Livros e reportagens que contam a verdadeira história de lideranças do partido dos trabalhadores, dentre os quais indico o livro eletrônico "A Corrupção de Sarney a Lula", escrito por Eduardo Graeff, trazem relatos sobre os métodos de arrecadação de fundos usados por Lula e seus companheiros sindicalistas desde que deixou de ser um trabalhador para iniciar sua trajetória política.
Em um desses depoimentos, Paulo de Tarso Venceslau, petista histórico, revelou à CPI do mensalão como o dinheiro de propinas era desviado para financiar, entre outras coisas, a Caravana da Cidadania, que projetou a imagem de Lula em todo o Brasil.
Segundo ele, ainda no começo da década de noventa, várias prefeituras controladas pelo PT contratavam sem licitação serviços de assessoria tributária de uma empresa denominada Consultoria para Empresas e Municípios - CEPEM.
Em um desses depoimentos, Paulo de Tarso Venceslau, petista histórico, revelou à CPI do mensalão como o dinheiro de propinas era desviado para financiar, entre outras coisas, a Caravana da Cidadania, que projetou a imagem de Lula em todo o Brasil.
Segundo ele, ainda no começo da década de noventa, várias prefeituras controladas pelo PT contratavam sem licitação serviços de assessoria tributária de uma empresa denominada Consultoria para Empresas e Municípios - CEPEM.
AQUI em PDF para ler e imprimir.
Publiquei POST, em março, que também cita o caso CPEM, com destaque para a prefeitura de minha cidade, e mostra que os "malfeitos" do PT não começaram com a sua chegada ao poder, como tentam nos convencer.
AQUI, relato comovente e imperdível de uma de suas vítimas.
Um dos momentos mais significativos, porém, aconteceu em 19 de agosto de 2005, quando Palocci era ministro da Fazenda, com o depoimento do advogado Rogério Tadeu Buratti, que foi assessor dele na Prefeitura de Ribeirão Preto na primeira gestão (1992-1996), quando afirmou ao Ministério Público Estadual que Palocci recebia R$ 50 mil por mês da empresa de lixo Leão Leão. O dinheiro (ou parte dele) seria depois repassado ao então tesoureiro do PT Delúbio Soares.
Publiquei POST, em março, que também cita o caso CPEM, com destaque para a prefeitura de minha cidade, e mostra que os "malfeitos" do PT não começaram com a sua chegada ao poder, como tentam nos convencer.
AQUI, relato comovente e imperdível de uma de suas vítimas.
Um dos momentos mais significativos, porém, aconteceu em 19 de agosto de 2005, quando Palocci era ministro da Fazenda, com o depoimento do advogado Rogério Tadeu Buratti, que foi assessor dele na Prefeitura de Ribeirão Preto na primeira gestão (1992-1996), quando afirmou ao Ministério Público Estadual que Palocci recebia R$ 50 mil por mês da empresa de lixo Leão Leão. O dinheiro (ou parte dele) seria depois repassado ao então tesoureiro do PT Delúbio Soares.
A Leão, Leão fraudou uma concorrência pública de R$ 41 milhões durante a gestão de Palocci à frente da prefeitura de Ribeirão Preto. Foram R$ 46 milhões em contratos com a empresa apenas entre 2001 e 2002.A empresa foi acusada de fraudes em licitações públicas em 16 cidades de São Paulo e Minas Gerais, incluindo Ribeirão Preto.
Portanto, a mancha na biografia de Palocci não se deve apenas às farras numa mansão de Brasília ou ao maldito dossiê contra o caseiro, nem apenas por suas consultorias milionárias.
Confiram matérias de hoje nos jornais, comprovam que o modo de operar esse tipo de esquema continua o mesmo e que não acabou com a condenação de alguns réus do Mensalão.
Portanto, a mancha na biografia de Palocci não se deve apenas às farras numa mansão de Brasília ou ao maldito dossiê contra o caseiro, nem apenas por suas consultorias milionárias.
Confiram matérias de hoje nos jornais, comprovam que o modo de operar esse tipo de esquema continua o mesmo e que não acabou com a condenação de alguns réus do Mensalão.
A Folha informa que um ex-chefe de gabinete de Arlindo Chinaglia, líder de Dilma na Câmara, é citado como intermediário de uma reunião na qual a empreiteira Leão Leão buscaria recursos do BNDES. Em troca da verba, a empreiteira apoiaria a campanha de um assessor de Chinaglia, o Toninho do PT, em Ilha Solteira (SP). O Mensalão, pelo jeito, não terminou.
