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O crescimento de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre pode provocar, momentaneamente, um suspiro de otimismo no governo. No acumulado de 12 meses, encerrados em junho, o crescimento da economia brasileira foi de 1,9%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas manter esse mesmo ritmo até o final do ano será missão impossível, segundo analistas ouvidos pelo site de VEJA.
O resultado do segundo trimestre, apesar de não exalar qualquer esplendor de PIB asiático, mostra que o primeiro semestre não foi de todo ruim. Do lado da oferta, o período foi beneficiado pelo agronegócio; já pela ótica da demanda, os investimentos ajudaram. Contudo, as expectativas para o próximo semestre apontam para uma desaceleração importante da oferta, no setor de serviços, enquanto a demanda será penalizada pelo desempenho ruim do consumo privado. “Esse é um cenário oposto ao visto no ano passado, quando o baixo crescimento era uma preocupação com a indústria, devido à baixa competitividade e altos custos da mão de obra. Já neste ano, o que vemos é diferente. A indústria está um pouco melhor, mas o setor de serviços perde força”, afirma a economista Zeina Latif, da consultoria Gibraltar.
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