Publicado na coluna de Carlos Brickmann
O presidente do Judiciário, um dos três Poderes da República, é visto na rua por um militante petista assalariado (é funcionário do gabinete da deputada federal Erika Kokay, PT de Brasília, e recebe do Tesouro R$ 4.800 mensais). O militante chama amigos para vaiar o ministro, a quem não perdoa por ter votado pela condenação de réus do Mensalão, especialmente José Dirceu. Em seguida, o grupo decide perseguir o ministro Joaquim Barbosa e ─ na expressão que usaram ─ “botá-lo pra correr”. Gravam as imagens do que consideram uma extraordinária façanha e a colocam no YouTube.
Se isso não é uma tentativa fascista de intimidar adversários pela força, de que é que se trata?
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