No Coturno
No dia 23 de fevereiro de 2010, morria em Cuba o preso político Orlando Zapata.
Alguns quilômetros dali, Lula, acompanhado de Franklin Martins, confraternizava com Fidel Castro, o ditador assassino. Nenhuma palavra disse a respeito do crime, lamentado em todo o mundo democrático. Mais tarde, cunhou uma das frases mais macabras da história da civilização: "que pena que ele deixou-se morrer".
Hoje, Dilma Rousseff está trazendo milhares de médicos cubanos para o Brasil, como um subterfúgio para financiar os criminosos que governam Cuba. Os mesmos médicos que não atenderam Orlando Zapata, deixando-o morrer de fome numa penitenciária cubana, apenas por ser um democrata e não um socialista.
É espantosa a mobilização do PT para prestar solidariedade a José Genoino, preso e condenado por diversos crimes, entre os quais desviar dinheiro do povo para financiar um partido político. Este mesmo partido político que ataca o Judiciário, que ameaça a Democracia, que tenta emparedar o presidente do Supremo Tribunal Federal. Ontem, junto com as bandeiras do PT, na entrada da Papuda, havia uma bandeira de Cuba. É muitro cinismo. O PT é cúmplice e financiador, por meio do governo brasileiro, de um regime de morte e de terror, de falta de liberdade e de perseguição dos adversários até a morte.
Orlando Zapata era pobre, preto e democrata. Era um preso de consciência. Foi asssassinado lentamente pela ditadura cubana. Morreu de fome. De inanição. Sem dúvida alguma, Zapata tinha muito mais valor que o mensaleiro Genoino. Muito mais. É para ele que vai a nossa homenagem no Dia da Consciência Negra.
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