Excetuando uma ou outra manifestação em julho, manifestação mesmo, não aquelas dos novos camisas negras, os fascistas do século XXI (black bloc), o país regressou ao berço esplêndido. O Congresso voltou ao normal, o normal de agir sempre contra os interesses republicanos. Dilma continua falando uma língua aparentada ao português, cita uma montanha de dados, falando de êxitos que só ela vê. A oposição sumiu. É caso até de chamar a Interpol para ver se é possível, ao menos, achar um dos pré-candidatos presidenciais. Eles sumiram.
O país está à deriva. Nada anda, nada funciona bem. A economia vai mal. Não conseguimos pensar o futuro. Em suma, voltamos ao mês de maio, antes das jornadas de junho.
Na semana que vem será retomado o julgamento do mensalão. Pode ser um bom motivo para o reinício das manifestações. Não será acidental, se o PT (através dos seus braços operacionais, como o MPL) relegar o julgamento e apontar suas baterias para a oposição. Desta forma, desvia a atenção do que interessa, o cumprimento das sentenças determinadas no final do ano passado, evita o ônus político (pois é o PT que foi condenado) e constrange a oposição com ações (e denúncias) meramente eleitorais.
É bom nunca desprezar o PT: eles são profissionais e não largarão o poder (são mais de 23 mil cargos de confiança, controle dos milionários fundos de pensão de bancos e empresas estatais, centenas de sindicatos sustentados com dinheiro público, etc, etc) facilmente.
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