Vejam quem são os novos opressores do Brasil segundo o onguismo milionário e vigarista — com o aplauso do governo!
Por Reinaldo Azevedo
Perto de 6 mil pessoas serão expulsas de uma área considerada pela Funai como pertencente aos índios awá-guajá. Pois é… Consta que “awá” quer dizer “gente, pessoa”. Os agricultores pobres que não têm para onde ir, má sorte deles, não são “awás”, entendem? Não são gente, não são pessoas. Vejam este vídeo. Eis os pobres coitados que estão sendo tratados como “intrusos” pelas joint ventures que hoje unem ONGs, jornalistas e farto financiamento internacional. Volto em seguida.
Voltei
O juiz federal José Carlos do Vale Madeira resolveu agir com um pouco de bom senso ao menos, depois de ter decidido expulsar os não índios da área, e determinou que o governo dê garantias de que eles serão realmente reassentados pelo Incra. Segundo o juiz, o governo tem até o dia 27 para definir onde as famílias serão alojadas. A decisão foi comunicada ao Incra, ao Ministério do Desenvolvimento Agrário é à Secretaria-Geral da Presidência. Todos esses entes integram o grupo de trabalho que trata da tal “desintrusão”, essa palavrinha absurda.
O juiz federal José Carlos do Vale Madeira resolveu agir com um pouco de bom senso ao menos, depois de ter decidido expulsar os não índios da área, e determinou que o governo dê garantias de que eles serão realmente reassentados pelo Incra. Segundo o juiz, o governo tem até o dia 27 para definir onde as famílias serão alojadas. A decisão foi comunicada ao Incra, ao Ministério do Desenvolvimento Agrário é à Secretaria-Geral da Presidência. Todos esses entes integram o grupo de trabalho que trata da tal “desintrusão”, essa palavrinha absurda.
Quem protestou em defesa dos pobres coitados que estavam sendo jogados ao relento não foi a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, mas a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA) — vejam lá no alto as expressões do “agronegócio” que estão levando um pé do traseiro…
Segundo Paulo Maldos, braço-direito de Gilberto Carvalho, que só tem braços esquerdos, aquela gente estava lá para plantar maconha e extrair madeira. Depois ele se desculpou. Dadas as bobagens que costuma dizer e sua trajetória, foi desculpa da boca pra fora. Os moradores, como se vê, já começaram a ser notificados. Tão logo recebam o papel, têm 40 dias para deixar a área por livre e espontânea vontade. Ou é isso, ou saem debaixo de metralhadora…
Leio no site http: Questão Indígena:
“A região compreende os municípios de Centro Novo do Maranhão, Governador Newton Bello, Zé Doca e São João do Caru. Madeira teme que o Incra não consiga cumprir a decisão judicial no que diz respeito ao reassentamento dos pequenos produtores. Na semana passada, o Incra criou grupo de trabalho para dialogar com sindicatos de trabalhadores rurais sobre o andamento do processo”.
“A região compreende os municípios de Centro Novo do Maranhão, Governador Newton Bello, Zé Doca e São João do Caru. Madeira teme que o Incra não consiga cumprir a decisão judicial no que diz respeito ao reassentamento dos pequenos produtores. Na semana passada, o Incra criou grupo de trabalho para dialogar com sindicatos de trabalhadores rurais sobre o andamento do processo”.
Nunca é demais lembrar: o país tem quase 14% do seu território ocupado por reservas indígenas — boa parte delas, como todo mundo sabe, infiltrada pelo garimpo e pela exploração ilegal de madeira. Se for com a concordância dos índios, aí o governo faz vista grossa. Como fazia no Amazonas, onde os tenharins resolveram ganhar dinheiro cobrando pedágio na Transamazônica, uma estrada federal.
Voltem lá ao vídeo. Vejam aqueles rostos. Há quem queira nos convencer de que eles são os novos opressores do Brasil.
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