O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), irá anunciar nesta sexta-feira (9) a criação de uma comissão externa para acompanhar as investigações das denúncias de formação de cartel em licitações de trens e Metrô no Estado. De acordo com o Palácio dos Bandeirantes, será uma comissão externa formada por representantes de entidades e organizações da sociedade civil.
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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) investiga uma suposta formação de cartel para licitações do Metrô de São Paulo e do Distrito Federal e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Segundo reportagem do jornal "Folha de S. Paulo" publicada no dia 2, a empresa alemã Siemens, que faria parte do suposto esquema, entregou ao Cade documentos em que afirma que o governo de São Paulo sabia e deu aval à formação de um cartel que envolveria 18 empresas.
Entre as entidades convidadas para formar a comissão estarão a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a organização Transparência Brasil e o Instituto Ethos. O grupo chamará Movimento TranSParência. Segundo o governo, a comissão terá independência e acesso a contratos e documentos para identificar e apontar possíveis problemas.
O secretário chefe da Casa Civil de São Paulo, Edson Aparecido, afirmou na semana passada que a investigação do Cade sobre o suposto cartel em licitações do Metrô está sendo usada como "instrumento de polícia política" e que está ocorrendo "um processo de vazamento seletivo" que fere o acordo de leniência feito com a empresa investigada. O Cade afirmou em nota que "repudia" acusações de "instrumentalização política" das investigações.
Alckmin também comentou nesta semana sobre o suposto cartel. “Se caracterizar o cartel, o estado é vítima. Mas, para isso, nós temos que ter os dados. Precisamos ter acesso. É lamentável que o estado de São Paulo tenha que ir à Justiça para ter acesso a documentos para poder investigar”, disse o governador na segunda-feira (5).
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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) investiga uma suposta formação de cartel para licitações do Metrô de São Paulo e do Distrito Federal e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Segundo reportagem do jornal "Folha de S. Paulo" publicada no dia 2, a empresa alemã Siemens, que faria parte do suposto esquema, entregou ao Cade documentos em que afirma que o governo de São Paulo sabia e deu aval à formação de um cartel que envolveria 18 empresas.
Entre as entidades convidadas para formar a comissão estarão a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a organização Transparência Brasil e o Instituto Ethos. O grupo chamará Movimento TranSParência. Segundo o governo, a comissão terá independência e acesso a contratos e documentos para identificar e apontar possíveis problemas.
O secretário chefe da Casa Civil de São Paulo, Edson Aparecido, afirmou na semana passada que a investigação do Cade sobre o suposto cartel em licitações do Metrô está sendo usada como "instrumento de polícia política" e que está ocorrendo "um processo de vazamento seletivo" que fere o acordo de leniência feito com a empresa investigada. O Cade afirmou em nota que "repudia" acusações de "instrumentalização política" das investigações.
Alckmin também comentou nesta semana sobre o suposto cartel. “Se caracterizar o cartel, o estado é vítima. Mas, para isso, nós temos que ter os dados. Precisamos ter acesso. É lamentável que o estado de São Paulo tenha que ir à Justiça para ter acesso a documentos para poder investigar”, disse o governador na segunda-feira (5).
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