Para o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), há indícios concretos de superfaturamento na execução das obras. O senador comparou os valores investidos nos estádios brasileiros – o Mané Garrincha custou cerca de R$ 1,5 bilhão – com aqueles feitos em outros países para alegar que houve desvio de recursos. Para Dias, o Congresso poderá aproveitar o descontrole do governo sobre sua base aliada, que aumentou desde que a popularidade da presidente Dilma Rousseff começou a despencar, para fazer uma CPMI com resultados objetivos.
- Fazer uma CPMI agora é um teste decisivo da mensagem que o Congresso quer passar após as manifestações populares. Há um escandaloso superfaturamento de obras da Copa, que está a exigir essa apuração. É preciso verificar quem são os responsáveis. Com o trator governista desgovernado, há uma perspectiva de que a CPMI funcione melhor. A obtenção do número de assinaturas já é uma consequência dessa ausência de comando que se agravou com a queda na popularidade da presidente Dilma - afirmou Álvaro Dias.
O requerimento de CPMI defende que há “graves suspeitas de superfaturamento” em obras de diversos estádios, o que, segundo Izalci, foi registrado pelo grupo de trabalho da Copa, composto pelo Ministério Público, Tribunal de Contas e Controladoria-Geral. A CPMI deverá apurar o destino dos recursos, como foram gastos e irregularidades na aplicação.
Até o momento, há assinaturas de 192 deputados e de 28 senadores. No entanto, a leitura da CPMI, passo que precede sua instalação, só será feita na próxima sessão do Congresso, marcada para 12 de agosto. Até a meia-noite dessa data, os parlamentares ainda podem retirar ou incluir suas assinaturas.
O deputado Izalci pretende usar as redes sociais para expor à pressão popular aqueles que se posicionarem contrariamente à CPMI.
O líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), é um deles. Logo após o pedido ser protocolado, o senador afirmou ser contrário à investigação. Em seu julgamento, não há fatos concretos que justifiquem a abertura de uma CPMI da Copa do Mundo. - Existe um fato, provas, indícios que justifiquem uma investigação do Parlamento? A avaliação do PT é que não foram apresentados fatos concretos para isso, como manda a Constituição - defendeu Wellington.
O líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), é um deles. Logo após o pedido ser protocolado, o senador afirmou ser contrário à investigação. Em seu julgamento, não há fatos concretos que justifiquem a abertura de uma CPMI da Copa do Mundo. - Existe um fato, provas, indícios que justifiquem uma investigação do Parlamento? A avaliação do PT é que não foram apresentados fatos concretos para isso, como manda a Constituição - defendeu Wellington.
(O Globo)
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