sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

TÁ FAZENDO O DIABO, HEIN, DONA DILMA?

As escolhas de Dilma: um aloprado, um réu em processo na Justiça e um investigado por impobridade administrativa.



E, por último (por enquanto), um ministro que vai comandar verba de quase DOIS BILHÕES para comprar a mídia e financiar "BLOGS SUJOS". Confiram:



A presidente Dilma Rousseff incluiu na reforma ministerial a Secom (Secretaria de Comunicação Social), uma das pastas mais importantes em ano eleitoral, responsável por toda a liberação de verbas publicitárias do governo.

A terceira grande troca de comando no time de Dilma começou a ser deflagrada ontem com a oficialização das mudanças em três ministérios-chave: Aloizio Mercadante, Arthur Chioro e José Henrique Paim assumirão, respectivamente, Casa Civil, Saúde e Educação. Na Secom, a mudança, adiantada ontem pela coluna Painel, da Folha, ocorrerá semana que vem. O porta-voz Thomas Traumann, 46, substituirá Helena Chagas, 52.

A presidente optou por nomear um "operador" de mídia que, na definição de pessoas próximas a Dilma, trata-se de alguém que, de um lado, estreite a relação do Planalto com a chamada grande imprensa e, de outro, contemple mais órgãos regionais de comunicação na divisão do bolo publicitário oficial.

O PT, que defendia a substituição desde 2012, guarda ainda outra expectativa: um realinhamento editorial na definição dos patrocínios federais.

O desejo é que o ministério contemple mais os veículos alinhados à defesa da administração petista.

A mudança também é uma vitória do ex-ministro Franklin Martins, que trabalhou na pasta na gestão Lula e vem ganhando poderes junto a Dilma desde os protestos de junho do ano passado. Helena e Franklin não se davam bem nos últimos tempos devido a diferenças de visões e, com Traumann, o ex-ministro passa a ter mais influência no governo.

O poder de fogo da Secom não é desprezível: ela gerencia e monitora a execução de cerca de R$ 1,9 bilhão do Executivo e de estatais. No dia a dia, comanda as assessorias de imprensa dos demais 38 ministérios e estatais. A pasta tem autonomia para convocar redes obrigatórias e contratar as agências de publicidade em campanhas institucionais do governo.

Interlocutores presidenciais relataram que Helena só teve certeza de sua saída após a leitura da Folha ontem. Auxiliares da ministra dizem, porém, que foi ela quem pediu demissão e que o desligamento foi precipitado pelo vazamento da informação. Os dois lados procuraram desvincular a troca na pasta da polêmica envolvendo a sigilosa parada de Dilma em Lisboa no sábado passado, quando o governo foi acusado de falta de transparência.

Traumann teve rápida ascensão no Planalto. Em 2011, fora convidado a ficar após a queda do chefe, Antonio Palocci, da Casa Civil. Aos poucos, ganhou confiança de Dilma. De assessor, tornou-se porta-voz e, agora, ministro. Ele e Helena Chagas jamais foram próximos. 

( Folha de São Paulo)

CAMPANHA SUJA COM DINHEIRO PÚBLICO

PT vai aprimorar a sua Polícia Política na Internet

No dia 30 de abril de 2012, escrevi aqui um post sobre um troço chamado “MAV” — Mobilização de Ambientes Virtuais. Trata-se de um grupo criado pelo PT para vigiar a Internet e patrulhar as redes sociais. Uma personalidade mais ou menos conhecida faz alguma afirmação no Twitter de que os petistas discordam? Eles partem pra cima. O mesmo se dá no Facebook. Palavras de ordem e boçalidades contra a oposição e o jornalismo independente são replicadas em penca em centenas de sites, blogs etc. Trata-se, obviamente, de uma forma de fraudar as redes sociais.
Pois bem. Leiam o que informa Bruno Benevides na Folha (em vermelho). Voto em seguida:
O PT pretende fazer encontros com internautas de movimentos sociais para articular uma atuação na internet. “Existe uma presença conservadora nas redes, de pessoas que defendem a volta da ditadura, o [deputado federal Jair] Bolsonaro”, disse o secretário nacional de Comunicação do partido, o vereador José Américo (SP). Segundo ele, a ideia é organizar uma resposta progressista a essas ideias.
“Vamos fazer algo mais amplo, que reúna movimentos sociais, não só militantes do PT”, disse Américo, após reunião na sede do partido em São Paulo. O encontro discutiu exatamente a estratégia de comunicação do PT.
(…)
Retomo
Ou por outra: o PT vai azeitar a sua Polícia Política informal, criada para patrulhar a rede. Já escrevi bastante a respeito e reitero alguns pontos de vista.
Na Internet, no jornalismo impresso e também na TV, ex-jornalistas tiveram a pena alugada pelo petismo para agredir lideranças da oposição e, ainda com mais energia, a imprensa. Tentam desacreditá-la para dar, então, relevo às verdades do partido. Alguém poderia dizer: “Até aí, Reinaldo, tudo bem! Eles estão fazendo a guerra de opinião”. Não está tudo bem, não! 
Esse trabalho é financiado com dinheiro público — sejam verbas do governo federal e de governos estaduais ou municipais do partido, sejam verbas de estatais. Vale dizer: é o dinheiro público que financia uma campanha suja que é de interesse de uma legenda.
Essas publicações — blogs, sites e revistas sustentados com dinheiro dos cidadãos — formam uma espécie de central de produção de difamações que a tal “MAV” vai espalhar pela rede. O núcleo mais forte está em São Paulo, mas o próprio partido anuncia que está criando outros país afora. Assim, meus caros, já não se pense mais no PT como o partido que aparelha apenas sindicatos, movimentos sociais, ONGs, autarquias, estatais, fundos de pensão e, obviamente, o estado brasileiro. Não! Os petistas decidiram aparelhar também a Internet.
Este blog
Entenderam por que é quase impossível fazer um debate honesto, entre indivíduos, em áreas de comentários de páginas abertas ao público? Vocês serão sempre espionados, monitorados e, como se diz por aí, “trolados” por um grupo organizado. Que fique claro: não são indivíduos petistas debatendo. Trata-se de uma tropa de assalto à livre expressão. Não raro, são de um agressividade asquerosa. É por isso que expulso deste blog os chamados “petralhas”. Faço-o em benefício da verdade do debate — é uma mentira cretina essa história de que todos os meus leitores pensam a mesma coisa. Ora, eu não quero aqui patrulheiros da opinião alheia. Pior ainda: falando em nome da “verdade oficial”.
Qual é, no que diz respeito à informação, a natureza da Internet? É, ou deveria ser, o território dos indivíduos, que têm, finalmente, a chance de se expressar com seu pensamento, suas sentenças, seus conhecimentos e até seus preconceitos — afinal, no confronto e no convívio com outros, têm a chance de aprender e de mudar de opinião. E, por certo, políticos e partidos podem e devem criar suas páginas. Não há mal nenhum nisso. Desde que fique claro de quem é aquela voz.
O MAV subverte e corrompe a essência da liberdade na rede. A tropa que esse núcleo mobiliza nunca deixa claro que está cumprindo uma tarefa. O debate se dá de maneira desigual: de um lado, um indivíduo com suas opiniões, suas angústias, suas dúvidas; de outro o oficialismo organizado para impedir a livre circulação de ideias, tentando confiná-las nos escaninhos da verdade partidária.
Por Reinaldo Azevedo

