Partido pretende anunciar seu candidato ao Palácio dos Bandeirantes no dia 10 de agosto; preferido de Lula é o do ministro da Saúde, Alexandre Padilha
Felipe Frazão - VEJA
O ministro da saúde, Alexandre Padilha: candidatura perdeu fôlego no último mês
(Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
A vinte dias da data em que deseja apresentar seu candidato ao governo de São Paulo, em um encontro em Bauru, no interior do estado, o PT não consegue definir quem disputará a eleição para o Palácio dos Bandeirantes. Nome favorito do ex-presidente Lula, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, diminuiu o ritmo da pré-campanha no estado e acabou chamuscado pela péssima repercussão do programa do governo federal para importar médicos estrangeiros.
Desde junho, as articulações no PT para o Bandeirantes arrefeceram com a onda de protestos que varreu o país. Inicialmente, o partido tentou usar as passeatas para atingir o governo Geraldo Alckmin (PSDB), mas o tiro saiu pela culatra. Militantes petistas infiltrados nas passeatas foram hostilizados e as bandeiras vermelhas acabaram rasgadas. Mais: uma das vitrines petistas, a prefeitura de São Paulo, também virou alvo e foi depredada.
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Neste mês, quando o PT pretendia ter oficializado o nome candidato ao Palácio dos Bandeirantes, o governo federal lançou o programa Mais Médicos - que deixou o potencial candidato desgastado, por causa da controversa iniciativa. Além disso, Padilha voltou a ganhar a concorrência interna do ministro Aloizio Mercadante, que embora seja titular da pasta da Educação tornou-se uma espécie de porta-voz de todos os assuntos do governo Dilma Rousseff. Publicamente, Mercadante afirma que não pretende voltar a disputar o Bandeirantes - ele perdeu em 2006 e 2010.
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