quinta-feira, 2 de maio de 2013

BONS MOTIVOS PARA "BEIJAÇOS"



A perseguição das lideranças do partido que (des)governa o Brasil não se resume aos que, democraticamente, fazem oposição ao partido. Muito menos se restringe ao GOLPE contra o Poder Judiciário. 

O PT persegue a todos que contrariam seus interesses e até mesmo o que dá certo no país, mas não é creditado ao partido, como o uso da MULTIMISTURA, oferecida pela Pastoral da Criança da igreja católica, e as parcerias com Organizações Sociais de saúde.

No início da semana publiquei texto indagando: SERÁ QUE OS PAIS CONHECEM O MATERIAL ESCOLAR DISTRIBUÍDO PELO GOVERNO DO PT?

Ainda estou chocada com o conteúdo do vídeo acima que denuncia, com registros oficiais e imagens, uma ação orquestrada e colocada em prática pelos ministérios que têm petistas no comando.

AQUIAQUI e AQUI mais algumas informações sobre a desastrada condução da Educação na Era PT.

Insisto em cobrar uma atitude das instituições que, inexplicavelmente, apoiam um desgoverno sem escrúpulos e envolvido nos mais graves esquemas de corrupção da história do país, aquelas que têm sido responsáveis por publicações  sempre favoráveis ao poder na última década, que lançam MANIFESTOS para as campanhas do PT e fazem até vigília para orar pela vitória do partido.

O jornalista Reinaldo Azevedo também publica texto tratando de um dos temas abordados no vídeo. Leiam:

Os índios, a cultura da morte e os poetas do infanticídio.
Ou: Ninguém vai dar beijo na boca para salvar os curumins?

Vivemos dias, como sabem, da mais absoluta inversão moral. Um deputado como Osmar Terra (PMDB-RS), que propõe uma lei mais dura contra o tráfico, é tratado pela imprensa como bandido. É achincalhado, convoca-se um batalhão para dar opiniões e escrever artigos contra a sua proposta e lhe cassam a palavra. Já um outro, como o petista Paulo Teixeira (SP), que acha que um estoque de drogas para até 10 dias de consumo deve ser considerado legal (e isso é tráfico, claro!), é visto como herói, é paparicado, é tratado como pensador. Assim, ninguém aqui vai estranhar muito, embora possa ser estupefaciente, ao saber que uma entidade que salva crianças indígenas do infanticídio está sendo perseguida pelo Estado brasileiro. Vamos ver.

Num dos textos que escrevi textos que escrevi sobre o tal Beto, aquele senhor que, por distração da Igreja, ainda era seu sacerdote, afirmei que a cultura politicamente correta dos nossos dias convive bem com o infanticídio praticado por tribos ianomâmis, mas acha absurdo que a Igreja Católica cultive alguns valores sobre a família. Citei o caso dos ianomâmis, mas atenção!, há pelo menos 20 etnias no Brasil que ainda matam suas crianças, sob o olhar cúmplice da Funai e do Ministério da Justiça. Certa “antropologia” acha que o “homem branco” não tem de se meter. Em nome do multiculturalismo, considera-se um “direito” matar infantes. As situações que “justificam” a sentença são as mais variadas: deficiência física, nascimento de gêmeos (um tem de ser morto), filho de mãe solteira… E vai por aí.

Recebi um comentário enviado por Damares Alves, que é pastora da Igreja do Evangelho Quadrangular, advogada e assessora parlamentar. Ela é fundadora e dirigente de uma entidade chamada Movimento ATINI-Voz Pela Vida, que intervém, salva e cuida de crianças condenadas. Também é preciso dar abrigo às famílias, que, para salvar seus filhos, são obrigadas, muitas vezes, a deixar a comunidade.

Resultado: o ATINI está sendo perseguido pelo estado brasileiro. É isto mesmo: quem salva vidas é obrigado a se explicar!

Damares está diretamente envolvida com o projeto, trabalho que é severamente combatido pela Funai.
A fundação e alguns de seus aloprados acham que a intervenção descaracteriza a cultura dos índios.

Leiam trecho da mensagem de Damares. Volto em seguida.

Reinaldo,

Não dá mais para viver neste país sem ler seu blog todos os dias. Que bom que você, novamente, tocou no assunto infanticídio em áreas indígenas! Faz tempo que queremos convidá-lo a conhecer alguns pais indígenas que, contando com apoio de pessoas corajosas, lutaram para salvar seus filhos do infanticídio. Então fica registrado o convite. Venha e descobrirá como estão lindas as crianças, algumas já são adolescentes. Venha passar uma tarde conosco, em nossa instituição. Venha jogar bola com elas (se prepare para perder), venha ver como elas estão felizes. Mas venha também degustar comidas indígenas com os adultos — claro que, em nosso cardápio, temos formigas vivas para lhe servir. Tem coragem?

