quinta-feira, 27 de junho de 2013

O GIGANTESCO PALANQUE DE DILMA



Abraham Lincoln deixou um ensinamento que bem poderia ser aproveitado pelos políticos que acham que o povo é idiota: “Pode-se enganar a todos por algum tempo; pode-se enganar alguns por todo o tempo, mas não se pode enganar a todos todo o tempo!”

Pois é, o tempo de enganação no Brasil está se tornando uma eternidade, mesmo aos trancos e barrancos.


O que seria, então o grande espetáculo das manifestações dos que protestam contra tudo, que colocam na pauta a rejeição a "mequetrefes", que ataca apenas um dos Poderes da República - sonho de todo ditador que é o de fechar o Congresso -, mas, do nada, surgem lideranças que até então não existiam defendendo as propostas que a presidente Dilma anunciou em rede nacional? É o que certo jornalismo de TV informa quando mostra representantes dos movimentos reunidos com autoridades.


Quando Dilma começava a ser empurrada para as cordas, como foi descrita sua situação em relação aos protestos, sua primeira providência foi consultar seu marqueteiro, o "ministro da Propaganda" pago a preço de ouro, evidentemente na companhia de sua "estrela guia", que também se safou do mensalão, entre outros escândalos, como o Rosegate e as denúncias de lobby, com uma eficiente estratégia de marketing.


Dilma não ouviu ninguém mais, saiu da reunião reservada orientada a propor o que a população não considera importante, mas já está conseguindo impor a agenda que interessa a seu partido, o seja, a mudança no sistema eleitoral que pode garantir o poder absoluto ao PT.

Da cabeça dos iluminados saíram ideias vagas, genéricas. 


Porém, um dos itens anunciados está cumprindo seu papel de distrair a todos. 


Enquanto ocupa praticamente todos os espaços dos noticiários, sobrando uma pequena folga para o futebol, o debate que já se resume a referendo ou plebiscito serve para fazer o povo esquecer de tudo o que tem causado insatisfação e já concentra sua atenção à fala de quem reassumiu o controle da situação - DILMA. 


Leiam trecho do editorial de O Globo de hoje:

Pesquisas feitas entre manifestantes, antes da reunião de segunda, não detectaram o desejo por uma reforma política. No centro das reivindicações, encontravam-se a corrupção dos políticos, a oposição à PEC 37 — tema correlato —, o custo e precariedade dos transportes públicos, crítica aos gastos com as duas copas etc.

Apenas um exercício de contorcionismo intelectual relacionaria palavras de ordem gritadas nas ruas a uma reforma política. Outro dado sugestivo é que o monitoramento de redes sociais só passou a detectar a menção à reforma depois de Dilma Rousseff lançar seus pactos. Quer dizer, a presidente começou a pautar tuiteiros e navegantes das redes.


Abaixo, vídeo que alerta sobre os perigos do controle das massas que estão empunhando, mesmo que não seja essa a intenção, as bandeiras dos discursos petistas. Há mais de dez anos no poder, não cumpriram nada do que prometeram, mas ainda tem muita gente que acredita no que falam nos palanques.



Aparentemente não há ninguém, portanto, que não seja petista, ou que tenha alma petista, que consiga representar a pauta que está nas ruas. A não ser que o eleitor comece a dar valor a quem realiza, mesmo que não seja muito bom de discurso.

Além desse fato incontestável, aceitar que as decisões passem a ser tomadas por mecanismos de  “democracia direta”, referendos e plebiscitos, vai fazer com que o país se torne prisioneiro de grupos organizados da sociedade, ou seja, do PT que domina esses grupos.


Quem será que está nas cordas agora, então?


Certamente não é o cidadão que participa, ou não, dos movimentos, mas que é bem informado e consciente. Porém, para a grande maioria que talvez ainda não tenha entendido muito bem o que está acontecendo, vale o que as redes de TV apresentam como fato. Se depender dos bajuladores de plantão, Dilma sairá fortalecida com toda essa confusão. 


Afinal, é a lista de cinco pactos de Dilma que está prevalecendo nos noticiários, não as listas do povo indignado.




Não sei o que dá pra fazer, só sei o que farei que é resistir aos apelos midiáticos, não permitir que ideias polêmicas desviem a atenção dos temas realmente importantes, tomar cuidado com "novidades" que viram ondas, tais quais VOTO NULO, financiamento público de campanha e voto em lista fechada, não desviar do foco que é tirar o PT do poder e, o mais importante, buscar outras possibilidades, novos caminhos para seguir como têm feito milhares de brasileiros Brasil afora.

Sugestão para um novo modelo de eleição que aproxima o eleitor do candidato: VOTO DISTRITAL.

Não se esqueçam que o que se discute hoje, depois das falas de Dilma, não é o que motivou o povo a se manifestar.

Percebam que quem está entendendo e atendendo as ruas é o Congresso, o Poder que o PT quer defenestrar para reinar absoluto.
Se tiverem um tempinho, assistam ao vídeo abaixo que expõe algumas verdades sobre o que atravanca o Brasil e deixa seu povo insatisfeito:


Sponholz

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