos projetos de investimento, a indústria da cana deve encerrar a atual safra operando com 96% da capacidade instalada, nível delicado diante das perspectivas de aumento de 13% na demanda anual de etanol no mundo e de crescimento do mercado doméstico.

ALÉM DE PALOCCI, LULA, DIRCEU E PIMENTEL, MAIS UMA "CONSULTORA" DE SUCESSO

O Globo publica reportagem sobre as atividades de uma batalhadora incansável , daquelas que não desistem nunca:


Pouco mais de dois anos e meio após ser demitida da Casa Civil em meio a denúncias de tráfico de influência, a ex-ministra Erenice Guerra tem defendido interesses de grandes multinacionais que buscam conquistar negócios junto ao governo federal, inclusive em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O escritório Guerra Advogados, do qual é sócia, está representando empresas do setor de energia. Erenice era consultora jurídica do Ministério de Minas e Energia quando a presidente Dilma Rousseff era titular da pasta.
Ex-braço-direito de Dilma, de quem foi secretária-executiva na Casa Civil no governo Lula, Erenice assumiu o comando da pasta quando a petista saiu para disputar a Presidência em 2010. A ex-ministra foi prestigiada pela antiga chefe mesmo após ser defenestrada do governo Lula. Erenice estava na ala dos convidados especiais do Palácio do Planalto na cerimônia de transmissão da faixa presidencial de Lula para Dilma. Também foi à festa da posse no Palácio do Itamaraty.
Com experiência na administração pública e uma rede de contatos no governo federal, Erenice foi contratada, por meio de seu escritório, pela multinacional Isolux Corsán, com sede na Espanha. Ela atua, por exemplo, em processo administrativo na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para rever as condições da concessão de trecho de linhas de transmissão de Tucuruí, sob controle da empresa espanhola.
A Isolux afirmou que contratou o Guerra Advogados e outros dois escritórios de advocacia de Brasília “com atuação administrativa junto à Aneel, para a discussão e o encontro de soluções em relação ao reequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão de linhas de transmissão — Linhão de Tucuruí.” Área que Erenice conhece profundamente.
Na França, está o controlador de outro megaempreendimento do setor elétrico com a participação de Erenice, segundo fontes credenciadas do setor. A ex-ministra atua na disputa de bilhões de reais entre as usinas de Jirau e Santo Antônio pela alteração do nível do Rio Madeira, duas obras do PAC. Ela, segundo essas fontes, presta consultoria para a Energia Sustentável do Brasil (ESBR), que administra Jirau. A ESBR, que é controlada em 60% de suas ações pela francesa GDF Suez, disse que não se pronuncia sobre o tema da reportagem.
Segundo políticos que atuam na área de energia, Erenice está intermediando a negociação para venda de ativos da Petrobras na Argentina. E trabalhando para o grupo argentino Indalo, que fez uma oferta de compra. Procurado, o grupo Indalo não se manifestou. Já a Petrobras disse, em um primeiro momento, que não comentaria o assunto. Duas horas e meia depois, informou desconhecer qualquer ligação de Erenice com o grupo Indalo e esse tema.

Leia mais em Erenice assessora multinacionais em projetos bilionários

VOLTA VERGONHOSA AO PASSADO

Rodrigo Haidar, Consultor Jurídico

A tentativa do deputado federal Nazareno Fonteles/PT-PI (foto) de enquadrar o Supremo Tribunal Federal por meio da Proposta de Emenda à Constituição 33/2011 representa um retrocesso institucional histórico de quase 80 anos.

Se aprovada, o que é improvável, a proposta faria com que o Brasil voltasse ao período do Estado Novo de Getúlio Vargas, regime instalado após um golpe em 1937, que impediu as eleições previstas para o ano seguinte e durou até 1945.

Pela proposta de Fonteles, aprovada sem qualquer discussão pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados na quarta-feira (24/4), as decisões do Supremo que declarem a inconstitucionalidade de emendas à Constituição não gerarão efeito até que o Congresso Nacional se manifeste sobre sua legitimidade. No caso de os parlamentares rejeitarem a decisão, ela será submetida à consulta popular.

O texto em tudo se assemelha à regra prevista no artigo 96, parágrafo único, da Constituição de 1937, outorgada por Vargas em 10 de novembro daquele ano.



A Carta fixava o seguinte: “Só por maioria absoluta de votos da totalidade dos seus juízes poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou de ato do presidente da República. Parágrafo único — No caso de ser declarada a inconstitucionalidade de uma lei que, a juízo do presidente da República, seja necessária ao bem-estar do povo, à promoção ou defesa de interesse nacional de alta monta, poderá o presidente da República submetê-la novamente ao exame do Parlamento: se este a confirmar por dois terços de votos em cada uma das Câmaras, ficará sem efeito a decisão do tribunal”.

Na prática, contudo, quem tinha o poder de rever as decisões do Poder Judiciário, mesmo com base em critérios bastante subjetivos, era o presidente da República. Isso porque o artigo 180 da mesma dava esses poderes a Vargas.
(...)

Mais fácil, neste caso, seria entregar ao Congresso a chave do Supremo Tribunal Federal, como observaram muitos juízes e advogados após as notícias da aprovação da PEC 33 pela CCJ da Câmara. Os mesmos críticos que estranharam o silêncio de entidades da sociedade civil, como a Ordem dos Advogados do Brasil, sobre o assunto.