Apontados como o principal legado da Copa do Mundo no Brasil, os investimentos em mobilidade urbana nas cidades-sede patinam a menos de um ano da realização do evento. Primeiro, obras que deveriam ficar prontas até junho de 2014 foram retiradas da chamada matriz de responsabilidades, que lista os empreendimentos de infraestrutura prioritários para a Copa e as populações locais. De abril de 2012 para abril de 2013, os investimentos previstos para mobilidade diminuíram de R$ 11,3 bilhões para R$ 8,8 bilhões.
Depois, o governo federal e os governos locais não conseguiram avançar na execução dos projetos, uma morosidade detectada em diversas auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU). Até agora, conforme dados atualizados pela Controladoria Geral da União, foi gasto apenas R$ 1,4 bilhão — menos de 16% — dos R$ 8,8 bilhões previstos para os 57 projetos mantidos na matriz da Copa, muitos dos quais não ficarão prontos a tempo de receber turistas daqui a um ano.
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