Oposição vai investigar ONG de pai de Padilha

Por Márcio Falcão e Gabriela Guerreiro, na Folha Online:

A oposição vai investigar a situação da ONG Koinonia-Presença Ecumênica e Serviço e, também, vai pedir que a Comissão de Ética Pública da Presidência avalie a conduta do ministro Alexandre Padilha (Saúde) que, na reta final de sua gestão,assinou um convênio com a entidade –que tem como sócio fundador seu pai Anivaldo Padilha. O contrato firmado pelo governo com a ONG foirevelado nesta quinta-feira (30) pela Folha. Segundo a reportagem, Padilha autorizou a parceria no dia 28 de dezembro de 2013, quando ele já negociava sua saída com o Planalto para se dedicar à pré-campanha do governo paulista pelo PT. Padilha deve deixar oficialmente o governo nos próximos dias.
Para o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), a medida fere a conduta ética dos agentes públicos e levanta suspeita de que o convênio tenha finalidade eleitoral. O líder disse que encomendou um levantamento técnico sobre a legalidade da ONG e defendeu a anulação do convênio. ”Nós estamos vendo a situação legal da ONG. Se funciona, se tem as condições de prestar o serviço, se tem utilidade pública, por exemplo. Mas a situação é constrangedora. Ele está se afastando do cargo e assina esse convênio. O que gera essa indicação de que é mero intuito de propaganda eleitoral”, afirmou.
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse que a Comissão de Ética da Presidência deve investigar o convênio por se tratar de um caso clássico de favorecimento de parentes por agentes públicos. “É uma questão ética, uma atitude amoral que depõe contra o próprio governo. Não dá para dizer se há ilegalidades no convênio, mas há visível improbidade administrativa por tráfico de influência”, afirmou.
Presidente do DEM, o senador José Agripino Maia (RN) disse que Padilha deveria ter se declarado impedido de assinar o convênio com a ONG comandada pelo próprio pai. “O ministro não deveria ter assinado alegando suspeição. Isso o compromete porque a administração pública não admite relação de pai para filho”, afirmou. Como Padilha é pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PT, os oposicionistas afirmam que o fato deve ser lembrado pelos eleitores no momento do voto. “Os paulistas deveriam ficar incomodados com esse exemplo de alguém que é candidato”, completou Álvaro Dias.
(…)

COMO ATUA UM ESCORPIÃO PETISTA (desculpem a redundância)

Os ônibus e o escandaloso oportunismo de Haddad

Ainda não tenho claro qual aspecto da personalidade política do prefeito Fernando Haddad, do PT, é mais deletério para a cidade: sua espantosa incompetência, que o faz, até agora, colher sempre resultados contrários ao pretendido; seu pendor autoritário, que o leva a radicalizar uma medida quanto mais equivocada ela se mostra — é o doido que dobra a dose do remédio para diminuir os efeitos colaterais; ou seu espantoso oportunismo, tentando usar dificuldades que são de todos para faturar politicamente.
Há uma onda de incêndios a ônibus na cidade. O crime organizado certamente tem a sua parcela de responsabilidade, mas a causa, entendo, é outra: respira-se um clima de impunidade no país; confunde-se banditismo com reivindicação; delinquência com militância. A Secretaria de Segurança Pública do Estado tem de dar uma resposta? Certamente.
E não só nesse caso. Querem outro exemplo? Desde a campanha eleitoral, Haddad prometeu entregar parte do programa de habitação da cidade a movimentos de sem-teto, que ajudaram a fazer a sua campanha. Ele venceu e, de fato, divide hoje com entidades de caráter privado, disfarçadas de ONGs, o programa de moradia. Só que elas não estão contentes. Querem mais. E saem por aí obstruindo vias e estradas. A quem cabe manter a ordem pública que Haddad ajudou a depredar? À Secretaria de Segurança. Depois a polícia apanha dos nefelibatas do socialismo rosa-chique da imprensa.
Dou outro exemplo. Haddad criou a Haddadolândia, ex-Cracolândia, uma zona livre para o consumo e o tráfico de drogas. É evidente que isso passa a movimentar os fornecedores, que atuam no próprio local e adjacências. Aumenta a tensão na área de segurança. Chame-se a polícia, que depois leva porrada dos “consumidores recreativos” de maconha…
Nesta quinta, Haddad afirmou que cabe ao estado manter a segurança dos ônibus. É… Mas não dará para botar um policial em cada veículo. Ainda que desse, de pouco adiantaria. A turma ataca em bando. Os ônibus não são escolhidos por acaso: além da visibilidade, parece óbvio que existe algum descontentamento com o sistema.
Alguém na posição de Haddad deveria lamentar o ocorrido, fazer um chamamento à ordem e prometer atuar em parceria com o governo do estado. Mas ele é petista e tem uma natureza. E a natureza do petismo é explorar as misérias humanas, quaisquer que sejam elas.

