segunda-feira, 2 de setembro de 2013

NÃO ME PREOCUPA APOIAR POSSÍVEIS VITORIOSOS, CONTANTO QUE VENÇA O MELHOR

Indignada com a falta de respeito, como nunca se viu com nenhum outro nome da política nacional sem que houvesse um motivo que justificasse tamanha perseguição, reproduzo texto que explica alguns pormenores sobre as candidaturas para 2014:

POR QUE TANTA PREOCUPAÇÃO COM QUEM NÃO É CANDIDATO? (ainda)



Leio matéria do Estadão que, em novo lance à corrida presidencial, enquanto tenta correr dos pegajosos Lula e Dilma, sempre no seu encalço, Eduardo Campos se aproxima de José Serra e deixa Aécio e PT inquietos.
Aécio Neves, o presidenciável do PSDB, ficou ‘estupefato’, segundo aliados.

Confesso que não entendi, afinal, Aécio e Campos têm encontros frequentes e não creio que alguma vez tenha pedido permissão a Serra ou ao presidente do partido para se reunir com quem quer que seja. Aliás, Eduardo Campos tem sido um de seus principais aliados em Minas, junto com o PT, coisa que Serra nunca fez.

O mesmo Aécio nunca viu problema algum em articular essa geleia indigesta nas alterosas, que culminou no voto "Lulécio", em 2006 (a parceria resultou no voto em Aécio para governador e em Lula para presidente), e na geringonça que chamaram de "Dilmasia", que não deu azia nos mineiros ao engolirem a sigla. A grande maioria dos eleitores daquele estado votou em Dilma para presidente e no candidato de Aécio, Anastasia, para governador, em 2010. O tucano reclama do que, então?

Outro buchicho que se espalha como brasa é que Serra ameaça a candidatura de Aécio em 2014. Serra foi totalmente excluído das decisões do PSDB, só conseguiu ser candidato em 2010 porque Aécio desistiu, talvez pela certeza da derrota. Se não dão importância à sua opinião, que diferença faz o seu apoio?

Serra tem sido um fiel tucano a serviço do partido, até mesmo quando caíu na armadilha de ser prefeito, ainda em 2004, provavelmente pressionado pelo argumento de que, se não fosse ele o candidato, o PT venceria em São Paulo. Vencedor, garantiram que ficasse fora da eleição à presidência da República em 2006. Mesmo assim, partiu do próprio PSDB o mote de que Serra havia abandonado a prefeitura, quando foi para o governo do estado, fator decisivo para sua derrota em 2012. Isso se deu quando Alckmin foi candidato a prefeito, em 2008, porque Serra não concordava com a crítica dos tucanos à gestão de Kassab, pois, na época, o que estava sendo avaliada era a própria gestão de Serra na prefeitura.

Em 2012, a história se repete e é lançada uma pá de cal na carreira política de José Serra. Haddad teve apoios imbatíveis, da imprensa, das igrejas, dos artistas, de muita gente que exerce forte influência na opinião pública. Serra, sem envolvimento nem dos companheiros de partido em sua campanha, foi novamente para o sacrifício para não ser responsabilizado pela possível derrota se o candidato fosse outro. Junta-se a isso a onda do VOTO NULO, que só ajuda o PT que tem seus votos garantidos, não deu outra, foi derrotado.
(...)

Eu confesso que, de agora em diante, voto em quem tiver condições de derrotar petistas ou ex-petistas, mas não vou me desgastar com futuras campanhas porque o melhor presidente que o Brasil nunca teve não tem vez no país da malandragem e das maracutaias. Abriria uma exceção se o candidato fosse Álvaro Dias, mas sei que está completamente fora de cogitação pelos mesmos motivos que a"politicada" não apoia Serra.

Isso tudo que eu relato acima é fato, não é minha opinião pessoal. Está tudo registrado, basta entender, no máximo interpretar o que está subentendido porque é mais claro que a luz do sol. O problema é que a claridade é tão intensa que ofusca.

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