Falha manobra do governo para colocar Argello no TCU
O senador sem voto Gim Argello quer ser ministro do TCU (Moreira Mariz/Agência Senado)
Sob protestos de servidores do tribunal, que acusam Argello de não ter boa reputação para ocupar um lugar na Corte, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou que o processo de indicação do parlamentar seria apreciado em regime de urgência. Mas um pedido de verificação de quórum derrubou a estratégia governista: por 25 votos a 24, a urgência na indicação foi rejeitada. Com isso, Argello terá de enfrentar o trâmite normal para indicações, sendo sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e submetido ao aval do plenário.
A manobra para evitar a sabatina tinha um objetivo claro: Argello responde a diversos processos no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeitas de crime contra a Lei de Licitações, crime eleitoral, peculato, crime contra a administração pública, corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Ele chegou ao Senado como suplente e assumiu a vaga de Joaquim Roriz, que renunciou para fugir da cassação.
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