Por Reinaldo Azevedo

Novo ministro da Educação é réu em processo na Justiça

Escolhido de Dilma para o MEC, o petista Henrique Paim responde a processo por irregularidades em convênio firmado entre uma ONG e o FNDE



Bianca Bibiano, Veja

Desde que o atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante, se instalou em uma sala na Casa Civil para fazer o processo de transição para Pasta, o nome de José Henrique Paim Fernandes (PT, foto abaixo), secretário executivo do MEC desde 2006, começou a pipocar na imprensa como possível substituto ao cargo.

A confirmação de seu nome para o cargo ocorreu no começo da tarde desta quinta-feira, na reforma ministerial realizada pela presidente Dilma.

O economista de 47 anos é o nome técnico do MEC, tendo anteriormente passado dois anos como presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), cargo que assumiu em 2004 com a indicação de Tarso Genro, atual governador gaúcho, com quem atuou na Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social em 2003.
(...)

Entretanto, datam de seu período no FNDE denúncias envolvendo irregularidades em convênios firmados com ONGs para programas de alfabetização. Um dos processos, que se estende até hoje, teve início em 2006, quando o Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação civil pública para denunciar irregularidades em um convênio de 491.040 reais assinado em 2005 com a ONG Central Nacional Democrática Sindical (CNDS) para educar jovens e adultos.

Fundada em 2001, a CNDS é uma associação civil criada para representar membros de entidades sindicais e outras ONGs. Segundo a denúncia do MPF, a ONG firmou o primeiro contrato com o FNDE em 2004, no valor de 532.222 reais no âmbito do programa Brasil Alfabetizado. A vigência desse contrato venceu em abril de 2005 e, logo em seguida, os responsáveis pela CNDS tinham 60 dias para apresentar a prestação de contas do recurso do governo federal - o que não foi feito.

Esse fato, somado a denúncias por falta de pagamento feitas por professores vinculados a ONG, levou o MPF a emitir uma recomendação destinada à presidência do FNDE para que a pasta não fechasse novos contratos com a ONG. A recomendação não foi acatada e, mesmo com as irregularidades, a autarquia fechou um novo convênio com a CNDS em dezembro de 2005.

A situação ficou mais complicada para Paim quando a Justiça Federal em São Paulo acatou a ação do MPF e abriu um processo para a investigação do caso.

REINCIDENTE, MINISTRO DE DILMA NOMEOU SÓCIOS NA PREFEITURA

CHIORO ERA FISCAL DE HOSPITAIS E DESCOBRIRAM SUA EMPRESA. ELE PROMETEU SAIR DELA.

Gláucio Grijó e Paulo Guilherme Muniz foram os sócios nomeados por Arthur Chioro na Secretaria Municipal de Saúde, que chefiava.

O Ministério Público paulista investiga Chioro por contratar sua própria empresa na Secretaria de Saúde de São Bernardo.

A empresa da qual Chioro, Grijó e Muniz são sócios tem o nome de fantasia “Fábrica de Sons” e atua, claro, na área de sonorização.

Políticos de oposição, em São Paulo, garantem que o futuro ministro Arthur Chioro, autêntico empreendedor, é sócio em três empresas.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

"CARTA DO POVO BRASILEIRO"

ESTÁ SOBRANDO DINHEIRO, NO$$O DINHEIRO, PARA OS COMPANHEIROS DE LULA E DILMA
Abaixo, a resposta que o brasileiro tem que dar nas urnas


Dilma, mandou muito mal, hein!?

Dá impressão até que está sobrando dinheiro no país porque não tem limite a generosidade do governo para com os estrangeiros. Para o porto cubano, Dilma liberou mais de 800 milhões de dólares. Isso só na primeira fase.

Ano passado saíram dos nossos cofres mais de 500 milhões de dólares em créditos para a Ilha de Fidel. Os outros beneficiários da nossa “camaradagem” foram os africanos. O governo perdoou 12 países que nos deram calote de mais de 700 milhões de dólares.

Acho incrível o espírito de solidariedade entre os povos, mas a situação do Brasil não está para esse altruísmo. É como descobrir um santo para cobrir outro. Como assim, financiar um porto em Cuba quando nossos próprios portos estão sucateados e abandonados?

Como perdoar dívidas de ditadores africanos quando a tolerância para os inadimplentes brasileiros é zero? Bondade às custas dos nossos impostos? Isso pega mal hein, Dilma.

INSULTO AOS BRASILEIROS

Mara Gabrilli



Insulto a nós, brasileiros! Fim de semana da presidente Dilma em Lisboa: Segundo o site do jornal Estado de Sao Paulo, a comitiva presidencial ocupa 30 quartos dos mais caros hotéis de Lisboa. A suite onde Dilma estava hospedada custa cerca de 26.000 reais por dia.

Pouco antes da extravagância, a presidenta Dilma discursava no Fórum Mundial Econômico, Davos. Pediu para os investidores internacionais apostarem no Brasil e falou do combate à pobreza. 

É uma vergonha essa gastança diante das dificuldades com as quais os brasileiros são obrigados a conviver todos os dias, como inflação alta e serviços públicos precários, problemas que Dilma não consegue resolver. São esses mesmos cidadãos que passam por privações e dificuldades financeiras, e que estão bancando o final de semana da presidente e de seus assessores. 

Por que a presidente e sua comitiva não se hospedaram na embaixada brasileira em Lisboa? 

Não é a primeira vez que Dilma se hospeda em hotéis de luxo às custas do contribuinte brasileiro. Em março do ano passado, a comitiva brasileira fechou 25 quartos de hotéis em Roma e gastou R$ 325 mil em hospedagem, enquanto a embaixada brasileira ficou vazia. A presidente foi acompanhar a posse do Papa Francisco. 

