O Papa Francisco chega ao Brasil e, logo de cara, vê-se numa situação inusitada de ter que sobrevoar por algum tempo enquanto aguardava a anfitriã que se atrasara. Uma descortesia que envergonha o Brasil.
A mensagem do sumo pontífice veio como um ponto de interrogação, o que levou Dilma a cometer mais um equívoco, o de politizar o discurso, num tom de cobrança grosseiro e fora de hora, tentando forçar uma afinidade que não existe.
Há uma diferença gigantesca entre a ação evangelizadora e prática de Francisco com os humildes e o discurso supostamente a favor dos pobres, como faz o PT, para fazer deles massa de manobra, além do uso de programas herdados de FHC como instrumentos de compra de votos.
A pregação do Papa, entretanto, é voltada para a valorização do ser humano, não de sua própria imagem, o que ficou evidente na fala de Dilma. Ele se mostra muito preocupado com o risco da atual geração de jovens não ter uma ocupação que os dignifique, providencial na realidade que assola o nosso país, quando milhões de brasileiros estão acomodados na condição de dependentes dos programas sociais.
"Nós estamos correndo o risco de ter uma geração que não trabalha. Do trabalho vem a dignidade de uma pessoa, o conquistar o seu pão cotidiano", disse o pontífice. O Papa, em toda a sua sabedoria, acerta plenamente no foco de sua preocupação.
"Alimentar" a alma e o espírito é importante, mas é preciso também garantir o alimento para o corpo, de preferência com esforço e mérito próprios.
Mas o que chamou a atenção e está circulando na rede como a principal imagem do dia não foi a estratégia marqueteira de Dilma nem o tão esperado pronunciamento do Papa Francisco, mas sim a atitude da personalidade brasileira de maior credibilidade no momento atual: o não cumprimento de Joaquim Barbosa à presidente diante do Papa.
Um gesto de significado enigmático para os que ignoram os bastidores do poder, porém aplaudido pelos que conhecem as intenções do partido que está no governo, que já tentou desmoralizar uma das pessoas mais dignas do cenário nacional, Ruth Cardoso, com um maldito DOSSIÊ fajuto, forjado nas dependências da Casa Civil quando Dilma ainda era a ministra responsável pela pasta, e vem tentando com a ação de aloprados e de uma rede de boatarias destruir a carreira política de José Serra.
O que está em curso, neste momento, é uma ação de desqualificação da honra de Joaquim Barbosa nos mesmos moldes. E é isso, que vem acontecendo há meses, que o Ministro do Supremo repudia e faz questão de deixar transparecer em seu gesto que, provavelmente, vai correr o mundo.
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