Cláudio Humberto
Não é o interesse público, a coerência política e nem muito menos a ideologia. O que move a grande maioria dos dirigentes é o milionário fundo partidário, que só em 2012 distribuiu R$ 350 milhões às 29 siglas então existentes. Tudo administrado pelo presidente (ou dono, na maioria dos casos) do partido, sem dar satisfações a ninguém, exceto em prestações de conta que raramente são auditadas ou conferidas
São rateados 95% do fundo conforme a votação de cada deputado federal. É só multiplicar a votação por R$ 3,21, o valor de cada voto.
Tiririca, com 1,3 milhão de votos, garantiu ao PR de Valdemar Costa Neto, o dono mensaleiro, mais de R$ 4,2 milhões do fundo só este ano.
Por tudo isso, Paulinho da Força comemorou: o Solidariedade terá R$ 1 milhão mensais do fundo só com os 8 deputados que eram do PDT.
Em “janelas” de transferência, como a encerrada no dia 5, os partidos avaliam “dotes” e tentam conter a debandada, para não perder receita.
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