domingo, 16 de fevereiro de 2014

PROGRAMA MAL FEITO. RESULTADO: BOLSISTAS RECUSADOS EM UNIVERSIDADES NO EXTERIOR

Ciência sem Fronteiras vira o pior e mais caro curso de inglês do mundo! Brasileiros não são aceitos nas faculdades lá fora porque não dominam o idioma. Foram torrados R$ 3 bi e querem mais R$ 900 milhões para evitar "desgaste político".

No Coturno

Na foto, o lançamento do programa. Palmas para os gênios sem fronteiras do PT. Essa gente, em mais quatro anos, acaba com o Brasil.

Em 27 de julho de 2011, um dia depois que Dilma e Mercadante lançavam o Programa Ciência sem Fronteiras, este blog publicava um post intitulado Demagogia sem Fronteiras. Clique aqui para ler. Nele, entre outras coisas afirmávamos:

Mais um detalhe sobre o incompreensível programa de bolsas da dupla Dilma-Mercadante. As bolsas serão oferecidas por mérito, levando-se em consideração a nota do ENEM. Não, inglês não é parâmetro, pois até mesmo o Joel Santana fala, lembram? Quem é mesmo este Mister Toefl que quer se meter no meu the book is on the table? Como o programa terá nove meses de duração, não há tempo suficientes para quem não fala inglês aprender o idioma para uma mínima performance acadêmica.

Dito e feito! Hoje a Folha de São Paulo publica a seguinte matéria:

O governo federal cogita manter no exterior bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras que ainda não cumpriram os requisitos de fluência em inglês para cursar uma universidade. O objetivo é evitar um potencial "desgaste político" que o retorno antecipado ao Brasil poderia causar. A preocupação foi levantada pelo secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Paulo Speller, e apoiada por um representante da Casa Civil na 10ª reunião do comitê executivo do programa, realizada em 27 de janeiro, em Brasília. A Folha teve acesso à ata da reunião.

O problema acontece com os bolsistas que haviam sido selecionados para estudar predominantemente em Portugal, país que no ano passado foi excluído do programa porque, segundo o MEC, um de seus objetivos é "permitir que o estudante possa dominar uma segunda língua". Eles puderam optar por participar do programa em outros países e, agora, enfrentam dificuldades com a fluência em inglês.

Atualmente, 2.449 de 9.114 alunos realocados não têm aceite garantido em uma universidade e precisam de curso de idiomas adicional. Essa parcela com dificuldades está nos EUA, no Canadá, na Austrália e na Irlanda. Somente nos EUA, principal país de destino, 43% desses bolsistas realocados precisam do curso linguístico adicional e não têm aceite garantido na universidade.
(...)

Nenhum comentário:

Postar um comentário