O looping do Cristo Redentor revoga a decolagem que não houveAugusto Nunes
O BRASIL DECOLA, equivocou-se a capa da revista The Economist em novembro de 2009. Sempre surfando na marolinha imaginária, o presidente Lula promoveu a publicação inglesa a porta-voz do planeta e juntou a reportagem à papelada que justificaria o registro em cartório do Brasil Maravilha.
Ao longo de 2012, The Economist tratou de reparar o escorregão triunfalista. Debochou das previsões pilantras de Guido Mantega, recomendou à presidente Dilma Rousseff que fizesse imediatas correções de rota na política econômica, espantou-se com a incompetência dos tripulantes. Mas só agora a ficha caiu, informa a capa da mais recente edição.
O BRASIL ESTRAGOU TUDO?, pergunta The Economist. O tremendo looping do Cristo Redentor avisa que, quase quatro anos depois da decolagem que não houve, os editores da revista descobriram que a potência emergente sul-americana só existiu na cabeça baldia do maior dos governantes desde Tomé de Souza.
É nisso que dá acreditar no quer Lula diz.
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