Ele (Cardozo) está politizando e partidarizando esse assunto, coisa que não fizemos nos episódios em que houve violência, legítima ou não, da Polícia Federal. Não fomos colocar no colo dele o cadáver do índio que morreu na reintegração de posse da fazenda Buriti (o terena Oziel Gabriel, morto pela PF em 30 de maio em Sidrolândia, Mato Grosso do Sul), declarou o senador tucano à Folha de São Paulo.
Segundo Aloysio Nunes Ferreira, Cardozo se vale do cargo em benefício eleitoral. Faz isso com oportunismo evidente e constrangedor. Ministro da Justiça deve se comportar com mais circunspecção, mais recato, mais decoro. É um oportunismo ultrajante. Quando ele quer usar o chapéu de ministro, colabora de forma eficaz, como na criação da agência de atuação integrada. O mal é quando se deixa arrastar pela sofreguidão eleitoral.
A campanha eleitoral antecipada faz com que não só Dilma, mas também o seu ministro da Justiça, produzam caos e violência no país. As vaias do Mané Garrincha são um aviso ensurdecedor de que o povo brasileiro sabe quem são os responsáveis - a presidente e seus ministros que estimulam a impunidade, portanto, abandonam o cidadão à própria sorte.
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