Senador quer que ministro diga para onde vai a verba da publicidade oficial
Aloysio Nunes Ferreira, líder do PSDB no Senado, quer saber para onde vai a verba de publicidade oficial. Ele protocolou na Secretaria Geral da Mesa um requerimento pedindo que o novo ministro da Comunicação Social, Thomas Traumann, forneça informações detalhadas a respeito: nome da empresa, nome-fantasia, CNPJ etc.
Afirmou o senador:
“Criou-se um Brasil da publicidade que é diferente do Brasil real. E isso sustentado a peso de ouro numa campanha eleitoral mal disfarçada, visando a perpetuação do PT no governo. A minha preocupação hoje é também especialmente voltada para aqueles veículos de comunicação que são descaradamente patrocinados pelo governo, por empresas estatais, por órgãos da administração direta, cuja a função é repercutir a mensagem política do PT, especialmente na difamação daqueles que se opõem ao atual governo”.
“Criou-se um Brasil da publicidade que é diferente do Brasil real. E isso sustentado a peso de ouro numa campanha eleitoral mal disfarçada, visando a perpetuação do PT no governo. A minha preocupação hoje é também especialmente voltada para aqueles veículos de comunicação que são descaradamente patrocinados pelo governo, por empresas estatais, por órgãos da administração direta, cuja a função é repercutir a mensagem política do PT, especialmente na difamação daqueles que se opõem ao atual governo”.
Nunes lembrou que, quando a presidente Dilma substituiu Helena Chagas por Thomas Traumann na Secretaria de Comunicação (Secom), que cuida da área, Helena escreveu no Facebook que “dinheiro de publicidade não pode ser uma ação entre amigos”.
A então ministra sofreu um intenso bombardeio dos blogs sujos e dos veículos oficialistas, que cobravam mais verba oficial de publicidade. O formulador da estratégia de encher essa turma de dinheiro está de volta ao centro do palco: Franklin Martins. Ele vai comandar a área de comunicação da campanha de Dilma à reeleição e, consta, voltou a dar as cartas na Secom. Se o Bloco dos Sujos se limitasse a puxar o saco do poder, vá lá… Já seria detestável, mas menos doloso.
Ocorre que verdadeiros centros de difamação são financiados com dinheiro que é de todos os brasileiros — também daqueles que não votam no PT.
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