domingo, 10 de novembro de 2013

O SILÊNCIO DESOBEDIENTE

Foto: Saiba mais: http://bit.ly/HLv3eo

“Talvez hoje nos faça bem a todos rezar por tantas crianças que recebem dos seus pais ‘pão sujo’: também estes são esfomeados, são esfomeados de dignidade”

O Papa Francisco explicou que quem leva “pão sujo” para casa, no sentido de melhorar de vida com dinheiro sujo, fruto decorrupção, suborno ou gratificação ilícita, perde a dignidade e comete pecado grave.

Francisco refletiu sobre a passagem evangélica do administrador desonesto, em sua missa matutina na Casa Santa Marta.

Segundo o Papa, o administrador desonesto é um exemplo de mundanidade. A corrupção, o suborno, as gratificações ilícitas não podem ser aceitas, mesmo que muitas pessoas façam isso.

“É um pouco aquela atitude do caminho mais breve, mais cômodo para ganhar-se a vida”, disse Francisco.

“É um louvor às ‘luvas’ (no sentido de gratificação ilícita ou suborno). E o hábito das ‘luvas’ é um hábito mundano e fortemente pecador. É um hábito que não vem de Deus.”

Segundo o Papa, Deus “ensinou-nos a levar o pão de cada dia para casa com trabalho honesto.”

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Que sirva de lição aos seus discípulos que fazem campanha para o partido do mensalão e que declararam seu apoio publicamente ao PT num MANIFESTO (no post tem o link para o manifesto), mesmo com tantos escândalos denunciados, incluindo o caso Erenice, diretamente ligado à então candidata Dilma.

As instituições que deveriam defender o povo brasileiro, a ética e o respeito às Leis se calam, ou pior, posicionam-se do outro lado, como faz a OAB ao proteger os delinquentes que estão nas ruas agredindo policiais e destruindo o patrimônio público e o privado.

TREINAMENTO Leonardo Morelli, da ONG Defensoria Social, e três dos participantes do encontro. Ele influencia os Black Blocs com suas causas (Foto: Leonel Rocha/ÉPOCA)

Leia matéria de Leonel Rocha, ÉPOCA:

Em um sítio no interior de São Paulo, pouco mais de 30 pessoas se reuniram, no fim de semana do Dia dos Finados, para organizar uma nova onda de protestos contra tudo e contra todos. O local se tornou um centro de treinamento para uma minoria que adotou o quebra-quebra como forma de manifestação política e ficou conhecida como Black Bloc. O repórter Leonel Rocha testemunhou as reuniões e relata na edição de ÉPOCA desta semana que, ao contrário do que afirmam órgãos de segurança federais e estaduais, eles não são manifestantes que aparecem nos protestos "do nada", sem organização. Os Black Blocs têm método, objetivos, um programa de atuação e, segundo afirmaram, acesso a financiamento de entidades estrangeiras.

De acordo com Leonardo Morelli, jornalista que coordena a ONG Defensoria Social, braço visível e oficial que apoia os Black Blocs, a ONG Instituto St Quasar, ligada a causas ambientais, já repassou, neste ano, € 100 mil aos cofres da entidade. Morelli recebeu a reportagem de ÉPOCA no sítio em São Paulo.

Segundo ele, o próprio veículo (uma Kombi) que levou Leonel Rocha ao local do treinamento, a partir do vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), foi financiado com doação de entidades nacionais e estrangeiras. Morelli diz que um Jeep Willys também foi comprado com esse dinheiro. Ele também cita entre seus doadores organizações como as suíças La Maison des Associations Socio-Politiques, sediada em Genebra, e Les Idées, entidade ligada ao deputado verde Jean Rossiaud.

Procurados por ÉPOCA, ambas negaram ter enviado dinheiro. Morelli diz que a Defensoria Social também foi abastecida pelo Fundo Nacional de Solidariedade, da CNBB. A CNBB negou os repasses. Morelli ainda relacionou entre seus contatos os padres católicos Combonianos e a Central Operária Boliviana.

Leia mais em Black Blocs afirmam que são financiados por ONGs nacionais e estrangeiras

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