Em seguida Dilma vai para Cuba onde participará da inauguração do Porto de Mariel financiado pelo BNDES. Foram 682 milhões de dólares, 15 vezes mais do que o governo aplicou nos terminais brasileiros em 2013. Esse Porto de Mariel terá capacidade 30% superior à do Porto de Suape, o principal do nordeste brasileiro 

Os investimentos em Cuba somam mais insulto aos contribuintes brasileiros. 

ENTENDERAM PORQUE DILMA FOI A DAVOS?

Alberto Goldman

Deve ter sido interessante e, no mínimo, curioso para os maiores líderes políticos e de negócios do mundo reunidos no Forum Econômico Mundial na cidade de Davos, na Suíça, verem e ouvirem uma presidente ( de um grande país sul americano” até pouco tempo atrás visto como uma área excepcionalmente atrativa para a realização de negócios ) tida por sua origem política como “trotskysta” por alguns e por outros como uma revolucionária marxista que deixou a luta armada para se inserir na vida democrática e na consolidação do capitalismo no Brasil.

Poucos deles certamente sabem quem foi Trotsky, ou tiveram qualquer contato com um trotskysta, nem tem ideia de que ele e Lenin lideraram a revolução comunista na Rússia, muito menos que o seu grande conflito na luta pelo poder, após a morte de Lenin, se deu contra Stalin, com o qual divergia sobre o caráter da construção do socialismo naquele país e em todo o mundo. Trotsky defendia a necessidade de uma revolução permanente difundida internacionalmente, enquanto Stalin defendia que antes era preciso consolidar o socialismo na Rússia. Trotslysta ou não, Dilma era vista como uma figura enigmática, construída pelo ex presidente Lula – este sim um “esquerdista” pragmático que nunca se apaixonou pelas teorias revolucionárias.

O fato é que a forma de governar de Dilma e os resultados na economia brasileira colocaram na cabeça desses homens de negócios e líderes dos países capitalistas a questão da sinceridade das novas convicções da presidente do Brasil e a capacidade dela governar. Afinal, além do seu estilo centralizador e arrogante, ela construiu uma imagem – e uma prática – intervencionista através de suas ações iniciais contra o sistema financeiro ( no embate contra a cobrança de altos “spreads” ), contra o papel das agências reguladoras e na mudança de regras essenciais para a segurança dos investidores. Além disso a sua credibilidade quanto à capacidade de governar era posta em questão em face da aceleração da inflação, do baixo crescimento do Produto Interno Bruto ( PIB), do expansionismo ( descontrole ) fiscal, dos desacertos cambiais e da permanente redução dos superavits na balança comercial e na balança de pagamentos.

As tentativas da presidente usando uma enormidade de recursos através do BNDES, obtidos através do aumento do endividamento público, as isenções tributárias para alguns setores, o controle de tarifas nos serviços públicos e os insucessos na atração de investimentos para a infraestrutura, não produziram os resultados desejados mas fortaleceram os receios dos homens de negócios.

Ainda mais, os protestos que tem explodido em vários momentos e em várias áreas do país, que mostraram um nível de insatisfação popular até então desconhecido, acenderam a luz amarela, muito sensíveis que são a qualquer sinal de perigo para os seus investimentos.

Dilma, em Davos, fez um discurso que procura, da mesma forma que fez Lula em 2002 na “carta aos brasileiros”, mostrar que ela não é nada do que se pensa que é. Ela afirma que é a favor do capital privado, sejam os investimentos nacionais ou estrangeiros, que serão recebidos de braços abertos, com a segurança necessária, com o respeito aos contratos e ainda que o seu principal tema é o combate contra a inflação, que vai manter em ordem as contas públicas, que vai ampliar ainda mais a capacidade de consumo da população. E exemplificou, o que teria sido uma mudança de conduta, o sucesso dos últimos leilões de rodovias e aeroportos e o leilão de exploração do petróleo no pré sal. Dos insucessos, nenhuma palavra.

Todo esse esforço da presidente, todo o seu discurso, de fato não é suficiente para mudar a percepção dos líderes de negócios mundiais. Tudo o que foi dito, as verdades e as mentiras, são sobejamente conhecidas por eles. Eles não estão fora dos negócios no Brasil, não são ETs, estão dentro, fazem parte e têm, além de informações atualizadas, bilhões de dólares aplicados no país.

Mas se todo esse bafafá que mexeu com a mídia crioula não vai resultar em nada de novo, nem nada especial em relação aos investimentos, para que Dilma foi a Davos? Além de safisfazer a curiosidade dos presentes, o que sobra?

Para o país nada, para Dilma, muito. Ela obteve horas e mais horas em toda mídia nacional. Enquanto isso, seus adversários eleitorais estão à míngua. Aécio tem alguns segundos quando faz algum pronunciamento crítico, Eduardo Campos obtém alguns minutos na sua queda de braço com a recém aderente Marina Silva. Dilma, pelo contrário, ganhou o equivalente a diversos programas eleitorais gratuitos, melhor ainda, fora do horário eleitoral gratuito que se inicia só em agosto. E nos horários e espaços mais cobiçados da grande mídia nacional. O que comprova que estão com paúra.

Agora entenderam porque ela foi a Davos?

'NOVA MÉTRICA" MOSTRA DADOS MAIS REALISTAS



Os Estados Unidos fecharam 2013 com uma taxa de 7% de desemprego, o equivalente a 10,9 milhões de desempregados, um indicativo forte de que o pior da crise já passou. Enquanto isso, o Brasil do PT e da Dilma abre 2013 com uma taxa de desemprego de 7,4%, comprovando o que todos já sabiam, mas que as mentiras oficiais escondiam. Temos, no Brasil, 61 milhões de pessoas em idade de trabalhar que não conseguem emprego. Abaixo, artigo de Gustavo Patu, publicado na Folha de São Paulo.

