Melhora o tempo para os 'mensaleiros', por Ricardo Noblat
Luís Roberto Barroso, novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), disse, ontem, em sabatina no Senado que não estudou a fundo nem mesmo superficialmente o processo do mensalão.
Mesmo assim não se esquivou de classificar como "dura", "um ponto fora da curva", a maneira como o tribunal tratou os réus.
Há uma contradição aí.
Se não estudou o processo ele não poderia opinar sobre a natureza do tratamento conferido aos réus pelo STF.
É compreensível que o ministro não queira dizer - e não diga - como votará na segunda fase do julgamento do mensalão.
Mas pelo pouco que adiantou a respeito, provocado por senadores, é natural supor que votará para amenizar as penas impostas aos mensaleiros - ou a alguns deles.
Juristas com livre trânsito no STF, e até mesmo ministros, já admitem, por exemplo, que o ex-ministro José Dirceu escapará da cadeia, bem como o deputado João Paulo Cunha (PT-SP).
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