sábado, 15 de março de 2014

DILMA OFENDE POVO POBRE DE TOCANTINS

A ofensa imperdoável de Dilma contra os pobres.

No Coturno




Moradores do Minha Casa, Minha Vida Vila Azul, em Araguaína, Tocantins. Esta é a gente que nunca "ralou" segundo Dilma Rousseff. Prometeram a eles escola, unidade de saúde, posto policial. Nada disso foi cumprido. Por isso, foram protestar contra a presidente, que respondeu dizendo que eles "nasceram em berço esplêndido".

Ontem, em Araguaína, estado do Tocantins, um dos menores colégios eleitorais do país, Dilma Rousseff, irritada com um coro de vaias, atacou os manifestantes, dizendo que eles "nunca ralaram". Não eram militantes partidários. Eram moradores de um outro conjunto habitacional do Minha Casa, Minha Vida que protestavam em razão das péssimas condições das suas humildes moradias, confrontadas com as novas casas que estavam sendo entregues, equipadas, inclusive, com placas de energia solar.

Os moradores do Vila Azul receberam casas sem cerâmica. A construção é de qualidade inferior. A Justiça investiga claras evidências de superfaturamento. Por falta de um posto de saúde, os moradores, para serem atendidos, precisam voltar às unidades de atendimento onde estavam cadastrados antes de se mudarem, muitas vezes localizadas a dezenas de quilômetros de distância. São mais de 1.000 famílias. Um bairro com mais de 5.000 pessoas.

Os que "nunca ralaram", segundo Dilma, pagam uma prestação maior pelas suas casas, mesmo que elas sejam de um padrão muito inferior. Pagam 10% do salário mínimo. Os moradores do conjunto habitacional entregue ontem pagarão apenas 5%. Tinham todo o direito de protestar. Bastaria que Dilma Rousseff, em vez de ofender os pobres moradores, determinasse, naquele momento, ao presidente da Caixa e ao Ministro das Cidades, presentes no evento, que a situação fosse imediatamente resolvida. Que aos iguais fosse dado tratamento igualitário.

Assista às vaias diretas para Dilma e a sua ofensa ao povo presente. A partir dos 3 minutos e meio.

Dilma Rousseff cunhou uma frase que mostra muito bem a sua índole.
O que existe por trás da blindagem do marketing. Uma frase do mesmo nível do "relaxa e goza" de Marta Suplicy. Ou do "estupra, mas não mata" de Paulo Maluf.

Ficará na sua biografia o ataque feito aos pobres, num evento em benefício de gente pobre, por não aceitar uma justa e democrática manifestação popular. 

Aquela gente humilde que ali estava "rala" muito. Vem "ralando" a vida inteira. Aqueles brasileiros pobres, em busca dos seus direitos, não mereciam uma ofensa tão desumana e tão cruel da Presidente da República.

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