O Globo
Dezenas de milhares de argentinos e opositores saíram nesta quinta-feira às ruas das principais cidades do país para protestar contra a presidente argentina, Cristina Kirchner, a quem acusam de levar adiante uma gestão autoritária e corrupta.
O protesto foi convocado por meio das redes sociais, assim como foi feito em duas outras vezes no ano passado, com apoio da oposição, meses antes da realização de eleições legislativas, nas quais o governo peronista tentará conservar sua maioria parlamentar.
"Estou cansado das mentiras e da prepotência. Cansado de que roubem tudo. O protesto é massivo", disse à Reuters Gabriel Segura, de 28 anos.
A elevada inflação no país, que, segundo especialistas, é o dobro dos números oficiais, várias denúncias de corrupção e um recente projeto de lei para modificar a estrutura do Poder Judiciário eram as principais queixas dos manifestantes.
Leia mais em Milhares de argentinos inundam ruas para protestar contra governo
A elevada inflação no país, que, segundo especialistas, é o dobro dos números oficiais, várias denúncias de corrupção e um recente projeto de lei para modificar a estrutura do Poder Judiciário eram as principais queixas dos manifestantes.
Uma imensa bandeira da Argentina cruzou o centro de Buenos Aires, enquanto as pessoas cantavam contra o governo com o ruído das batidas de panelas ao fundo.
Os manifestantes se concentraram em frente à Casa de Governo, ao Obelisco -símbolo de Buenos Aires- e à residência presidencial de Olivos, no subúrbio da capital.
Além disso, houve marchas massivas em cidades de todo o país, como Mar del Plata, Rosario e Tucumán, no momento em que a presidente está fora do país, no Peru, para uma reunião de chefes de Estado da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).
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