As escolhas de Dilma: um aloprado, um réu em processo na Justiça e um investigado por impobridade administrativa.
E, por último (por enquanto), um ministro que vai comandar verba de quase DOIS BILHÕES para comprar a mídia e financiar "BLOGS SUJOS". Confiram:
A presidente Dilma Rousseff incluiu na reforma ministerial a Secom (Secretaria de Comunicação Social), uma das pastas mais importantes em ano eleitoral, responsável por toda a liberação de verbas publicitárias do governo.
A terceira grande troca de comando no time de Dilma começou a ser deflagrada ontem com a oficialização das mudanças em três ministérios-chave: Aloizio Mercadante, Arthur Chioro e José Henrique Paim assumirão, respectivamente, Casa Civil, Saúde e Educação. Na Secom, a mudança, adiantada ontem pela coluna Painel, da Folha, ocorrerá semana que vem. O porta-voz Thomas Traumann, 46, substituirá Helena Chagas, 52.
A presidente optou por nomear um "operador" de mídia que, na definição de pessoas próximas a Dilma, trata-se de alguém que, de um lado, estreite a relação do Planalto com a chamada grande imprensa e, de outro, contemple mais órgãos regionais de comunicação na divisão do bolo publicitário oficial.
O PT, que defendia a substituição desde 2012, guarda ainda outra expectativa: um realinhamento editorial na definição dos patrocínios federais.
O desejo é que o ministério contemple mais os veículos alinhados à defesa da administração petista.
A mudança também é uma vitória do ex-ministro Franklin Martins, que trabalhou na pasta na gestão Lula e vem ganhando poderes junto a Dilma desde os protestos de junho do ano passado. Helena e Franklin não se davam bem nos últimos tempos devido a diferenças de visões e, com Traumann, o ex-ministro passa a ter mais influência no governo.
O poder de fogo da Secom não é desprezível: ela gerencia e monitora a execução de cerca de R$ 1,9 bilhão do Executivo e de estatais. No dia a dia, comanda as assessorias de imprensa dos demais 38 ministérios e estatais. A pasta tem autonomia para convocar redes obrigatórias e contratar as agências de publicidade em campanhas institucionais do governo.
Interlocutores presidenciais relataram que Helena só teve certeza de sua saída após a leitura da Folha ontem. Auxiliares da ministra dizem, porém, que foi ela quem pediu demissão e que o desligamento foi precipitado pelo vazamento da informação. Os dois lados procuraram desvincular a troca na pasta da polêmica envolvendo a sigilosa parada de Dilma em Lisboa no sábado passado, quando o governo foi acusado de falta de transparência.
Traumann teve rápida ascensão no Planalto. Em 2011, fora convidado a ficar após a queda do chefe, Antonio Palocci, da Casa Civil. Aos poucos, ganhou confiança de Dilma. De assessor, tornou-se porta-voz e, agora, ministro. Ele e Helena Chagas jamais foram próximos.
A mudança também é uma vitória do ex-ministro Franklin Martins, que trabalhou na pasta na gestão Lula e vem ganhando poderes junto a Dilma desde os protestos de junho do ano passado. Helena e Franklin não se davam bem nos últimos tempos devido a diferenças de visões e, com Traumann, o ex-ministro passa a ter mais influência no governo.
O poder de fogo da Secom não é desprezível: ela gerencia e monitora a execução de cerca de R$ 1,9 bilhão do Executivo e de estatais. No dia a dia, comanda as assessorias de imprensa dos demais 38 ministérios e estatais. A pasta tem autonomia para convocar redes obrigatórias e contratar as agências de publicidade em campanhas institucionais do governo.
Interlocutores presidenciais relataram que Helena só teve certeza de sua saída após a leitura da Folha ontem. Auxiliares da ministra dizem, porém, que foi ela quem pediu demissão e que o desligamento foi precipitado pelo vazamento da informação. Os dois lados procuraram desvincular a troca na pasta da polêmica envolvendo a sigilosa parada de Dilma em Lisboa no sábado passado, quando o governo foi acusado de falta de transparência.
Traumann teve rápida ascensão no Planalto. Em 2011, fora convidado a ficar após a queda do chefe, Antonio Palocci, da Casa Civil. Aos poucos, ganhou confiança de Dilma. De assessor, tornou-se porta-voz e, agora, ministro. Ele e Helena Chagas jamais foram próximos.
( Folha de São Paulo)