terça-feira, 23 de abril de 2013

O BRASIL ANDA COM A BOLA MURCHA NO CENÁRIO INTERNACIONAL


Dá-lhe, Roberto

FotoROBERTO AZEVEDO TEM BRILHO PRÓPRIO, MAS O BRASIL ANDA COM A BOLA MURCHA NO CENÁRIO INTERNACIONAL
O candidato brasileiro à direção-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), embaixador Roberto Azevedo, parece estar conseguindo classificar-se para a disputa final com o candidato mexicano Hermínio Blanco. Azevedo tem reconhecida competência e a simpatia da maior parte dos representantes na OMC. Enfim, em termos pessoais, tem tudo para vencer a renhida disputa.

O problema que enfrente é de outra natureza. O México é hoje uma estrela em ascensão no universo econômico e comercial  latino-americano, enquanto o Brasil anda meio bola-murcha,  há dois anos não fazendo outra coisa do que patinar de um lado para o outro.

A disputa continuará renhida até que nome do vencedor seja anunciado no final do mês que vem.
Antecipar o resultado neste momento seria ficar no chutômetro. Os dois candidatos apresentam excelentes históricos profissionais.
Mas Hermínio representa um país que está “bombando”.


Fiz referência, ontem, neste espaço,  ao contraste entre  as situações do México e a do Brasil na perspectiva de quem teve a oportunidade de participar do encontro do FMI-Banco Mundial e conversar com integrantes de delegações oficiais e representantes das entidades financeiras privadas. 
Não há dúvida de que na América Latina o encanto do mundo está rapidamente se transferindo ao México.

Além do mais, enquanto o Governo brasileiro demorou até o último dia para endossar o nome de seu candidato, os mexicanos lançaram o nome de Hermínio Alonso Blanco Mendoza desde mesmo antes da abertura das inscrições. 

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