Adeus ao pleno emprego

No começo de seu segundo mandato, Lula foi abençoado por uma mudança na metodologia utilizada pelo IBGE para medir o crescimento da economia do país, com revisão dos resultados apurados nos anos anteriores.

De um dia para o outro, o Brasil estava melhor do que se imaginava. Anos tidos como fracos se tornaram razoáveis, e os medíocres passaram a bons; o presente, que de fato mostrava progressos, já estava ótimo. Era apenas, obviamente, uma nova métrica --ninguém havia ficado mais rico ou mais pobre. Mas imagem não é pouca coisa: os indicadores mais favoráveis facilitaram a obtenção do ambicionado grau de investimento, atestado de solidez concedido por agências especializadas. A retomada econômica ficou mais evidente e virou trunfo político.

Passados os anos de bonança, com Dilma Rousseff a caminho de sua campanha reeleitoral, o IBGE inaugurou uma nova e mais completa medição dos índices de desemprego. Desde a manhã da última sexta-feira, o mercado de trabalho não é mais tão favorável como parecia.

Apurado em todo o país, o percentual de desocupados não está mais abaixo dos 6%, patamar que encorajou especialistas e propagandistas a falar em pleno emprego --e tratado por Dilma, nos momentos de maior entusiasmo, como a menor taxa do mundo (uma das menores, ao menos) ou de nossa história.

O índice divulgado foi de 7,4%, numa diferença grande o bastante para levar o desemprego nacional a superar, por exemplo, o dos Estados Unidos, que mal e mal se recuperam de uma crise de raras proporções.

A fotografia mais ampla mostra ainda o que o Brasil tem de precário e desigual: 61 milhões em idade de trabalhar estão fora do mercado; no Nordeste, um em cada dez busca uma vaga sem conseguir. De novo, apenas uma nova métrica. Mas imagem não é pouca coisa, ainda mais perto da eleição.

IBGE muda pesquisa e apresenta taxa de desemprego maior

Sílvio Guedes Crespo - UOL

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou uma nova série de pesquisas sobre o mercado de trabalho, com mudanças na metodologia e abrangência maior.

Nos seus primeiros resultados, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, ou simplesmente Pnad Contínua, indicou um desemprego maior do que o registrado pela tradicional Pesquisa Mensal de Emprego (PME), cuja metodologia havia sido alterada pela última vez em 2002.

A taxa de desocupação no país foi de 7,4% no segundo trimestre do ano passado, de acordo com o dado mais recente da Pnad Contínua. Já a PME registrara 5,8% em abril e maio, e 6% em junho, o que dá uma média de 5,9%.

O gráfico abaixo mostra a diferença entre as duas pesquisas, considerando a taxa média da PME em cada trimestre.



Novos dados

A Pnad mostrou, ainda, que existiam no país 90,6 milhões de pessoas ocupadas no segundo trimestre do ano passado, 1 milhão a mais do que em igual período de 2012. A população desocupada era de 7,3 milhões de pessoas no período de abril a junho de 2013, o mesmo número registrado um ano antes.

A região com maior taxa de desemprego foi o Nordeste (10% no segundo trimestre do ano passado), seguida pelo Norte (8,3%). A desocupação ficou abaixo da média nacional no Sudeste (7,2%), no Centro-Oeste (6%) e no Sul (4,3%).

Esses números são inéditos, uma vez que a pesquisa anterior trazia registros apenas de seis regiões metropolitanas.

Por outro lado, a Pnad Contínua ainda não traz informações sobre a renda da população, como faz a PME. O IBGE planeja divulgar até o final do ano.
(...)

Outra diferença importante é o conceito de desocupação. Na PME, só era considerada desempregada a pessoa que, além de estar sem trabalho e disponível para entrar no mercado, havia procurado emprego nos últimos 30 dias. Já na Pnad contínua, estar sem ocupação e ao mesmo tempo disponível para um emprego é o suficiente para a pessoa ser considerada desocupada.

Esse ajuste deve pôr fim a uma das principais críticas que a PME sofria, a de chamar de “inativo'' o trabalhador que havia desistido de procurar emprego, mas continuava interessado em voltar ao mercado.
(...)

SUS - ÚLTIMO LUGAR EM RANKING INTERNACIONAL

Com Padilha, PT já põe em prática o “financiamento público de campanha”. É um escárnio! Ou: Refrescando a memória do ministro

