sábado, 20 de abril de 2013

"PROGRESSISTAS" COMO DILMA PODEM RECUAR QUANDO PRESSIONADOS, MAS SEMPRE AVANÇAM


Por que políticos como Serra e Alckmin encontram cada vez mais dificuldades para se elegerem? Coisa que tiravam de letra quando o eleitor tinha mais juízo.

O marketing do "progressismo" avança, sob o comando de personalidades como Lula, Dilma e Zé Dirceu, com uma militância aguerrida que nunca desiste de alcançar seus objetivos e um marketing eficiente que consegue convencer atém mesmo os brasileiros mais conservadores.

Mesmo que nosso povo repudie ações como a violência e a corrupção, o que está se tornando o pior crime no Brasil é o que chamam de pensamento "reacionário", que seria o ideal de políticos da "direita". E é essa marca que carimbaram em José Serra e Geraldo Alckmin que faz com que percam votos.

Enquanto isso, o eleitor passa a acreditar que boas intenções têm pessoas como Lula, Dilma e... Zé Dirceu, tudo farinha do mesmo saco, mesmo que não saibam que discordam do que eles querem para o Brasil. 

Ou será que o brasileiro mudou de opinião e já está aprovando ideias "progressistas", como no caso da descriminação das drogas?


Relatório preliminar de órgão do Ministério da Justiça diz que Dilma aceita debater a descriminação das drogas. É mesmo? Ela avisou isso aos eleitores em 2010? Vai avisar em 2014?

Reinaldo Azevedo
Um relatório preliminar do Conad (Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas), órgão do Ministério da Justiça, diz que a presidente Dilma Rousseff está disposta até mesmo a debater a eventual descriminação das drogas. Está? Ulalá! Deveria ter avisado isso aos eleitores em 2010. Deixará isso claro em 2014? Sabem o mais dramático, leitores? É que as oposições não só querem passar longe desse debate como flertam com a proposta abertamente. Infelizmente, esse é um dos debates em que um grande homem, como Fernando Henrique Cardoso, entra de forma errada. Se Dilma resolver enveredar por aí, quem lhe dará combate? Parte do PSDB acha que endurecer a lei de combate às drogas é coisa de… reacionários. E muitos tucanos, como sabem, são progressistas até debaixo do chicote de outros progressistas… Que coisa!
Não há lobby mais organizado no Brasil do que os dos maconheiros e seus defensores, aos quais costumam se associar os preguiçosos (e não há nada a estranhar nesse caso) e os vigaristas. Há dias o deputado e médico Osmar Terra (PMDB-RS), um homem, até onde sei, decente, vem sendo fustigado por pilantras e mentirosos por conta da PL 7663/10, de sua autoria, que muda a Lei Antidrogas no Brasil. Há, sim, no texto, uma emenda, que não é de sua autoria, que tem de ser suprimida. Trata da criação de uma espécie de cadastro de usuários. Não é uma boa ideia. Abordarei o assunto neste domingo, num post específico. Mas, no geral, seu texto é correto, necessário, urgente — desde que você, leitor, considere que:

