sexta-feira, 12 de julho de 2013

SEM O PARLAMENTO NÃO SE TEM DEMOCRACIA

A desmoralização do Congresso faz parte do projeto de poder absoluto do PT. Isso vem sendo orquestrado desde que Luiz Inácio foi orientado a carimbar a marca dos "trezentos picaretas" e fez disso um fato com o Mensalão. Temos que exigir correção de quem tem a chave do cofre e patrocina a corrupção, sem facilidades a roubalheira não se tornaria coisa banal e corriqueira. Colocar todos os políticos no mesmo balaio de ratos é injusto, praticamente elimina qualquer possibilidade de mudança e só beneficia quem tem seus votos garantidos, ou seja, os que já estão lá.

Leiam o que escreve Aluízio Amorim:

A HORA E A VEZ DOS DEPUTADOS E SENADORES: SEM O PARLAMENTO NÃO SE TEM DEMOCRACIA; SEM DEMOCRACIA SE TEM A TIRANIA.

A Folha de S. Paulo desta quinta-feira traz uma entrevista com o Aloísio Mercadante que agora ocupa o posto de capataz da Dilma. Na entrevista Mercadante tenta fazer crer que a "voz das ruas" pediu reforma política e plebiscito, o que é uma tremenda mentira.

O que é verdade é que a reforma política e o plebiscito bolivariano do PT no estilo da Venezuela, da Bolívia e do Equador, fez picadinho da democracia e das liberdades nesses países hoje sujeitos a tiranias bolivarianas. Como revelei comm exclusividade aqui no blog, essa reforma é de interesse somente do PT.

Tanto é que esse aparelho comunista, já que o PT não é um partido político democrático, mas revolucionário, já tem uma ampla campanha de marketing pronta da reforma política, com cartilha, cartazes e demais peças promocionais. Pela qualidade do material bem se vê que foi preparado há muito tempo. Faltava apenas o momento ideal para lançar a campanha que felizmente foi travada pela pronta ação do Congresso Nacional que não embarcou na canoa golpista.

Nessa entrevista, Mercadante, que é tatibitate como todos os petistas, tenta bancar o espertinho ao afirmar que, por ter rejeitado o plebiscito, os parlamentares serão punidos nas urnas e que haverá por isso uma grande renovação no parlamento.

Ao contrário do que diz o capataz da Dilma, o Congresso ao enterrar esse monstrengo bolivariano denominado plebiscito só cresceu no conceito dos eleitores. Se continuarem nesse caminho de defesa do Estado de Direito Democrático e da Constituição, os deputados e senadores serão vistos de forma diferente pelos eleitores justamente por terem adotado uma posição de salvaguarda da democracia.

A questão fundamental da política brasileira no momento é a defesa da legalidade que o PT pretende golpear por meio de uma reforma política que transformará o Brasil em uma nova Venezuela, já que o objetivo petista é fazer uma nova constituição dentro do que preconiza o projeto do Foro de São Paulo.

Os deputados e senadores que postulam a reeleição têm nessa postura de salvaguarda democrática o seu melhor cabo eleitoral. Basta que publicamente denunciem a estratégia comunista do PT e mostrem de forma clara aos cidadãos brasileiros por que a reforma proposta pelo PT tem esse viés golpista e que o parlamento está sendo vilipendiado pelo PT.

Ao PT alegra que se atirem pedras sobre o Congresso, pois não lhe interessa a democracia parlamentar, mas apenas o assembleísmo comunista controlado pelo partido.

Se, pelo contrário, os eleitores notarem que os parlamentares estão jogando apenas na barganha, aí sim, serão punidos de forma inclemente nas urnas.

De todas as providências tomadas pelos senadores e deputados na última década, escrevam aí, foi justamente o repúdio ao plebiscito bolivariano a mais relevante. A negativa de submeter o Parlamento à ditadura do Executivo, ou seja, aos tarados ideológicos do Foro de São Paulo, confere aos parlamentares grande parte da confiabilidade perdida.

Até mesmo ao PMDB, partido acusado de "base alugada", encontra nessa torrente de acontecimentos políticos uma oportunidade concreta de credenciar-se perante o eleitorado e até mesmo passar a ser o mais importante protagonista da cena política brasileira que se descortina na atualidade, livrando-se da pecha de base alugada da corrupção petista.

História ao PMDB não falta. Aliás, a "Constituição Cidadã" assim qualificada por Ulisses Guimarães, o grande líder peemedebista, Carta Magna sempre repudiada pelo PT desde seu nascedouro na histórica Assembléia Nacional Constituinte, é que precisa ser a todo custo preservada da sanha golpista dos esbirros lutopetistas.

A democracia e a liberdade não têm preço. Em boa medida, esta riqueza política está em grande parte nas mãos do maior partido que é o PMDB. Descartá-la é, no mínimo, suicídio político para os peemedebistas.

A respeitabiliade do parlamento, tão vilipendiada nesse momento pela nefasta orquestração comunista do PT, encontra agora aquela que pode ser a derradeira oportunidade de restabelecê-la. A situação oferece a oportunidade de uma pedagogia política de alcance nacional que, posta em prática, poderia alterar positivamente o futuro da Nação.

Sem o parlamento não se tem democracia. Sem democracia se tem a tirania. Estas verdades têm de ser compreendidas. Com essa compreensão é que se pode criar um ambiente que garanta um futuro aos brasileiros de paz, de tranquilidade, de desenvolvimento, de democracia e de liberdade.

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