No Dia do Professor, Mercadante dá uma aula de falta de vergonha na cara.
No Coturno
Educação? Deixa pra lá! Negócio do Mercadante não é política pública. É política com dinheiro público.
Ontem, Dia do Professor, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante (PT), provável coordenador político da reeleição de Dilma, realizou uma série de reuniões políticas dentro do seu gabinete ministerial. Convocou presidentes de partidos e o presidente do PT.
Há cinco dias atrás, o mesmo tipo de reunião ocorreu no Palácio da Alvorada, juntando Lula com Dilma, mais o ressuscitado Franklin Martins, o marqueteiro João Santana e o presidente do PT, Rui Falcão. Dilma negou que a reunião tivesse caráter político-eleitoral, mesmo que Mercadante houvesse comunicado abertamente o objetivo do encontro à imprensa.
Ontem, Mercadante foi mais longe na sua falta de estatura: disse ao Estado que a conversa com os partidos aliados está "indo muito bem". "As perspectivas de manter a aliança são ótimas. E nossas conversas com o PR e o PP estão muito avançadas." Questionado sobre o local e momento das reuniões, afirmou que a legislação eleitoral não veda a realização de encontros partidários no horário do expediente.
Mercadante é o ministro da Educação de um país com 13 milhões de analfabetos e com os piores índices do mundo, da educação básica ao nível superior. Principalmente porque o governo não cumpre a lei e o ministro não trabalha. No Brasil do PT, ministro da Educação não faz política pública. Faz política com dinheiro público, sem a menor vergonha na cara, sem um pingo de ética, de forma despudorada e repugnante.
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