"Estes grupos sempre existiram nas manifestações, mas, com o passar do tempo, passaram a se apropriar delas. São manifestações legítimas e isso não atinge apenas a mim. Uma manifestação bem sucedida é a aquela em que o protagonista é o que expõe ideias e que a Polícia Militar tem um papel secundário, de garantir a livre manifestação. Esses grupos se apropriam das manifestações porque não têm pauta clara. A intenção é de produzir danos e eles se julgam no direito de fazer isso.
Depredar é um instrumento para atacar o Estado constituído. Naquele momento, a face do Estado é a Polícia Militar.
São muitas as ofensas e agressões dirigidas aos policiais. Eles são contra este modelo de sociedade, esse contrato social. Meus policiais são insultados, agredidos e aviltados por horas.
Essa discussão não é importante porque sou coronel. Sou um policial como outro qualquer e tenho mais de 70 PMs feridos apenas na minha área. Tem desde fratura de ossos da face, da mandíbula até alguns que quase perderam a visão. A lesão que eu sofri teve impacto na mídia, mas há policiais feridos há muito tempo... só porque eu era o comandante."
Nenhum comentário:
Postar um comentário