VARGAS FEZ LOBBY ATÉ PARA AGÊNCIAS DE PROPAGANDA
Os negócios do deputado André Vargas (PT-PR) não se limitam a venda de remédios para o Ministério da Saúde, a serviço do doleiro Alberto Youssef. O vice-presidente da Câmara também é apontado como padrinho da agência de publicidade Borghi/Lowe, que divide com outras três a conta de R$ 220 milhões da propaganda do Ministério da Saúde, além de partilhar a conta anual de R$ 400 milhões da Caixa.
A agência Borghi/Lowe em Brasília é dirigida pelo paranaense Ricardo Hoffmann, muito ligado ao deputado André Vargas.
Na Caixa, André Vargas influiu também na escolha da agência Heads, paranaense como ele. E Clauir Santos, o chefe de Marketing da CEF.
A Polícia Federal acredita que os amigos paranaenses André Vargas e Youssef são também sócios, compartilhando jatinho e outras benesses.
Vargas interferiu para o Ministério da Saúde adquirir R$ 150 milhões em remédios do laboratório Labogen Química Fina e Biotecnologia.
Considerado um dos maiores atores do mercado ilegal de compra e venda de dólares do país, Alberto Youssef – preso novamente há dias na Operação Lava Jato – deve depor nas próximas semanas na Justiça Federal do Paraná sobre escândalo de 2003 envolvendo a Copel – Companhia Paranaense de Energia e a Olvepar Indústria e Comércio S.A. As oitivas estão marcadas para 14, 17 e 21 de abril, em Curitiba.
A Justiça Federal apura desvio de R$10 bilhões envolvendo cessão de créditos tributários e transferência ilegal de dinheiro ao exterior.
Youssef foi preso pela PF sob suspeita de comandar esquema ilícito no Ministério da Saúde e de pagar propina a dirigentes da Petrobras.
Leia na Coluna Cláudio Humberto.
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