terça-feira, 20 de agosto de 2013

BRASIL REFÉM DO CRIME ORGANIZADO





A criminalidade em nosso país avançou nos últimos dez anos de forma avassaladora. São cerca de 50 mil assassinatos por ano, sem contar a violência nas estradas que vitimizam outras 40 mil pessoas anualmente. Isso é um massacre.

Não é de estranhar, afinal, o partido do desgoverno, reconhecido como defensor dos manos, já não esconde mais seu protagonismo no Foro de São Paulo, ao mesmo tempo em que continua tentando impor seus ideais progressistas na marra.

Na esteira desses novos tempos, no qual reina a impunidade, o mau exemplo de líderes sem caráter e a projeção indevida dessas lideranças como ícones de sucesso, a liberdade de imprensa também corre perigo. 

Se já não bastasse a cooptação do governo, que injeta bilhões via publicidade, ao mesmo tempo que as principais lideranças do partido não se cansam de intimidar os veículos de comunicação com projetos de controle do conteúdo das matérias, verdadeiras milícias fascistas passaram a intimidar rotineiramente as equipes de jornalismo. Nos protestos de rua, as equipes têm sido acuadas e impedidas de trabalhar.

Eis que a imprensa que deveria defender a liberdade de expressão vem bloqueando internautas na rede, mas dão espaço a quem pesa seríssimas acusações, no caso mais recente, a tal Mídia Ninja. Suas lideranças se tornaram celebridades nos jornais e nos programas de entrevistas da TV.

Faz muito bem o senador de São Paulo exigindo explicações sobre denúncias de destinação de dinheiro público para o grupo.


  • Aloysio Nunes Ferreira
    Pedi informações aos ministérios da Fazenda, Cultura e Minas e Energia sobre repasses ao @foradoeixo do @PabloCapile

    O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro também tem condenado, com veemência, esses grupos de manifestantes que se aproveitaram dos movimentos de junho para colocar em prática seus métodos de ação que se assemelham aos do crime organizado e decidiram que são os donos da verdade. 
    O Sindicato publicou nota a respeito.

Leia em ATOS FASCISTAS CONTRA A IMPRENSA EXIGEM UMA RESPOSTA DA SOCIEDADE.

Os jornalistas têm o direito e o dever de trabalhar. Tentar impedir isso, sob qualquer pretexto, é acima de tudo uma estupidez. Sem a imprensa presente, o público não toma conhecimento do que se passa nas ruas, inclusive de eventuais atos de truculência de policiais contra manifestantes. Agredir jornalistas, queimar carros de reportagem são atos que nos fazem lembrar tempos sombrios, e não apenas em nosso país.

A sociedade, de um modo geral, deve estar atenta a esse perigoso caminho que está sendo trilhado por grupelhos fascistas. É preciso que outras vozes se levantem contra tamanho absurdo, antes que algo ainda mais grave aconteça.

*


Esqueceram-se, porém, de responsabilizar certo "jornalismo" que tem levado os baderneiros a pensarem que estão plenos de razão e que, consequentemente, são livres para os ataques contra a população, a ordem democrática, a polícia e também os JORNALISTAS!!!

Confiram matéria de um profissional da área que condena a abordagem da imprensa sobre esses fatos que estão tomando conta dos noticiários e que servem para tirar o foco dos verdadeiros escândalos e dos fracassos na condução econômica do desgoverno petista.

Agora são os black blocs que usam gás de pimenta contra a polícia. Mas os coleguinhas continuam apaixonados por aqueles que querem espancá-los

Reinaldo Azevedo

Vejam esta foto, de autoria de Daniel Teixeira, publicada na primeira página do Estadão:
No texto desta madrugada, afirmo que a cobertura dos jornais seria favorável aos manifestantes. Acertei, claro! No Rio e em São Paulo. Nas duas cidades, manifestantes mascarados decidiram partir para a porrada. São tratados com simpatia pelos jornalistas. Até o dia, suponho, em que essa gente decida invadir redações, TVs, rádios etc. Aí talvez a coisa mude. Mas não é assim tão certo. Bater em jornalistas, nas ruas, eles já batem. 
Os profissionais são obrigados a esconder a sua identidade; cinegrafistas de emissoras foram banidos das manifestações — têm de trabalhar com celular. Nem assim o ânimo dos “companheiros” da imprensa muda. Vai ver muitos coleguinhas gostariam de estar mascarados, vestidos de negro, botando pra quebrar. Até nas guerras, em que as duas partes entram para matar ou morrer, jornalistas costumam ter salvaguardas. Usam coletes e costumam ser protegidos pelos lados em conflito. Os nossos revolucionários são mais severos. Se descobrirem um “agente da mídia burguesa infiltrado” no movimento, eles lincham. Se virem o carro de alguma emissora de TV, eles incendeiam.
E se sentem à vontade para fazer isso porque sabem que estão sendo tratados como heróis pelo jornalismo online. E têm ainda a garantia da impunidade. 
No dia seguinte, algum “inteliquitual” alternativo tentará explicar, em páginas impressas, o justo direito à rebelião, como se o Brasil fosse uma ditadura.
Agora a foto
Previ que haveria fotos em que a Polícia Militar seria caracterizada como algoz. Elas existem, é evidente. Mas a coisa sempre pode ser pior. O que vocês veem lá no alto é um manifestante, em São Paulo, todo vestido de negro, mascarado, usando spray de pimenta contra os policiais. A democracia demorou alguns séculos até estabelecer que forças restritas, sob controle, têm o monopólio do uso legítimo da força. Mas eles não têm compromisso com essa tal democracia, não.
“Fúria revolucionária”
A Folha traz um texto com um registro muito eloquente. Leiam trecho (em vermelho):
(…)
Com brincos e alargadores de orelha, lenço preto cobrindo e o rosto e um camiseta da banda punk britânica “The exploited”, foi quebrando coisas pelo caminho. Arrancou uma lata de lixo suspensa e jogou contra um ônibus.
“É a fúria revolucionária!”, gritava. “Tenho três filhos em casa, de 10, 12 e 14, deixei a janta na mesa e vim pra cá quebrar tudo”, disse ele, que disse ser um anarcopunk da zona leste.
“Já quebrei uma porrada de coisa hoje, porque esse sistema é uma m… Democracia não existe, shoppings são uma mentira, bancos são uma mentira”, disse.
“Tá vindo a viatura, vaza!”
O grupo de “black blocs” e anarcopunks continuou correndo pelo viaduto Dona Paulina. Na avenida Liberdade, quebraram os vidros e picharam uma agência bancária do Itaú e a loja de cosméticos Ikesaki.
Encerro
Duas perguntas:
1) que sistema de governo satisfaria as vontades e os anseios deste rapaz?
2) que sistema de governo poderá contê-lo?

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