Todo período de campanha eleitoral é a mesma coisa, pelo menos em São Paulo onde o crime organizado inferniza a população para tentar desmoralizar os sucessivos governadores tucanos. Neste momento de campanha antecipada, os bandidos contam com um reforço ou uma ação conjunta para acirrar a violência na capital.
O Twitter da Polícia Militar de São Paulo postou um vídeo que mostra o coronel da corporação, Reynaldo Simões Rossi, comandante do policiamento da área central, sendo agredido durante manifestação da Semana de Luta pela Tarifa Zero, na sexta-feira (25), na região central de São Paulo.
O Twitter da Polícia Militar de São Paulo postou um vídeo que mostra o coronel da corporação, Reynaldo Simões Rossi, comandante do policiamento da área central, sendo agredido durante manifestação da Semana de Luta pela Tarifa Zero, na sexta-feira (25), na região central de São Paulo.
Leiam matéria da Folha:
A agressão ocorreu na entrada terminal de ônibus Parque D. Pedro, o maior da capital, durante um protesto organizado pelo MPL (Movimento Passe Livre) que reuniu cerca de 3.000 pessoas na região central, segundo a PM. O comandante foi atacado logo depois de parte dos manifestantes iniciar a depredação do terminal. Caixas eletrônicos e catracas que dão acesso ao local foram quebrados. Um ônibus foi parcialmente incendiado.
Em meio ao tumulto, um grupo de mascarados cercou o comandante e passou a agredi-lo com socos e pontapés. Ele foi derrubado, mas conseguiu se levantar. Neste momento, um dos mascarados golpeou o policial na cabeça usando uma placa de ferro. O coronel foi socorrido por um policial disfarçado, que afastou os agressores com uma arma em punho.
Amparado por colegas, ele seguiu andando até um carro da PM, que o levou para o Hospital Clínicas. No banco de trás, fez um apelo aos gritos a um subordinado que ficou no local. "Segura a tropa, não deixa a tropa perder a cabeça". A arma e o rádio de comunicação dele desapareceram.
INTERLOCUTOR
Responsável pelo policiamento do centro, ele acompanhava a manifestação a alguns metros de distância. Ontem, a operação estava a cargo do tenente-coronel Wagner Rodrigues. Rossi é um oficial conhecido na corporação como "operacional". Gosta de comandar seus homens na rua e não apenas de sua sala, comportamento incomum entre oficiais de sua patente. Parte de sua carreira foi construída em unidades de elite da polícia, como o Choque e COE (operações especiais). É tido como bom negociador em situações de reféns. Nos protestos deste ano, muitas vezes sentou-se no chão para dialogar com o organizadores de protestos.
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