Artigo publicado num jornal de Santos, SP, aborda o tema num tom extremamente crítico, porém não aponta soluções nem considera a possibilidade de êxito nas ações em curso, mesmo que, em alguns casos, a única preocupação seja a de "limpar" as cidades para os eventos que se aproximam, Copa do Mundo e Olimpíada. Explica-se, então, a repentina adoção de políticas de internação em Comunidades Terapêuticas pelo governo federal, combatidas fortemente pelas lideranças petistas quando autoridades paulistas tiveram essa iniciativa.
As parcerias do governo de São Paulo tem apresentado os melhores resultados, fato que mereceria destaque na imprensa para que pudesse servir como referência. O COMPLEXO PRATES é um exemplo. Mas o texto não contempla essa realidade e, de maneira contraditória, recomenda a internação na rede SUS, mesmo condenando essa prática. Falta uma explicação lógica que justifique a mudança de opinião entre um parágrafo e outro.
Parabenizo as ações do governo Geraldo Alckmin e da prefeitura de minha cidade que também aposta nas parcerias. Por isso, questiono algumas afirmações do texto abaixo.
Confesso que não entendi a crítica às parcerias com que os autores do texto chamam de "cristolândia". Pode haver ingerência, não duvido, mas é injusto generalizar porque há instituições sérias que têm médicos à disposição, mas não é possível forçar o tratamento se não houver um trabalho de conscientização ou mesmo de resgate de valores.
Os encontros de "espiritualidade" não pretendem substituir o trabalho profissional, mas facilitam o encaminhamento voluntário para o tratamento adequado, com menos resistência. É o que fazem as instituições sérias, como o Prato de Sopa. É a orientação de Papa Francisco aos cristãos.
Eis a questão que sofre influência de uma pauta "progressista": por que tudo que está ligado à fé é tratado com deboche e considerado um retrocesso?
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