O jornalista Reinaldo Azevedo lembra ainda que o escândalo do mensalão trouxe à luz a figura do “Zé Linguiça”, um assessor do então deputado Luizinho. A defesa alegou que foi o dito-cujo que acabou fazendo o saque de R$ 20 mil da conta de Marcos Valério. Luizinho acabou inocentado. Agora chegou a vez do Zé Formiga.
Leiam o que informam Mario Cesar Carvalho e José Ernesto Credendio, na Folha:
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O líder do governo Dilma Rousseff na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), é apontado por um lobista apanhado em operação da Polícia Federal como responsável por direcionar verbas para empresas que financiavam candidatos do PT. Além disso, um ex-chefe de gabinete de Chinaglia, identificado como Eli, é citado como intermediário de uma reunião na qual a empreiteira Leão Leão buscaria recursos do BNDES. Em troca da verba, a empreiteira apoiaria a campanha de um assessor de Chinaglia, o Toninho do PT, em Ilha Solteira (SP).
O líder do governo Dilma Rousseff na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), é apontado por um lobista apanhado em operação da Polícia Federal como responsável por direcionar verbas para empresas que financiavam candidatos do PT. Além disso, um ex-chefe de gabinete de Chinaglia, identificado como Eli, é citado como intermediário de uma reunião na qual a empreiteira Leão Leão buscaria recursos do BNDES. Em troca da verba, a empreiteira apoiaria a campanha de um assessor de Chinaglia, o Toninho do PT, em Ilha Solteira (SP).
Chinaglia aparece em escutas da Operação Fratelli, do Ministério Público Federal e do Estadual. Os alvos da operação são fraudes em licitações que somam R$ 1 bilhão em dinheiro federal. As verbas, oriundas de emendas parlamentares, eram dos ministérios das Cidades e do Turismo.
Nas escutas telefônicas há menções a três deputados do PT na operação: além de Chinaglia, Cândido Vacarezza e José Mentor.
Os petistas são autores das emendas sob suspeita. Todos dizem que não têm ligação com as supostas fraudes. O procurador Thiago Lacerda Nobre vai encaminhar os trechos da investigação sobre Chinaglia ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Também serão enviadas as menções a Vacarezza e Mentor.
Nas escutas telefônicas há menções a três deputados do PT na operação: além de Chinaglia, Cândido Vacarezza e José Mentor.
Os petistas são autores das emendas sob suspeita. Todos dizem que não têm ligação com as supostas fraudes. O procurador Thiago Lacerda Nobre vai encaminhar os trechos da investigação sobre Chinaglia ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Também serão enviadas as menções a Vacarezza e Mentor.
O suspeito que cita Chinaglia é Gilberto Silva, também conhecido como Zé Formiga, acusado pela polícia de ser “lobista do PT”, segundo os documentos obtida pela Folha. Silva, que ficou uma semana preso, foi monitorado pela polícia e, de acordo com o relatório das investigações, acompanhou Chinaglia em “campanhas eleitorais, principalmente na captação de dinheiro junto a empresários que pudessem se beneficiar de seus candidatos apadrinhados”.
O lobista afirma numa conversa telefônica de outubro de 2012, sem se referir a nomes, que o autor da emenda indicará à prefeitura a empresa que fará a obra contemplada pela verba que liberou. "Tem de aceitar quem vai executar a obra por indicação de quem arrumou a emenda". Noutra conversa, ele relata que Chinaglia "vai ter R$ 50 milhões de emendas extraparlamentares prometidos pela presidente Dilma porque ele é líder dela na Câmara".
Na sequência, ele conta, segundo a PF, "que o deputado [Chinaglia] lhe falou que em cidade pequena podem ser colocadas emendas de R$ 130 mil ou até R$ 140 mil, e daí foge da licitação". O próprio Silva diz ser petista. Em setembro do ano passado, contou: "Eu estou aguardando um assessor do Arlindo Chinaglia, porque eu trabalho com eles, eu faço parte do PT".
Noutro telefonema, ele cita que esteve em São José do Rio Preto com Chinaglia e o assessor Toninho, hoje vereador em Ilha Solteira. As obras eram sobretudo de recapeamento asfáltico, chamadas pelos investigados de "chão preto". Os promotores reproduziram a fala de Silva ao usar a metáfora para asfalto.
"O Toninho e o Arlindo teve comigo sábado à tarde. Rapaiz do céu, se ocê vê o que ele tem de chão preto, já tá tudo na mão".
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