Post do Coturno
A frase lapidar sobre a política econômica do governo petista é: o consumo das famílias estagnou. Ou seja, os erros na condução da economia chegaram na mesa, no carro, na carteira do eleitor. Vejam como foi a cobertura jornalística sobre o fato:
No mercado, porém, as visões são bem mais pessimistas e as previsões para o crescimento em 2013, que já vinha caindo, ficaram ainda piores."O país está indo mal. Nesse ritmo, o governo Dilma chegará a 2,5% no fim do ano, abaixo do potencial do país, que é de 3%, sem turbulência", comentou o economista Simão Silber, professor da Universidade de São Paulo (USP). Para ele, além da alta da inflação, que fez estagnar o consumo das famílias, o PIB abaixo das expectativas é reflexo da desconfiança dos investidores em relação à postura intervencionista do governo na economia
(Correio Braziliense)
Quando se dava como certo um resultado capaz de mostrar que o pior havia passado, o último motor da economia do país rateou. Depois de carregar praticamente sozinho o crescimento do Produto Interno Bruto no último ano, o consumo das famílias ficou estagnado no trimestre passado.
O crescimento captado pelo IBGE foi de exato 0,1%.
Trata-se, de longe, da menor taxa em um ano e meio, ou seja, desde que o governo Dilma Rousseff deixou o combate à inflação em segundo plano e editou sucessivos pacotes de alívio tributário e estímulo ao crédito.
A própria inflação, no entanto, agora é a principal suspeita de tirar o apetite dos consumidores, em especial devido à escalada recente dos preços dos alimentos. Outras hipóteses levantadas são a alta do endividamento e a retirada gradual de incentivos oficiais, como no caso da tributação de móveis e eletrodomésticos. Qualquer que seja a explicação, os números divulgados ontem mostram que tanto o governo quanto os analistas de mercado subestimaram mais uma vez a letargia na qual mergulhou a economia brasileira.
(Folha de São Paulo)
O bom resultado da agropecuária no início deste ano ocorreu por conta da safra. Isso impulsionou os investimentos. O destaque ficou por conta dos investimentos em transportes, como caminhões. Por outro lado, o consumo das famílias, que vinha crescendo a uma média trimestral de 1,17% desde 2009, avançou 0,1% neste primeiro trimestre. Ou seja, estacionou. Não é razoável pensar que o consumo vai continuar crescendo de forma indefinida. As famílias já fizeram sua parte e estão endividadas.
(O Globo)
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