Se o prefeito de São Paulo resolver ceder às ondas de delinquência, a melhor forma de protesto do cidadão paulistano seria deixar seu veículo próprio em casa e aproveitar o passe livre no "busão". AÍ, SIM, SÃO PAULO VAI PARAR!Passe Livre??? Vagabundos, sim! E criminosos também!
Reinaldo Azevedo
Classifiquei aqui de “vagabundos” aqueles trogloditas que saíram pela cidade de São Paulo (e de algumas outras capitais) botando o terror nas ruas: depredaram uma estação de metrô e estabelecimentos comerciais, ameaçaram pessoas, provocaram pequenos incêndios… Um grupo de não mais do que 500 pessoas, reduzidas depois a um quinto disso, infernizou a vida de milhões de trabalhadores que tentavam voltar para suas respectivas casas, depois de um longo dia de trabalho.
Vagabundos, sim! Se a Polícia tivesse decidido deter a canalha, iria verificar o óbvio: a maioria só estuda, não trabalha e, ATENÇÃO!, nem mesmo é usuária de transporte público. Mas atenção! Ainda que todos fossem, essa gente não tem o direito de recorrer a esses métodos para reivindicar o que quer que seja. Assim, ao adjetivo “vagabundos”, acrescento outro: “criminosos”.
Aquelas manifestações incidiram em vários artigos do Código Penal. Criminosos e, infelizmente, impunes. Alguns, já disse, mereciam cadeia; outro, em razão da idade, a Fundação Casa.
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No Estadão de ontem, Bruno Paes Manso fez uma reportagem mais do que simpática à “causa”. Sim, leitor, estes são os tempos em que o Estadão (!!!) publica um texto que flerta abertamente com depredadores do patrimônio público. Um dos líderes da bagunça é entrevistado. Ele se identifica como “Marcelo”, tem 19 anos e supostamente estuda Filosofia da USP. Diz o pensador:
“A gente tem bons contatos na Prefeitura. O PT Jovem nos apoiava nos protestos em 2011, assim como vereadores que eram de oposição e hoje viraram governo. Mas não queremos sentar para negociar. A campanha do prefeito (Fernando Haddad) foi financiada por empresas de transportes. Foi assim (nas ruas) que conseguimos diminuir tarifas em Porto Alegre, Florianópolis e Teresina”
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Direitos civis??? A passagem de ônibus em São Paulo já é uma das mais subsidiadas do mundo — o setor como um todo, como se sabe, é altamente dependente do dinheiro público. A tarifa social de transporte, é bom que fique claro, já existe. É evidente que o conjunto dos brasileiros paga a conta, inclusive da indecorosa, indecente e injustificada meia-passagem para estudante.
Essa gente que se dá o direito de parar a cidade tem de mostrar a cara. Que venha a público demonstrar que sua penúria é tal que não pode arcar com o custo adicional de R$ 4,40 ao mês. Trata-se de um bando de vigaristas, brincado de promover a anarquia porque sabem que o cretinismo que toma conta do debate público lhes é favorável. Não custa lembrar que, em 2011, o tal Movimento Passe Livre virou o queridinho da imprensa paulistana — até porque tinha o apoio do PT. Neste ano, a adesão é um pouco menor, mas a simpatia pelos delinquentes ainda é evidente.
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