sábado, 28 de setembro de 2013

DESGOVERNO RESPONSÁVEL PELO RETROCESSO NA ECONOMIA E NAS CONQUISTAS SOCIAIS


Pela primeira vez em 15 anos, a taxa de analfabetismo parou de cair, interrompendo a tendência de queda contínua --mais acentuada no fim dos anos 90. (O Brasil avançava nas conquistas sociais com o empenho do então ministro da Educação, Paulo Renato de Souza, e de Ruth Cardoso, que promoveu uma série de ações contra a miséria e o analfabetismo. Tudo isso foi interrompido depois que o PT assumiu. Usurparam apenas os programas de distribuição de renda, porém desvirtuaram seu propósito de oferecer oportunidade aos excluídos socialmente para se limitar ao assistencialismo eleitoreiro).

O percentual de pessoas com 15 anos ou mais que não sabem ler nem escrever no país passou de 8,6% para 8,7% entre 2011 e 2012. Entre os brasileiros com 60 anos ou mais, o percentual chegou a 24,4%. Na outra ponta, a menor taxa foi entre jovens de 15 a 19 anos (1,2%). Restam 13,2 milhões de analfabetos no país, envergonhando o Brasil diante do mundo. A chaga do Brasil é o Nordeste, que concentra o maior número de beneficiários da Bolsa Família e mais da metade dos analfabetos de 15 anos ou mais. A taxa chega a 17,4%, ante os 4,4% do Sul.

A redução da desigualdade no país também estagnou no ano passado e a distância da remuneração entre homens e mulheres aumentou. O motivo para esse cenário na igualdade é que o rendimento dos mais ricos subiu num ritmo mais acelerado do que o dos mais pobres. O retrato da Pnad evidencia, segundo analistas, o esgotamento do modelo de transferência de renda às famílias na base da pirâmide como forma reduzir a desigualdade, especialmente com o baixo crescimento econômico a partir de 2011. O dado que sintetiza a maior concentração é o fato de a renda da faixa dos 1% mais ricos ter crescido 10,8%, numa velocidade superior à média (5,8%) e à dos 10% mais pobres (6,4%). O movimento foi mais marcante no Nordeste e no Sudeste. 

(Com informações da Folha)

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