sábado, 13 de abril de 2013

JOSÉ SERRA CITA TRÊS MOTIVOS PARA LULA ENTRAR NO GUINNESS BOOK

Para Serra, PT deixou o país no chão

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O tucano José Serra declarou nesta sexta-feira (12) que o PT vai “deixar o país no chão”. A afirmação foi feita na Conferência Política Nacional do PPS, onde Serra apontou diversas falhas do partido e reafirmou ser opositor ao governo. Para ele, o vencedor das eleições 2014 vai herdar um dos piores legados já vistos neste país. 

“Vamos encontrar um País no chão. Imagine ainda se tem reeleição? Aí vai ser abaixo do nível do chão”, afirmou.


Leiam o que informa Erich Decat, na Folha:
O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) defendeu nesta sexta-feira (12) a união das forças de oposição ao governo Dilma Rousseff e declarou que trabalhará por essa unidade na disputa presidencial de 2014.
“Eu vou trabalhar para que essas forças estejam agrupadas”, disse. “Se será em torno de um ou mais candidatos, é uma decisão para depois”, referindo-se a uma possível candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), além de Aécio Neves (PSDB), o nome mais cotado para representar os tucanos. Serra afirmou que vai apoiar a candidatura de Aécio à presidência do PSDB. “Claro que apoiarei”, afirmou. Sobre a candidatura do mineiro para a Presidência da República, entretanto, disse apenas que era “um bom nome”.
Questionado se poderá voltar a concorrer em 2014, o tucano negou a possibilidade. “Não disse isso. Disse que estou a disposição para o trabalho de união e acho que tenho credencial para isso”, disse Serra, que foi derrotado na eleição passada para presidente pela petista Dilma Rousseff.
Em uma referência velada ao governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, Serra considerou que uma das melhores estratégias da oposição para vencer Dilma no próximo ano é atrair integrantes da base aliada.
“[Para] ganhar eleição, somar, ter um movimento vitorioso, nós precisamos trazer gente que está no outro lado. Isso é essencial”, afirmou o tucano, que também defendeu que a hipótese de múltiplas candidaturas é a mais plausível para se vencer no próximo ano.
Herança
Ainda em clima de campanha, Serra disparou críticas contra a condução do governo Dilma, que, segundo ele, deixará uma das heranças mais adversas já vivenciadas no país.
“Vamos encontrar um país no chão. Essa é a realidade. Imaginem se tem a reeleição [de Dilma], ai realmente vai ser abaixo do nível do chão”, ironizou. “Foi torrada toda a bonança externa que o Brasil teve no período Lula. Foi torrada em desperdício, em consumo, a custa, alias, da própria produção nacional”, acrescentou.
Serra também fez críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao afirmar que o petista poderia ser incluído no Guinness Book, o livro dos recordes. 
“Por três motivos: ele tem origem operária, mas trouxe a desindustrialização, acabou com a indústria; defendia o nacionalismo, mas acabou com a Petrobras; e, num momento de bonança externa, provocou a estagnação da economia no Brasil”, resumiu.

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