Por: Naira Trindade
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) repudia a ameça do Itamaraty de abrir inquérito contra o embaixador Eduardo Saboia e reforça que não vê erros na atitude do diplomata ao ajudar a trazer o senador boliviano Roger Molina ao Brasil. Enfático, o presidente da OAB no Distrito Federal, Ibaneis Rocha, analisa que “se há alguém a ser processado por erro, esse alguém é o ex-ministro (de Relações Exteriores, Antonio Patriota)”, sobre a omissão em não ter trazido o senador ao País antes.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) repudia a ameça do Itamaraty de abrir inquérito contra o embaixador Eduardo Saboia e reforça que não vê erros na atitude do diplomata ao ajudar a trazer o senador boliviano Roger Molina ao Brasil. Enfático, o presidente da OAB no Distrito Federal, Ibaneis Rocha, analisa que “se há alguém a ser processado por erro, esse alguém é o ex-ministro (de Relações Exteriores, Antonio Patriota)”, sobre a omissão em não ter trazido o senador ao País antes.
Presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha defende ação honrosa do embaixador Eduardo Saboia e critica omissão de Patriota
Ibaneis Rocha reforça que seja inadmissível que o Brasil transforme asilo político em prisão. “Não se pode conceder um asilo político a um senador e deixá-lo aguardando como em uma prisão por 452 dias”, pontua. O presidente da Ordem critica também sobre a omissão do País perante relações internacionais importantes, ficando a mercê das decisões exteriores. “O Brasil não se posiciona sobre relações internacionais há um bom tempo”.
Diplomata de mais de 20 anos de carreira, Eduardo Saboia é apontado como profissional disciplinado, competente e dedicado. Desde que assumiu como encarregado de negócios (substituto temporário do embaixador) na Bolívia, há dois meses, Saboia reitera ao Itamaraty as dificuldades vividas por Pinto Molina, que ficou 452 dias abrigado na representação diplomática. Mas acabou ignorado pelo ministro Antônio Patriota, que agora cobra explicações.
Concordo plenamente com o Presidente da OAB.
ResponderExcluirLargaram o Senador na Embaixada como se fosse um saco de lixo. Não há nenhuma desculpa que minimize o episódio. O nosso Embaixador agiu de maneira correta, por uma questão humanitária. Não se deixa uma pessoa num cubículo por 452 dias. O Itamarati errou ao não agir prontamente, exigindo de Evo Morales o Salvo conduto.
Engraçado! Porque é que o Brasil sempre se "ajoelhou" para Evo Morales e para o falecido Presidente da Venezuela? O Brasil é infinitamente maior e mais poderoso que estes outros países e deve se impor, para ser respeitado.