alexandre Padilha
Alexandre Padilha, ainda ministro da Saúde, fez campanha eleitoral antecipada de maneira arreganhada, desabrida, sem pudor. O ministro falou aos brasileiros nesta quarta, dia 29 de janeiro. Pretexto: anunciar a campanha de vacinação contra o vírus HPV. Sabem quando as vacinas estarão à disposição? Só em março. Ora, qual é a natureza dos pronunciamentos públicos, feitos em rede nacional de rádio e TV, prerrogativa de que só dispõe o governo federal? Anunciar um serviço, fazer um comunicado de urgência, informar algo relevante à população. Trata-se, sim, de algo relevante. Mas cabe é pergunta: é urgente?
Ocorre que Padilha, que apareceu com a sua gravata vermelha — que pertence ao uniforme de campanha dos petistas —, está deixando o Ministério da Saúde para se candidatar ao governo de São Paulo. O pronunciamento, segundo a pasta, custou R$ 55 mil. Mas esse, obviamente, é só o custo, digamos, de produção. O que o ministro estava fazendo era faturar politicamente uma ação de governo orçada em R$ 15 milhões.
Tanto se tratava de campanha que Padilha não se limitou a falar da vacinação. Aproveitou também para faturar com o programa “Mais Médicos”. O tom era de proselitismo escancarado. Disse: “Com o programa Mais Médicos, o governo federal está dando outro passo decisivo para levar mais saúde a áreas que, durante décadas, viveram esquecidas”.
É mesmo? Se a memória do ministro é fraca, a minha é boa. Em 2002, último ano do governo FHC, havia 2,7 leitos hospitalares, públicos e privados, por mil habitantes. Em 2013, havia 2,3. A Organização Mundial de Saúde recomenda 5. Em 11 anos, houve uma queda de 15%. Atenção! No país que vive uma epidemia de crack, há apenas 0,15 leito psiquiátrico por mil habitantes. É a metade do que havia em 2002, quando o PT venceu a eleição. Nos países civilizados, a média é de um leito psiquiátrico para cada mil pessoas, quase seis vezes mais. Entre 2005 e 2012, e isso inclui a gestão do doutor Padilha, o SUS perdeu mais de 41 mil leitos.
Mas, agora, temos os cubanos espalhados Brasil afora para, como disse a presidente Dilma certa feita, dar umas apalpadas nos pobres. Esses médicos, chamados “de família”, não podem realizar vários procedimentos, como cirurgias, por exemplo. No Brasil profundo, trabalham em postos de saúde e hospitais caindo aos pedaços. Considerar que a chegada dos cubanos é a redenção da saúde, em face dos números a que acabo de me referir, é um escárnio.
Padilha é o ministro de Dilma que mais fez pronunciamentos oficiais em rede nacional — cinco ao todo — e é o segundo que mais usou jatos da FAB até dezembro do ano passado. Viajou a várias capitais brasileiras, por exemplo, para receber os médicos cubanos — sempre acompanhado de assessores e fotógrafos. O material coletado, claro!, ajudará a turbinar a campanha eleitoral.
Chega a ser uma piada que o Supremo Tribunal Federal esteja a apenas um voto para formar a maioria que vai proibir as doações de empresas a campanhas eleitorais. Desde que sejam transparentes, que mal há nisso? Condenável, detestável mesmo, é este uso absurdo do dinheiro público em favor de uma candidatura.
Evangélicos
Leio na Folha: “Ontem Padilha usou o horário de almoço para assistir a um culto evangélico no auditório da Saúde. ‘Quem está aqui não é o ministro, é alguém que crê em Deus’, disse a cerca de 60 funcionários do ministério.”
Muito bem! Tem início o ritual de conversão cristão à boca da urna, quando o índice dos que acreditam em Deus no Brasil alcança 110%… Em 2010, Dilma revelou até a sua santa de devoção: a “Nossa Senhora de Forma Geral”, que ela chamou de “deusa”, fundando o cristianismo politeísta. 
Por Reinaldo Azevedo

ZONA FRANCA DO CRACK

Haddad transforma São Paulo em Zona Franca do Crack.

No Coturno
Chapolin Haddad: não contavam com a minha astúcia.

A leniência em relação ao tráfico, a demonização da polícia e a Bolsa Crack começam a dar resultados. São Paulo está virando uma Zona Franca do Crack. 

O Painel da Folha informa que Prefeitura de São Paulo localizou usuários de drogas de outras cidades na cracolândia depois que começou a pagar R$ 15 por dia de trabalho a dependentes. São cerca de 50 pessoas de municípios como Diadema e São José do Rio Preto. Haddad (PT) suspeita que alguns usuários tenham chegado à capital em carros de outras prefeituras. 

É ou não é um legítimo trapalhão?

EMPREITEIRAS COMPANHEIRAS ADORAM DITADURAS

BNDES FINANCIA OBRAS EM DITADURAS ONDE NÃO HÁ FISCALIZAÇÃO

Os recursos do BNDES que financiam obras de empreiteiras brasileiras no exterior não são fiscalizadas no Brasil e nem nos países de destino. Por coincidência ou esperteza, os recursos têm sido oferecido a países subjugados por ditaduras longevas e governos acusados de corrupção, onde não há órgãos de controle. Nesses países, se há licitações públicas, não há imprensa livre que as denunciem, quando fraudadas. 

Empreiteiras brasileiras atuam em países de governos autoritários ou de sob suspeita, como Cuba, Angola, Venezuela etc.

Nos países onde o BNDES financia obras não há órgãos como os brasileiros Tribunal de Contas da União e Ministério Público Federal.

Após ler as notas desta coluna sobre os empréstimos do BNDES, a senadora Ana Amélia (PP-RS) anunciou que vai exigir explicações.


DECEPÇÃO COM BRASIL DA ERA PT

BRASIL É VISTO COMO GRANDE PERDEDOR DE DAVOS, AFIRMA JORNAL

PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA É CRITICADA PELO FINANCIAL TIMES
Por: Rodrigo Vilela

Fórum Econômico MundialUm dos jornais financeiros mais importantes do mundo, o Financial Times, considerou que a participação do Brasil no Fórum Econômico Mundial deixou uma percepção de falta de investimentos em infraestrutura. De acordo com o artigo publicado no jornal, “não é fácil ouvir alguma notícia positiva sobre o país”.
O economista-chefe do Itaú-Unibanco, Ilan Goldfajn, teve uma frase destacada na publicação, “os investidores estão olhando para os países com uma economia sustentável e estável” em seguida completava dizendo que “o Brasil não é”.
O Financial Times ressalta que Dilma inaugurou um estádio para a Copa do Mundo Fifa antes de ir para Davos mas não anda fazendo nada para mudar o estado de espírito pessimista que envolve o Brasil.
Para o jornal, o México ficou em primeiro na lista de participantes do fórum em Davos. O país anunciou a chegada de grandes empresas no país. Nestlé e Pepsico prometem despejar, juntas, US$ 6,3 bilhões em investimentos em solo mexicano. Nigéria, Tanzânia, Quênia e Uganda também foram bem avaliados pelo jornal. O Financial Times conclui: “Brasil é visto como grande perdedor em Davos”.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

BOLSA-EMPREITEIRA


Diário do poder

Em dez anos, cresceram 1185% os financiamentos do BNDES para empreiteiras brasileiras no exterior, escolhidas a dedo e isentas de fiscalização de órgãos de controle. Amiga do ex-presidente Lula, que utiliza seus jatinhos, a baiana Odebrecht faturou 26 dos 48 projetos de infraestrutura na América Latina até 2012. Somente em Angola, a empreiteira teve financiamento do BNDES para 35 grandes projetos.