– o tráfico de drogas tem de ser punido com mais severidade;
– o dependente de drogas precisa ser tratado com mais responsabilidade;
– o consumo de drogas deve continuar a ser crime (sem pena de prisão);
– o dependente que já não pode responder por suas próprias escolhas receba tratamento compulsório.
Mas não vou me ater agora a seu projeto, de que pretendo tratar no detalhe. Quero dar destaque a outra coisa. Enquanto Terra vem sendo massacrado pelo lobby dos maconheiros e dos pilantras, outro debate prospera. 
Sabem onde? No Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas. Sabem o que andam debatendo por lá? A descriminação do consumo. Sabem a quem é vinculado a estrovenga? A José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça.
Reproduzo, em vermelho, texto publicado no Globo e comento em azul.
*
O Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (Conad), vinculado ao Ministério da Justiça, discute a possibilidade de descriminalização do uso de drogas no Brasil, em especial a liberação da maconha com finalidade médica, como no caso de tratamento de dependentes do crack. Um grupo de trabalho foi constituído no ano passado e busca um consenso sobre a melhor alternativa para a legislação referente ao assunto.
A política de redução de danos é uma das mentiras mais escandalosamente influentes dos nossos dias. O uso de uma droga para combater outra tem utilidade terapêutica em casos muitos específicos, sob severa vigilância médica. Franquear a maconha para o dependente de crack, de modo massificado, terá apenas uma consequência: tornar ainda mais corriqueiro o uso da maconha, sem que mude a realidade do crack. Até porque são drogas que apresentam efeitos distintos, que mexem com substâncias diferentes do cérebro. Nem o perfil social do usuário costuma ser o mesmo. Isso é coisa de vigaristas, se é que não se trata mesmo de ação criminosa do ponto de vista intelectual, médico e moral. Alguns de seus promotores, por que não dizer?, incidem mesmo é no Código Penal!
Representantes do Ministério das Relações Exteriores que participaram das discussões sugeriram a criação de uma agência reguladora específica para acompanhar um eventual uso medicinal da maconha no país. Eles disseram ainda que o uso é contemplado em tratados e convenções internacionais.(...)
Vocês vão reparar como, no curso do texto, o “uso medicinal” evolui depressa para a descriminação mesmo. Essa conversa é mero disfarce e pretexto para uma outra agenda.
Além da descriminalização, o grupo de trabalho do Conad discute outros três cenários: legalização, manutenção da política atual e eventuais “retrocessos” na legislação. (...)
Viram só? O que o “uso medicinal” tem a ver com a legalização, a descriminação ou os retrocessos na legislação? Se é “medicinal”, deveria estar sendo debatido por médicos, bioquímicos, cientistas, especialistas em fármacos. Mas não! Os prosélitos é que tomam conta do cenário.
Num documento preliminar produzido no final do ano passado, os técnicos envolvidos detalham a realidade de Portugal, que descriminalizou o uso, mas manteve a proibição legal da venda de drogas.(...)
Técnicos? Quais técnicos? Técnicos em quê? A evidência de que a conversa sobre uso medicinal é mero diversionismo é o fato de se meter Portugal nessa conversa. O país descriminou o uso de drogas, mas não o tráfico. E se passou a espalhar a mentira. Já desmoralizei essa patacoada. Com a descriminação, houve um aumento de 53,8 % no número de pessoas que experimentaram drogas ao menos uma vez: de 7,8% para 12%. O tráfico aumentou, cresceu a taxa de homicídios, e o número de mortes relacionadas a drogas aumentou 40%.
(...)
A constituição do grupo de trabalho ocorreu em maio de 2012, um mês depois da participação da presidente Dilma Rousseff na Cúpula das Américas em Cartagena das Índias, na Colômbia. “A presidente manifestou a posição de que o governo brasileiro está aberto a debater ‘possíveis cenários’, que incluam também eventual descriminalização”, cita o relatório preliminar.
É mesmo? Então Dilma Rousseff estaria disposta a debater até a eventual descriminalização das drogas? Deveria ter avisado isso aos eleitores em 2010. Os que as mães achariam a respeito? Vamos começar a cobrar dela a sua opinião desde já. Ela costuma fazer evoluções esquisitas em temas assim. Vejam o caso do aborto: era favorável à legalização quando tinha cara de furiosa, cabelo de capacete e óculos de formiga atômica. Depois passou a ser contra a legalização ao virar candidata, tirar os óculos, cortar o cabelo e mudar o guarda-roupa. Mas nomeou para o Ministério das Mulheres uma abortista e aborteira confessa. Assim, nunca se sabe.(...) 

Um comentário:

  1. Do jeito que o povo brasileiro é imbecil e hipnotizado, é mais fácil o Brasil ser o País mais drogado do mundo.

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