O ex-chanceler Antônio Patriota foi convocado para depor nesta sexta-feira (5) no “tribunal de inquisição”, criado pelo governo federal, para “apurar a atitude” do diplomata humanitário Eduardo Sabóia, que ajudou o senador boliviano Roger Molina, asilado há 455 dias na embaixada brasileira em La Paz, a sair do país. Na época, Molina andava depressivo e ameaçava se matar.
Espera-se que Patriota assuma a ordem para segregar o senador em um cubículo sem janelas, na embaixada, e proibir visitas até da família.
Patriota teria ordenado o confisco do celular e do laptop de Molina, mas os diplomatas exigiram isso por escrito, e a determinação foi ignorada.
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