Brasil pisou na jaca ao renegociar o Tratado de Itaipu; abriu o precedente
Quando, em 2009, o governo do Presidente Lula, contrariando boa parte da melhor opinião do País, decidiu renegociar o Tratado de Itaipu para garantir alguns trocados a mais para seu amigo Fernando Lugo, quebrou um dos princípios fundamentais do Direito Internacional Pública, a de que nos tratados concluídos não se mexe.
Lula foi orientado na questão pelo ainda assessor presidencial para assuntos internacionais da Presidência da República, professor Marco Aurélio Garcia. Foi dele, pelos menos, a declaração absurda de que “o tratado (de Itaipu) surgiu em determinada circunstância histórica, que não fomos nós que criamos, nem o atual governo paraguaio”.
Juro que fico com calafrios na espinha só de pensar se essa extraordinária manifestação de tão graduado assessor tivesse sido feita em relação aos tratados que definem nossas fronteiras. Não foram os governos aos quais tem prestado sua assessoria o professor MAG que assinaram tais acordos. E daí? Deixam der menos válidos por isso?
Violado o Tratado uma vez, ninguém mais quer saber da conversa de virgindade. O governo paraguio vai jogar pesado daqui para frente, com a ajuda de um expoente da economia e das relações públicas internacionais, o professor Jeffrey Sachs.
Renegociação de Itaipu foi uma grande pisada na jaca
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