quinta-feira, 6 de março de 2014

TÃO GRAVE QUANTO O TRÁFICO HUMANO É O TRÁFICO DE CONSCIÊNCIAS

Geralmente evito ler certas páginas da internet porque sei que o aborrecimento é garantido. É o caso das análises políticas da CNBB, que contrariam completamente os ensinamentos de Jesus. Imagino o que incutem na cabeça do povão Brasil afora.

É preocupante imaginar que tem gente que vai aproveitar a campanha da fraternidade para envenenar muitos trabalhadores e praticamente forçar que denunciem seus patrões por supostas condições análogas à escravidão para que se desapropriem terras de quem produz. Isso faz parte do projeto do partido que desgoverna o Brasil. 

Alguém duvida que isso vá acontecer? Esqueceram o PNDH3?

Peço perdão aos brasileiros bonzinhos, mas não dá pra enfiar a cabeça na terra feito avestruz e deixar passar em branco o que é uma afronta aos valores cristãos.



A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) abriu oficialmente a Campanha da Fraternidade de 2014 nesta Quarta-feira de Cinzas, dia 5 de março, em sua sede em Brasília (DF). Este ano, a campanha aborda o tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e o lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1).

Será que o programa "Mais Médicos" será contestado pela Igreja Católica?
Se depender da mensagem do Papa Francisco, trata-se de tráfico humano!
Leia aqui.

Na página oficial da CNBB, até agora não se encontra uma palavra sequer de apoio a esses trabalhadores que estão sendo explorados pelo desgoverno no Brasil.
A única menção a fatos políticos nos documentos publicados no site da instituição traz conteúdo nada animador, principalmente o que trata do mensalão. 
Leiam trecho abaixo:

Ação penal 470 contribuiu ao bem comum da res publica?

Com a prisão de alguns dos atores da ação penal 470, principalmente os três líderes do Partido dos Trabalhadores, voltou à tona o julgamento “político” do “mensalão”. Na Análise de Conjuntura de outubro de 2012, se disse que foram julgados, ao mesmo tempo, políticos, um partido político, o sistema político brasileiro e que, por isso, o julgamento não foi só penal, mas também político onde há lugar para convicções, mesmo justas, mas nem sempre congruentes com os fatos incriminados.

Jurista eminente criticou a teoria do “domínio de fato” por criar uma insegurança jurídica sacrificando o “in dúbio pro réu”. A maior acusação julgada foi formação de quadrilha que serviu de matriz para deduzir e interpretar as ações dos réus. Houve muitas deduções para fundamentar votos, cada juiz escolhendo entre os depoimentos para dar sua sentença. Tudo isso com o objetivo, declarado por um dos juízes, do julgamento funcionar como “um freio de arrumação” na política brasileira. A Corte Suprema condenou os réus a duras penas por causa da motivação política atribuída aos criminosos.

Tanto a oposição como a situação politizou também o processo, ao ponto de converter a disputa política em guerra. O processo foi utilizado como instrumento de guerra onde se enfrentam inimigos, e não mais adversários no campo político de uma democracia sadia. Quem acreditava na culpa continuou acreditando.

Quem considerava o processo um ajuste de contas, ficou convencido de uma parodia de justiça. Como o debate político cedeu lugar ao ódio, as posições políticas perdem objetividade e se criou um descompasso entre governistas e oposição. Por um lado, a oposição gritou por condenações na expectativa de ganhos políticos e eleitorais e, por outro lado, o Partido dos Trabalhadores, numa atitude defensiva, não analisou porque o partido, que clamou tanto pela ética na política, se rendeu às velhas práticas políticas.

O julgamento do “mensalão” foi uma oportunidade para a mídia, que tem uma situação de oligopólio, manifestar raiva e ódio contra o Partido dos Trabalhadores porque este chegou à presidência. Não perdoaram a vitória eleitoral do PT e politizaram também o processo em vez de contribuir e fomentar uma ampla reforma política tão necessária e desejada pelas opiniões públicas diversas.

Como disse um comentarista, o julgamento que poderia ter sido exemplar, parece trazer poucos resultados. Não contribuiu a uma ampla reforma política necessária para a condução do país pelo bem das Instituições da República, nem chegou a questionar o modo de financiamento dos partidos. Parece que não trouxe efeito nenhum para o bem comum da res publica.
*
Essa postura infeliz da CNBB não é de hoje. Acompanho suas publicações há anos e sempre foi assim, apesar de mensalão, Erenice 6%, farra com cartões corporativos, dossiês, desvios, superfaturamentos, Rose do Lula, e mais um número interminável de escândalos.
Quem quiser conferir, leiam POSTAGEM e acessem os links.

Nenhum comentário:

Postar um comentário