domingo, 9 de junho de 2013

RESTAM POUCOS QUE AINDA NÃO FORAM FISGADOS, DÁ PRA TER ESPERANÇA?

Que Deus nos ajude a evitar a morte dos homens de boa vontade. Que venha a nós o Vosso Reino para transformar este mundo, incluindo o Brasil, cujos habitantes estão se acostumando com as trevas sem perceber.

PÁTRIA MÃE


Rapphael Curvo (*)

No blog do Horácio

Ainda não consegui encontrar razões para o que leva o povo brasileiro ser tão passível ao desmoronamento social, econômico, político e institucional em processo acelerado no Brasil. Em todos os cantos e lados existem, e fortes, problemas no dia a dia da vida do brasileiro e mesmo assim ele aceita “cordeiramente” a sua decomposição como Nação.

Descrença? Talvez. Tudo acontece e não há nenhuma reação da população aos escandalosos acontecimentos em todos os setores. Verdadeiramente não temos sangue de homens de luta e de posição marcada. Acredito até que seja isso que nos leva a ser imunes a qualquer tentativa de domínio ideológico, seja de esquerda ou de direita, tudo vira samba ou se gaseifica.

Acontece que tal sentimento e comportamento do brasileiro, tem gerado uma gama enorme de anomalias sociais, entre elas a que está transformando para pior a estrutura da família. 

Em nome da modernidade e da evolução social, há a exigência de desestruturação dela como processo de alcançar novos patamares no relacionamento e organização. Na busca desse objetivo que anseia por novas modalidades de constituição familiar, a outra organização, a jurídica, pilar da sociedade, aos poucos vai perdendo sua força e sentido sociológico. Tal movimento social tem caminhado como se os fatos de época é que ditassem a norma legal, isento de ser norma geral de comportamento. Há uma imposição de pequenos grupos aos desejos da grande maioria.

Acobertados pelo manto da Democracia, segmentos políticos que se auto intitulam “salvadores”, praticam as mais absurdas atitudes e afrontas a organização jurídica e constitucional do País.

A Nação, sem qualquer perplexidade, admite que, ao arrepio da Lei, tudo se pratique. Há uma ação desenvolta contra a maior instituição jurídica do Brasil que é o Supremo Tribunal Federal e é inexistente qualquer movimentação em sua defesa. O “aparelhamento” é visível e incontestável. Estão manipulando, via o Executivo, a maior corte da Nação. 

Parafraseando Delúbio Soares, estão transformando o STF em grande salão de piadas. 

Já o fizeram com o Congresso Nacional, uma instituição sem credibilidade para a maioria da população, atestada pelas pesquisas.

Aos poucos estão atando a justiça livre, estão tolhendo a ética, estão desmoronando o civismo, a moral, o respeito as regras sociais e a lei, mas nada é pior do que anular o idealismo, a fonte da razão do ser humano em viver socialmente, politicamente e economicamente. 

Ao destruir e aniquilar a indignação popular, uma atividade e meio de sobrevivência de regimes ditatoriais, o grupo que domina o governo liquida com os princípios e valores de Pátria. Destrói a unidade do País como um todo, pulveriza os vínculos afetivos e valores culturais, fraciona sua história e separa regiões politicamente. 

Tudo isso tem uma finalidade, o domínio completo do Estado, o regime autoritário, nos moldes do que pensou Chávez com sua loucura bolivariana.

O governo imprime na sociedade brasileira, formada por mais de 90% de analfabetos funcionais e educacionais, o regime da falsidade, da mentira e da deslavada enganação da construção de um novo Brasil. 

Tenho para mim que é possível que, no final, esta seja a preparação do tapete vermelho para recepção daquele que será ovacionado como o “salvador”, o que dará segurança e organização ao Estado, de forma autoritária, e que será discurso fácil para a aceitação popular ante a desorganização em marcha. “Se é para o bem da Nação, eu volto”.

O que deseja o governo é que o povo dê vivas a desestruturação familiar, vivas a importação de médicos e agentes cubanos para controlar as pequenas comunidades, vivas ao aniquilamento da confiança popular no STF, vivas a saúde pública que temos, a educação pífia, vivas a criminalidade que impera, vivas a corrupção disseminada em todos os escalões da administração pública, vivas as doações internacionais do nosso dinheiro, vivas as distribuições de dinheiro com o Bolsa Família e aos mais de 700 mil cartões com duplicidade de pagamentos, vivas ao espetáculo acontecido nos saques na Caixa Econômica Federal e por aí vai, e morte aos homens de boa vontade da Pátria Mãe.

(*) Jornalista, advogado pela PUC-RIO, pós graduado pela Cândido Mendes-RJ

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