A ditadura cubana não viu a cor dos US$ 678 milhões (R$ 1,64 bilhões) do BNDES para o Porto de Marial. A grana foi direta para a Odebrecht.

A Camargo Correa tem 7 projetos financiados pelo BNDES em Angola. A Andrade Gutierrez tem 13 e a Queiroz Galvão, 18.

O BNDES financia para as empreiteiras o “envio de bens já existentes ou de serviços” a outro país. Chamam isso de “Exim Pós-Embarque”.

A Odebrecht tem contratos com dinheiro do BNDES em Angola, Peru, Argentina, República Dominicana, Equador, Venezuela e Uruguai.

…a empreiteira é Odebrecht, mas pode chamá-la de OAL (Obrigado, Amigo Lula). Lembra outra baiana, OAS, aquela do amigo sogro ACM.

SENADORA QUER QUE COUTINHO EXPLIQUE INVESTIMENTOS DO BNDES NO EXTERIOR

Por: Naira Trindade

Ana Amelia
Após a denúncia do Diário do Poder/ Coluna Cláudio Humberto da falta de fiscalização nos altos investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no exterior, a senadora Ana Amélia (PP-RS) apresentou requerimento para ouvir o presidente do órgão. O convite foi protocolizado nesta tarde na Câmara dos Deputados.
A Comissão de Assuntos Econômicos ainda não tem uma data definida, mas pretende pedir esclarecimentos a Luciano Coutinho assim que os parlamentares retornarem às atividades. Ana Amélia quer mais transparência, inclusive, nos aos investimentos em projetos como o terminal portuário de Havana, em Cuba.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

SE A POLÍCIA NÃO PODE AGIR...

Black bloc é linchado pelo “povo”

Reinaldo Azevedo


Pois é… Se a Polícia Militar não pode agir porque passa a ser tratada pela imprensa como bandida, a população começa a tomar a tarefa para si. Sim, leitor amigo, esse é o pior dos mundos. Vejam este vídeo, feito pelo Estadão, mas quase clandestino. Sei lá por quê, a página online do jornal decidiu não lhe dar a devida visibilidade. Volto em seguida.
Como se vê, um adepto da tal tática black bloc é descoberto por pessoas que estavam presentes a um show de black music. Na Praça da República. O rapaz é severamente espancado, linchado mesmo. Em sua mochila, a polícia encontrou um estilingue, quatro sacos de bolinhas de gude, um capacete preto, um par de luvas e máscaras. É, como se sabe, o uniforme dos black blocs.
Reitero: numa democracia, as forças de segurança, incluindo as polícias, detêm o monopólio do uso da força. Se, por qualquer razão, o estado se mostra ineficiente para cumprir o seu papel, a sociedade, de forma desorganizada, toma essa tarefa para si. E, aí, meus caros, vira a luta de todos contra todos. A população de São Paulo e de boa parte das grandes cidades brasileiras não suporta mais esses caras.
É claro que não endosso a selvageria. Mas pergunto: não é exatamente essa a linguagem dos black blocs? A do confronto? A da violência? Se os seguranças não tiram aquele infeliz de lá, é evidente que ele teria morrido. A irresponsabilidade de certas áreas do Poder Público, da imprensa, do Ministério Público e da Defensoria acabará produzindo cadáveres.
Assim não, senhor William Santiago
E cumpre censurar também severamente a fala do sr. William Santiago, o tal que, sobre o palco, afirma:
“Nós demoramos muito para ter esse espaço; um espaço nosso, da black music, dos nossos afrodescendentes. Se eles ciscarem por aqui, vamos dar porrada neles. Vamos dar porrada. Eles não entram mais aqui”.
É evidente que o caminho não é esse. É evidente que não é com o estímulo à violência e à pancadaria que as coisas se resolvem. E agora uma questão que diz respeito ao jornalismo.
Jornal Nacional?
Um vídeo como esse merece ou não ir para o Jornal Nacional? Alguém dirá, cheio de prudência: “Melhor não! Pode incentivar a população a quebrar esses caras”. Entendo. Mas tenho de perguntar: quando as TVs — não só a Globo — cobrem muitas vezes ao vivo os atos terroristas desses vândalos, dando-lhes visibilidade, não estaria contribuindo para lhes conferir uma importância política que não têm? É uma questão a ser pensada. Tudo o que eles querem é um “assinatura” na baderna.
Escrevi aqui no dia 23 para protesto de alguns: “A população de São Paulo — ESPECIALMENTE OS MAIS POBRES — gosta é de ordem e de polícia cumprindo a sua função. Quem gosta de bagunça é subintelectual do miolo mole, militantes de esquerda e, infelizmente, alguns coleguinhas.”
Muita gente protestou. Nesse mesmo texto, aconselhei:“As redações deveriam enviar seus repórteres para fazer um treinamento intensivo com o “povo” — mas povo mesmo, de verdade, o que exclui as entidades e ONGs de militantes usurpadores, que pretendem falar em seu lugar.”

Brasil é o único dos Brics que perdeu investimentos


País mostrou retração de 3,9% no investimento estrangeiro direto em relação a 2012; no contexto regional, Mercosul foi o único bloco que perdeu capital

Dilma Rousseff: políticas protecionistas impactaram investimento (Ueslei Marcelino/Reuters)

O investimento estrangeiro direto (IED) caiu 3,9% no Brasil em 2013, para 63 bilhões de dólares, informou um relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) divulgado nesta terça-feira. O resultado brasileiro é o único negativo entre os países dos Brics (bloco integrado também por Rússia, Índia, China e África do Sul). Contudo, graças aos investimentos em território chinês e russo, o IED do bloco alcançou 322 bilhões de dólares, alta de 21% em relação a 2012.

