JORGE OLIVEIRA
A discussão agora não é se os tucanos que governam São Paulo nesses vinte anos têm culpa ou não no cartório no recebimento de propinas de empresas fornecedoras de materiais para o metrô de São Paulo. O que se debate no momento é a falsificação vergonhosa do dossiê enviado para o Ministro da Justiça pelo deputado petista (licenciado) Simão Pedro, Secretário de Serviço do Município de São Paulo, envolvendo também outros partidos de oposição no escândalo.
Falsos dossiês, perseguições, dinheiro na cueca e em quarto de hotel, mensalão e corrupção generalizada nos órgãos públicos viraram rotina no governo desastrado de Dilma.
No caso do Metrô de São Paulo, o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, aparece na televisão para dizer que enviou os documentos falsificados, que recebeu de um companheiro em casa, para a Polícia Federal sem ao menos verificar se eram verdadeiras ou não as informações. Meu Deus, quanta cara de pau! Como um Ministro da Justiça não se envergonha de anunciar a nação que não conhecia o conteúdo do documento traduzido do inglês para o português com falsificação tão grosseira? É, no mínimo, cúmplice da bandalheira.
A cúpula tucana, tendo à frente o presidente do PSDB, Aécio Neves, denunciou a falsificação dos documentos, adulterados às vésperas dos mensaleiros irem para a cadeia como forma de anular a repercussão da notícia da prisão dos corruptos. É assim que vem agindo os petistas. A exemplo dos regimes fascistas e nazistas quando os opositores tinham suas vidas devassadas por truculentos governos, o Partido dos Trabalhadores é hoje uma ameaça efetiva à democracia, à liberdade de expressão e ao direito do cidadão à vida.
Não à toa, os ideólogos e os intelectuais fundadores do PT desapareceram do partido quando perceberam que os ideais contidos no seu programa partidário foram jogados no lixo. No poder, em pouco tempo, o rebotalho que sobrou da república sindical se envolveu em uma série de maracutaias que começou já dentro do Palácio do Planalto quando Waldomiro Diniz apareceu numa gravação tentando achacar Carlinhos Cachoeira, contraventor goiano condenado a mais de 30 anos de prisão.
De lá para cá, os petistas criaram células de arapongagem em vários estados do país, com um comando centralizado em São Paulo, onde vasculham a vida de seus adversários com o propósito de influenciar nas eleições em todos os níveis. Enfurnam-se entre quatro paredes, como acontecia nos regimes de força, vigiando a vida de quem se atreve a apontar seus erros. Acionam frequentemente seus blogueiros chapa-brancas para detratar os que divergem da sua conduta política arbitrária de espionagem. Os brasileiros precisam reagir a essa coação e a restrição a individualidade, pois o que está em jogo é o desrespeito elementar aos direitos humanos.
Sujos de lama, os petistas querem levar para a mesma pocilga as pessoas que se atrevem a divergir da sua prática nociva de fazer política. O Brasil precisa urgentemente se libertar desse mal que ameaça corroer a democracia conquistada com o sacrifício de todos os brasileiros.
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