domingo, 15 de setembro de 2013

"MAIS MÉDICOS", DEVERES DESUMANOS





Alguém ainda dúvida que o programa "Mais Médicos" não passa de tráfico de escravos com qualificação profissional, portanto, mais lucrativo do que nos tempos de colônia com os trabalhadores do engenho?
A interferência do assessor que aparece no vídeo acima mostra a vigilância aos médicos cubanos para não se manifestarem contra o regime que os escraviza. 

E ainda tem brasileiro que apoia essa monstruosidade.

Cadê os grupos de Direitos Humanos?
Cadê a OAB?
Cadê a CNBB?

Cadê os movimentos organizados que não se sensibilizam com a situação desses infelizes nem  com as condições precárias a que serão submetidos aqui no Brasil?
É o que mosta reportagem da Folha:



Infiltrações, rachaduras, mofo, estruturas enferrujadas, equipamentos quebrados, salas improvisadas, banheiros interditados e remédios no chão fazem parte do cenário que os médicos cubanos encontrarão na semana que vem em unidades de saúde de diferentes municípios. A situação foi flagrada pela Folha em postos de saúde de cidades da região metropolitana de Porto Alegre e do interior de Minas Gerais, da Bahia e de Pernambuco.

Segundo o Ministério da Saúde, todas as unidades onde atuarão profissionais do Mais Médicos irão receber recursos para requalificação até o fim de 2014. O governo promete R$ 15 bilhões. Os locais visitados fazem parte do grupo de 206 municípios, de 18 Estados, que irá receber os primeiros cubanos do Mais Médicos. São localidades que foram rejeitadas por profissionais brasileiros e demais estrangeiros na primeira fase do programa.

Essas realidades revelam municípios na contramão das regras do Mais Médicos. Em julho, quando anunciou o programa, o Ministério da Saúde apontou como responsabilidade das prefeituras o fornecimento de "condições adequadas" para os médicos. Um contraexemplo do que está no papel é Frei Miguelinho, no agreste de PE. Os dois banheiros não têm água há pelo menos um ano. O jeito foi improvisar: a água para descarga fica em baldes na sala da enfermeira.

"A estrutura não está conservada. A manutenção não vinha acontecendo há anos", diz Fátima Lopes, secretária de Saúde de Passira (PE), cidade que receberá três cubanos e cujos postos têm sinais de mofo e infiltrações.

Na Bahia, na unidade de um distrito de Araci, equipamentos estão quebrados e a sala de remédios tem caixas acumuladas no chão. "Se chegar alguém com parada [cardiorrespiratória], a gente vai orar, e só", diz a médica Tamillys Figueiredo, 26.

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