O governo da presidente Dilma Rousseff usou o pretexto de fomentar o investimento estrangeiro direto para justificar muitas de suas políticas protecionistas no país. Esse tipo de aporte é considerado capital “de qualidade”, que consiste em injeções diretas no setor produtivo — e não no mercado financeiro, quando é considerado capital especulativo. O aumento de impostos sobre o investimento estrangeiro em títulos de renda fixa, por exemplo, foi uma das medidas criadas pelo Ministério da Fazenda para espantar os especuladores, em meados de 2011. Com a disparada do dólar ocorrida no último ano, muitas das medidas foram desfeitas. Mas a artilharia do governo acertou alvo duplo: colocou para fora especuladores e, também, os ‘bons’ investidores.

Leia também:
FT diz que Brasil perdeu cerca de US$ 284 bi em investimentos em três anos
Brasil perde espaço e está em 4º lugar em ranking de planos de negócios
Bancos preveem desaceleração dos investimentos no Brasil em 2014
(...)

EM 2014, VOTE EM UM PRESIDENTE PARA O BRASIL

Pergunta que não quer calar.

No Coturno


O que Dilma foi fazer em Davos? Todos respondem: buscar investimentos estrangeiros para o Brasil. 

E o que Dilma foi fazer em Havana? 

Inaugurar um moderníssimo porto pago com o dinheiro dos brasileiros, em investimento que, só agora se sabe, deverá ultrapassar os R$ 2,4 bilhões. 

Aí o investidor estrangeiro pergunta: se a Dilma, em vez de aplicar o dinheiro do BNDES nos sucateados portos brasileiros, acha melhor investir em Havana, por que eu deveria investir no Brasil? 

É a pergunta que não quer calar.

NINGUÉM FISCALIZA FINANCIAMENTO DO BNDES DESDE A POSSE DE LULA


BANCO FINANCIA OBRAS COMO ESTE PORTO EM CUBA LONGE DO TCU, MPF, CGU…


Obras bancadas pelo BNDES no exterior não são fiscalizadas pelo Tribunal de Contas da União, Ministério Público Federal ou qualquer órgão de controle. É o caso do financiamento de US$ 684 milhões do Porto Muriel, em Cuba. A condição do BNDES sempre é a mesma, em países latino-americanos ou africanos: entregar a obra a empreiteira brasileira, cuja escolha não tem licitação, nem auditorias. Dilma ontem anunciou mais US$ 360 milhões para bancar o aeroporto de Havana.
“Não há nem projeto”, diz o BNDES, surpreso com os US$ 360 milhões para Cuba. Mas já há empreiteira, que soprou o valor no ouvido certo.
Só em 2012, US$ 2,17 bilhões do BNDES foram pagos a empreiteiras brasileiras no exterior. Em 2013, até setembro, foram US$ 1,37 bilhão. 
Os contratos do BNDES no exterior são “secretos”: o teor dos contratos do porto de Mariel, por exemplo, somente será conhecido em 2027.

A fórmula “engenhosa”, de tirar montanhas de dinheiro do Tesouro sem licitação, sem controle e sem fiscalização, foi criada no governo Lula.



OLHO ROXO DE DILMA GERA SUSPEITAS DE RETOQUE ESTÉTICO OU...

DILMA É PRATICAMENTE CARREGADA POR UM MEMBRO DA COMITIVA
A IMAGEM SUGERE QUE DILMA PASSOU DA CONTA


Dilma Acabada

Rodrigo Vilela

Que simpatia e sorriso não é o forte da nossa presidenta toda a nação já sabe. O que ninguém conseguiu explicar até agora é a aparência e a cara de poucos amigos de Dilma Rousseff enquanto curtia seu “pit stop” em Portugal.
Com nítida falta de vaidade e aparentando cansaço, alguns estão se perguntando se está tudo bem com a saúde da presidenta. A expressão abatida e manchas roxeadas em evidência lembram, também, casos de procedimento estético. A assessoria de Dilma alega insistentemente que “a parada foi técnica”.
A pergunta que não quer calar e está causando burburinho no Planalto Central é: Seria mais fácil maquiar o superávit do governo do que dar uma “melhorada” no rosto da presidenta?

OPOSIÇÃO CRITICA GASTOS ‘NABABESCOS’ DE DILMA EM VIAGEM

À SAÍDA DE RESTAURANTE, ASSESSOR DE DILMA LEVA TRÊS GARRAFAS DE VINHO

Por: Naira Trindade

vinho na bagagem

O presidente regional do PSDB em São Paulo, o deputado federal Duarte Nogueira, criticou a boa vida da  presidente Dilma Rousseff em se hospedar em um dos mais luxuosos hotéis de Lisboa, torrando R$ 71 mil. Só a diária de Dilma no hotel Ritz custou R$ 26 mil. “Há aí pelo menos dois aspectos envolvidos: falta de transparência da Presidência da República que não comunicou que haveria essa escala em Lisboa e gastos nababescos [luxuosos e pomposos] que atingem frontalmente a população”, disse.
A passagem de Dilma por Portugal, vindo de Davos, na Suíça, onde participou do Fórum Econômico Mundial, segundo a imprensa não estava na agenda oficial divulgada inicialmente. Ela deixou a capital portuguesa na manhã de domingo (26). Ela seguiu para Cuba, onde inaugura um porto e participa da II Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
Duarte Nogueira ressaltou que o papel da oposição é fiscalizar e que o tema será novamente colocado em pauta na próxima semana quando o congresso retoma suas atividades legislativas. “Quem perde a eleição [como no caso do PSDB na disputa pela Presidência da República] fiscaliza. É o papel de defesa da sociedade”, destacou.
O jornal Expresso, o mais influente de Portugal, divulgou em seu sites fotografias que flagram a saída da comitiva presidencial do restaurante Eleven, um dos mais caros restaurantes da Europa. Dilma se aproxima de um carro ao lado do chefe de sua segurança, do embaixador do Brasil em Lisboa, Mário Vilalva, da ministra Helena Chagas (Comunicação Social) e de um assessor, provável ajudante de ordens presidencial, levando uma sacola com pelo mens três garrafas de vinho.