O Presidente do STF, Ministro Joaquim Barbosa, não tem papas na língua, como se dizia no século passado. Com ele é pão, pão, queijo, queijo, e quando se percebe já disse o que tinha de ser dito. Todos estão de acordo com suas declarações, mas há quem ache que o Ministro alcançaria melhor seu objetivo se adotasse um tom mais diplomático em sua expressão verbal. Mas cada um tem seu temperamento, e o de Joaquim Barbosa é este, "duela a quien duela"
Orlando Brito
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Mas se é uma fera diante da expressão das forças do mal, o Ministro é uma pessoa como nós todos. Quando se dá conta que extrapolou, que foi injusto, não se faz de rogado. Pede desculpas.
Não é à toa que quando o Ministro Joaquim circula por Brasília ou por qualquer outro canto do Brasil, as pessoas se acotovelem para chegar perto dele, para trocar uma palavrinha. Outro dia foi tanto o entusiasmo e o bem-querer que os que o acompanhavam para uma Aula Magna na UnB chegaram a temer pela integridade física do nosso Presidente do STF. Mas qual o quê! Saiu-se muito bem, falou com muitos, fez um excelente discurso e foi muitíssimo ovacionado.
Queria fazer um comentário sobre sua recente entrevista no Canal Brasil. Não são só os muitos milhões de brasileiros de ascendência africana que o admiram, são os muitos milhões de brasileiros, de todas as raças, credos e religiões, que se associam com modo direto do Ministro Joaquim na procura de um Brasil não apenas mais justo, mas mais sério e melhor.
E com esse jeito vai sendo tratado pela população brasileira com muito carinho. É exemplo de algo que anda em falta no Brasil: a percepção de que se para avançar na vida é preciso muito esforço, dedicação, seriedade e trabalho.
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