Na celebração do seu dia, 1º de maio, o trabalhador foi o mais ludibriado dos cidadãos. O discurso da presidente em rede nacional, num tom irregular e desnecessário, a não ser para seu projeto eleitoral, apresentou um cenário muito distante da vida dos brasileiros.
A realidade exposta diariamente nos noticiários e os números vergonhosos que colocam o Brasil na lanterna quanto aos índices que medem níveis salariais, qualidade de ensino, serviços de saúde, segurança, infraestrutura e tecnologia, exemplos mais próximos do cotidiano do povo, comprovam quão irreais são as palavras de Dilma.
Não há como sustentar que o salário mínimo, o que recebe a grande maioria dos trabalhadores e aposentados em nosso país, muito menos os benefícios sociais que foram implantados ainda no governo FHC com outros propósitos, não o da perpetuação da dependência econômica, como vemos ainda nos dias de hoje, deve bastar para o cidadão e sua família terem garantidas necessidades vitais como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e consumo em geral.
Mas não é somente o trabalhador, injustiçado e endividado, que é vítima do descaso e da incompetência de quem governa o país. A queda da atividade econômica afeta a produção industrial, que vem recuando ano após ano, e nem o comércio se salva: as vendas no varejo registraram queda de 0,4% em fevereiro comparado a janeiro.
A palavra de ordem é cortar gastos para tentar resgatar a confiança na economia, mas onde?
O governo corta gastos, sim, mas no bolso da população. Decidiu derrotar a PEC-300, que estabelecia piso salarial para policiais militares e bombeiros. Também vetou reajustes para os aposentados que recebem mais do que o salário mínimo. Nem quer ouvir falar de vencimentos mais dignos para professores e médicos do serviço público. Além de engavetar a emenda 29, que regulamenta os recursos para a saúde.
Há mais um componente que corrói o bolso dos brasileiros, a inflação não está cedendo com as medidas de improviso, como os pacotes que já haviam fracassado em outros momentos de hiper-inflação.
Esse é o resultado da confiança que o eleitor depositou na tal Carta ao Povo Brasileiro, na qual Lula se comprometera a dar continuidade aos fundamentos que conseguiram estabilizar nossa economia e fazer o Brasil voltar a crescer. Mas isso não aconteceu, pois o ex-presidente sempre se posicionara contra o Plano Real e não seria diferente no poder, e com Dilma na gerência de seu governo.
Infelizmente, temos poucas análises sérias a respeito, como as de Carlos Alberto Sardenberg. Mas é o próprio Luiz Inácio quem confessa que enganou o eleitor.
Leiam outras matérias que explicam as quedas dos números da nossa economia, quando já deveríamos ter dado um salto e os brasileiros poderiam estar vivendo muito melhor.
Infelizmente, temos poucas análises sérias a respeito, como as de Carlos Alberto Sardenberg. Mas é o próprio Luiz Inácio quem confessa que enganou o eleitor.
Leiam outras matérias que explicam as quedas dos números da nossa economia, quando já deveríamos ter dado um salto e os brasileiros poderiam estar vivendo muito melhor.
Artigo do jornalista e diplomata Pedro Luiz Rodrigues diz uma grande verdade quanto ao ufanismo da propaganda que dá um nó na cabeça das pessoas: creditar em 'grande crescimento' não é caso de economia, mas de psiquiatria
Para completar o quadro do espetáculo de cinismo e de ilusões, muito bem articulado pelos marqueteiros, vale relembrar as falácias sobre a DÍVIDA PÚBLICA.
Abaixo, vídeo que ilustra o assunto:
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