A canalha segue quebrando e incendiando em BH. Isso começou com o processo de demonização da PMs conduzido por setores da imprensa. O óbvio aconteceu
Reinaldo Azevedo
Em Belo Horizonte, bandidos já colocaram fogo numa loja. Agora, invadiram uma concessionária de veículos, jogaram móveis na rua e montaram uma grande fogueira.
Isso começou com a demonização das Polícias Militares em rede nacional de televisão.
Policiais passaram a ser tratados como bandidos, e bandidos, como policiais. Criou-se a noção do território livre; deu-se como coisa firmada que manifestantes podem ocupar, quando lhes der na telha, qualquer área da cidade. É evidente que a maioria é sempre formada de pessoas pacíficas — ou, já disse aqui, seria revolução.
Há pouco, na GloboNews, Sidney Rezende, com um dos prédios já pegando fogo, comentava: “É quase (sic) inevitável que a polícia intervenha”. Pois é. Quase. Mais adiante, disse que a “a gente reluta muito em usar a palavra”, mas os que fazem isso (depredar e incendiar) são “bandidos”. Bem, nem todos relutam. Nunca relutei. Agora vejo saque a uma outra loja.
É isso aí… Enquanto isso, amplos setores da imprensa seguem colhendo os “efeitos positivos” das manifestações. Minha concepção de democracia é outra.
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