Aproveito para lhe recomendar o documentário “Quebrando o Silêncio”, da cineasta Sandra Terena, onde ela, como indígena, apresenta imagens e depoimentos provando que o infanticídio ocorre também em outras etnias e que os índios amam seus filhos e querem ajuda para não mais eliminá-los, mesmo que alguns “intelectuais” digam que os índios devem continuar matando seus filhos. Por ajudar os indígenas a salvar as crianças o Movimento ATINI-Voz Pela Vida (www.atini.org/), do qual sou uma das fundadoras, responde a inquéritos na Polícia Federal, e algumas pessoas que voluntariamente acolheram crianças em suas casas também estão sendo ameaçadas.
(…)

Reinaldo, mais uma vez parabéns pela sua coragem. Obrigada por sempre lembrar dos pequenos curumins, Que o Grande Tupã o abençoe!

Damares Alves

Sou grato a Damares pelas palavras gentis, mas terei de declinar das formigas vivas… Não rola, assim, uma farinha de mandioca com água, hehe? Brincadeira à parte, Damares certamente cita o caso das formigas para deixar claro que, ao salvar uma criança, ninguém está querendo mudar os hábitos indígenas. Ademais, em nome de que teoria é sustentável a tese de que as culturas indígenas estão proibidas de operar mudanças?

O direito à vida é um valor universal protegido pela nossa Constituição. Assim, o infanticídio, se praticado em território brasileiro, é crime. E ponto final. Ainda que índios não aculturados sejam inimputáveis (e é bom deixar claro que o infanticídio persiste mesmo em tribos que já descobriram o mundo moderno…), é evidente que os agentes da Funai não são. Se há conivência — E HÁ — com essa prática, estão praticando crimes.

A comissão antes de Feliciano

A questão chegou à Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, nos tempos pré-Feliciano, quando aquilo, a dar crédito aos nossos jornais, era um antro de humanistas de esquerda. Em 2007, o deputado Henrique Afonso, do PV do Acre, apresentou um projeto de lei que punia os funcionários públicos que fossem coniventes com o assassinato de crianças indígenas. Responderiam por crime de omissão de socorro.

A Funai e alguns antropólogos pressionaram. Os esquerdistas da comissão, então, decidiram adiar o debate por quatro anos. Em 2011, a questão voltou. O texto de Afonso foi substituído por outro, da deputada petista Janete Pietá (PT-SP). Acabou-se com a possibilidade de punir os servidores públicos brasileiros que, rasgando a Constituição, forem coniventes com o crime. Janete, com aquela pureza d’alma muito própria dos petistas, deu, então, a seguinte declaração: “A tradição de sacrificar crianças é mantida por poucas comunidades. O Brasil tem mais de 200 povos indígenas. Se isso ainda ocorrer em 20, são apenas 10%”. Entenderam? Para a deputada petista, desde que não seja muito infanticídio, mas só um pouco, então tudo bem.

Ninguém deu bola para a sua declaração. Não teve selinho. Quando a comissão, em suma, nos tempos pré-Feliciano, deu aval branco para matar criancinhas em nome da preservação da cultura indígena (só em 10% das comunidades, né, deputada?), ninguém foi lá invadir a Câmara, subir na mesa, sapatear.

Criancinha assassinada não faz lobby na imprensa.

4 comentários:

  1. Uzintelequituais só se preocupam com a facilitação da promiscuidade entre eles; que trocam de esposos como quem toca de roupa.
    Causas sérias e de real importância na formação de crianças e jovens não lhes diz respeito.

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  2. Agradeço a atenção com sua amiga, Cacique.
    Você também é blogueiro e sabe que o comentário é mais importante do que a quantidade de leitores, pois não queremos "falar" sozinhos.

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  3. Os índios podem votar? Se sim isso explica tudo! Se não isso só enobrece os defensores da vida, ainda que defendam a dos que também votam. Lamentavelmente estamos nos venezualizando cada vez mais e, o que é pior, com menor qualidade de vida cultural do que eles!

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  4. Obrigada, Claudio

    Você disse uma grande verdade, na Venezuela existe uma oposição firme e o povo tem coragem, enquanto isso, no Brasil...

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